sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gatos et Arte

Prezados leitores,

Meus queridos alunos, via de regra, se embananam um pouco quando precisam criar sem a presença de um computador. O fato é compreensível pela crescente dependência dessa maravilhosa ferramenta, que tanto nos proporciona em termos de produção de sonhos.

Mas ao contrário do que possa parecer, este post não vem tecer odes ao não-uso do micro. Ao contrário, pois bem sei que um programa gráfico, habilidade e criatividade podem produzir coisas mirabolantes. Vide o filme Avatar...

O cerne aqui é conseguir entender que antes das máscaras, filtros e quetais está o uso da inteligência e do planejamento. Assim é que se produz inovações.

As imagens a seguir, aparentemente, são maquiagens feitas na pelagem de gatos a um custo de 21 mil euros por algo que dura apenas 3 meses.













quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Extra! Google Energy!

O monstrinho está crescendo cada vez mais. Leiam só essa matéria sobre a nova vertente da Google, no ramo de energia elétrica, e pense a respeito do que vimos nos vídeos do Projeto Prometheus...

Google é autorizado a comprar e vender energia nos EUA
Empresa cria subsidiária Google Energy para cuidar dos negócios e pretende conseguir energia limpa e renovável para suas operações

O Google recebeu aprovação para comprar e vender energia no mercado norte-americano, aumentando as opções de fornecimento energético para suas operações e abrindo portas para uma entrada no negócio de troca de energia.

A autorização foi pedida em dezembro, a partir de uma subsidiária chamada Google Energy, e a Comissão Reguladora Federal de Energia dos Estados Unidos (FERC) aprovou o pedido no dia 18/2, garantindo ao Google o direito de vender e comprar o recurso.“Fizemos o pedido e agora temos mais flexibilidade para procurar energia para as operações do Google, incluindo data centers”, disse a representante da empresa, Niki Fenwick, via e-mail.

Os data centers são os principais consumidores de energia e o Google opera diversos deles ao redor do mundo – a empresa não especificou quantos. Isso faz garantir um fornecimento estável de energia a preços acessíveis, o que é fundamental para gerir o seu negócio.O Google disse que se comprometeu a usar energia renovável, como solar e eólica, sempre que possível. Em janeiro, a empresa declarou ao jornal The Wall Street Journal que a aprovação da FERC permitira uma aproximação de produtores de energia renovável para comprar energia diretamente para suas operações.

A autorização também aumenta a possibilidade do Google começar a comprar e vender energia como um negócio. A solicitação informava que o Google Energy funcionaria “como uma empresa de mercado, comprando eletricidade e revendendo.”

Vamos caminhando e observando a evolução das alas e das alegorias...

A arte de John Pugh


A postagem de hoje é dedicada aos meus alunos de Desenho de Observação e Volume, para que sirva como incentivo não só à nobre arte do desenho e da pintura, mas principalmente para despertar e valorizar a criatividade e a inovação.

O artista acima é John Pugh, que pinta murais tridimensionais em fachadas e laterais de edifícios, produzindo efeitos fantásticos e muitas vezes inacreditáveis. Preparem-se para se deslumbrar!

Ele é um artista californiano especialista em uma técnica chamada trompe l'oeil, que traduzindo seria algo como "enganar os olhos". As imagens abaixo não foram modificadas, são fotos reais do trabalho dele.

Esse aí está em Los Gatos, California. Até a mulher espiando a pintura faz parte do mural.

Taylor Hall, California State University. As colunas de estilo Dórico são apenas tinta na parede.




Honolulu, Hawai. Esse mural precisou de 2 meses de estudo no estúdio e mais 6 meses de execução com a ajuda de outros 11 artistas. Retratada está a Rainha Liliuokalani, última monarca das Ilhas Hawaianas.




San Jose, California. Esse mural, na parede lateral de um Cafe, intitula-se "Arte Imitando Vida Imitando Arte Imitando Vida". A única cliente não vai embora quando o Café fecha de noite, pois também faz parte do mural.



Santa Cruz, California. O cara admirando a pintura também é parte do mural.



Twenty-nine Palms, California. Em um mural "inacabado", John Pugh faz um auto-retrato de seu trabalho. Repare no touro e no urubú pousado à esquerda - tudo apenas pintado na parede.

E aí, galera? Vamos desenhar e inovar?




quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Série Especial - A Dimensão Humana (2): O Fantástico chegou atrasado!

Desde o final de 2009 tenho conversado com o meu pai, atualmente com 73 anos de orbe, sobre os noticiários em geral. Aponto para ele (como faço com os meus alunos) as diferenças entre a linguagem da Globo, canal de tv gratuita, disponível para a população (ou será para o populacho?) e a Globo News, canal de tv por assinatura, que atinge camadas mais abastadas e menos abestadas.

Dentre os itens que costumo destacar, está o tom. Não o Jobim, gênio inconteste, mas aquele referente aos sons, seja da locução, vinhetas ou músicas incidentais. O "tom da Globo" é muito mais alto do que o da Globo News. Observem atentamente e comprovem. É tudo cornetada, fanfarra, num ritmo que excita, que faz todo mundo ficar ligado. Vejam as vinhetas do Jornal Nacional, do Jornal Hoje, do Jornal da Globo, Video Show... até o Programa do Jô, bem mais refinado, tem essa cornetada alta.

Já a Globo News é mais serena e passa uma sensação de requinte e de sofisticação, que se traduz numa percepção de aprofundamento da qualidade da informação (mesmo quando isso não ocorre) se compararmos com a linguagem da "matriz". Até os apresentadores de um canal quando atuam em outro, mudam um pouco o estilo.

Mas qual a razão de termos violinos de um lado e ziriguidum do outro?

Se você, designer em formação, observar com atenção o mundo ao seu redor (no qual você irá interagir através de seus projetos) perceberá que pessoas de camadas sociais mais próximas da base da pirâmide são, em sua maioria, menos desenvolvidas em termos de "sensibilidade" (nesse caso, a auditiva, mas o exemplo é extensível para os demais sentidos). Gostam mais de batucada do que do som de uma harpa ou de um violino.

Com isso, o canal líder de audiência se adapta a (e manipula) essa realidade e cria padrões inferiores onde acabam aprisionando as mentalidades de seus telespectadores, ao oferecer apenas lixo, desgraças e futilidades.

E ainda dizem que é isso que o telespectador quer ver...

Não pensem que tais atitudes são intempestivas ou por falta de profissionais que possam oferecer produtos de maior qualidade. Nada disso. Na verdade, o neuromarketing tem oferecido subsídios poderosos nesse jogo de manipulação para conduzir o consumidor (leia-se cidadão) na direção desejada pelos grupos de controle.

Eles sabem muito bem o que fazer para atingir determinado objetivo. E você, cidadão, é a bucha de canhão, o "cardume de bodes" que são levados para o "bull's eye" que eles elegem.

Vamos retomar esse raciocínio em outro post, pois o mesmo é extenso. Agora, vou retornar ao título, que dá uma alfinetada no programa de variedades (sic) mais antigo da televisão brasileira.

O vídeo a seguir, foi exibido no Fantástico de 03/01/09. É provável que muitos de vocês tenham assistido, mas talvez não saibam que muitos assuntos já tinham sido apresentados aqui no blog, alguns meses antes. Prova inconteste da velocidade e da liberdade que os meios de comunicação dito alternativos possuem.



Isso se deve ao fato de que, com as novas mídias, qualquer um de nós pode ser um gerador de conteúdo e não precisamos mais ficar esperando a boa vontade dos editores da mídia tradicional, que valorizam desgraças e futilidades ao invés de oferecer ao cidadão informações realmente importantes para o seu desenvolvimento pessoal e, de quebra, da nossa nação.

Esse post sobre "A Dimensão Humana" é para despertar VOCÊ do marasmo anestesiado em que se encontra a sua mente e entender que esse canal de comunicação é FUNDAMENTAL para o exercício aprimorado da sua profissão e para o seu desenvolvimento como indivíduo.

A maior parte dos meus alunos ainda não entendem (e muitos não querem entender) a importância do uso das ferramentas da Web 2.0 no seu cotidiano. Mas pretendem trabalhar como designers (seja gráfico, produto ou jogos digitais) num mundo onde tal percepção e interação é uma vantagem competitiva, o que significa conseguir ou não um bom emprego.

Para eles e para você que passou aqui hoje pela primeira vez, vou publicar o vídeo do Projeto Prometheus. É a terceira vez, se não me engano, que posto ele por aqui, e vou fazer de novo várias vezes ao longo deste segundo ano de postagens, para enfatizar a importância das mudanças que já estão ocorrendo.



Se você, designer em formação, for capaz de assistir, entender e assimilar, posso garantir que suas chances de ter sucesso na profissão e como cidadão aumentam exponencialmente. Caso contrário, não fique preocupado. Sempre tem espaço na calçada para mais um camelô diplomado...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Extra! Plano Nacional de Banda Larga sai em 15 dias!

Nesta postagem extraordinária, apresento a notícia (quiçá alvissareira, vamos ver) oriunda do presidente da Ré-Pública, eleito por muitos de vocês.

Quem acompanha o blog sabe que sou um crítico ferrenho do atual (des)governo, pelos desmandos, desvios de comportamento e quetais que vem ocorrendo em nosso país desde que a massa, mais uma vez embalada pela ilusão da mídia, "elegeu" o líder metalúrgico para o cargo de supremo dignatário da nação.

Mas o assunto em questão é importantíssimo para o nosso país e muitos projetos científicos que estão sendo desenvolvidos Brasil afora. Então, vamos ao que interessa:

Lula: 'Plano nacional de banda larga ficará pronto em 15 dias'
Presidente afirma também que vai recuperar a Telebrás para fazer internet rápida no Brasil


Dito assim, a notícia é prá lá de ótima! A questão é ver se vai mesmo acontecer do jeito que foi propagado aos quatro ventos...

Lula afirmou durante uma coletiva de imprensa em Três Lagoas (MS) que o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) deve ficar pronto em duas semanas. O projeto demorou para ficar pronto - a apresentação final foi adiada quatro vezes – porque ele quis ouvir todas as partes envolvidas na questão para formatar uma proposta.

Disse ele: “Convoquei uma reunião com o governo, não fiquei satisfeito. Convoquei uma segunda, uma terceira, não me agradaram. Então convoquei uma quarta reunião com o governo”, disse.“Depois dos encontros com o governo pedi para o pessoal uma reunião com todas as empresas privadas. Depois quis uma reunião com todos os bichos grilos que discutem banda larga neste País”. “Agora já ouvimos todo mundo. Está quase pronto”.

Bicho grilo??? Não sei bem o que, na cabeça fértil desse cidadão, significaria tal expressão, mas parece-me que soou bastante pejorativo, além de profundamente anacrônico, pois não?

O presidente confirmou a utilização da Telebrás para ofertar banda larga, mas tratou de ressalvar que será uma empresa diferente daquela que o país um dia conheceu e que graças aos milicos que deram o golpe e seus sucessores políticos, havia se tornado um armário triplex com seiscentas portas, dado o colossal cabidário empregatício.

O mercado estava esperando o anúncio de reativação da Telebrás na última reunião entre Lula e os técnicos do governo para apresentação do PNBL no último dia 10/02. Entretanto, técnicos afirmam que o governo ainda tinha dúvidas sobre o estatuto de criação da empresa, uma vez que a nova estatal terá papel diferente da atual. A nova Telebrás será responsável pela infraestrutura que vai entrega banda larga pública.

Logo após a confirmação pública da intenção de reativação da Telebrás, as ações da companhia valorizaram 14,8%. Em setembro do ano passado, o papel da antiga estatal era oferecido na Bovespa a 42 centavos. Era uma ação praticamente sem liquidez e presença na carteira de grandes corretoras. Mas desde outubro do ano passado começou a valorizar.

Analistas do mercado afirmam que antes de o governo federal anunciar a volta da Telebras os papéis da estatal estavam no ostracismo. E reconhecem que esse comportamento é um movimento especulativo para atrair investidores.

Bem, aguardemos março para podermos avaliar o quanto essa iniciativa nos será benéfica.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Série Especial - Brasil, o País do Presente (03): Nova tecnologia em fibrocimento


Dando continuidade à nossa série especial que tem por objetivo mostrar o que acontece de inovador e positivo no Brasil, chega-nos hoje a notícia de que a USP desenvolveu uma nova tecnologia de fibrocimento usando fibras de sisal.



As sobras da bucha de sisal, que geralmente são jogadas fora nos processos de fabricação de cordas, podem fornecer uma importante matéria-prima para a indústria de materiais de construção.

A descoberta é da equipe do professor Holmer Savastano Júnior, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), em Pirassununga. Os pesquisadores desenvolveram uma técnica para a obtenção de fibras a partir da sobra rejeitada do sisal que pode gerar renda e aprimorar a cadeia produtiva da planta, que envolve hoje, no país, mais de 700 mil pessoas em atividades diretas e indiretas.

O fibrocimento poderá ser mais um braço da cadeia produtiva do sisal, planta que tem o Brasil como maior produtor mundial. O material obtido da planta do semiárido, segundo a pesquisa, pode entrar na fabricação de telhas, divisórias, suportes de ar-condicionado, caixas d'água e demais estruturas que atualmente utilizam outros tipos de fibras.

Um dos desafios da equipe de Savastano é reduzir a degradação que o sisal sofre em um produto de construção a base de cimento. Como toda fibra natural, ela sofre os efeitos da alcalinidade do cimento, decompondo-se com o passar do tempo.
a
Por causa disso, as peças de fibrocimento desenvolvidas até o momento contêm um porcentual de fibras sintéticas, como PVA (polivinil álcool) e PP (polipropileno). O próximo passo é aumentar o teor da fibra natural e reduzir o de materiais sintéticos. Além do sisal, o grupo da USP começou a pesquisar também a fibra de bambu como componente de fibrocimento.

A engenheira agrícola Viviane da Costa Correa, orientanda de Savastano, desenvolve em seu mestrado o processo organossolve aplicado ao bambu, estabelecendo a temperatura e o tempo ideais para a obtenção da fibra de bambu. Os ajustes sobre a polpação do bambu estão sendo feitos com o apoio do grupo do professor Antonio Aprigio Curvelo, do Instituto de Química de São Carlos da USP.

Além de fornecer fibras para reforço de cimento, o bambu também poderá servir de matéria-prima para celulose e papel. O bambu é uma gramínea gigante que está presente em vastas extensões do Brasil, por isso esses processos poderão gerar um grande impacto no desenvolvimento econômico do país.

Como sempre, nós não veremos essa notícia no Jornal Nacional e quetais, interessados em disseminar futilidades e desgraças. Mas por aqui vocês podem acompanhar o que realmente acontece em nosso país e abandonar a postura passiva diante da televisão para fazer parte dessa nova equipe de inovadores e empreendedores.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Série Especial - Brasil, o País do Presente (02): Criado o Dia Nacional da Inovação


Essa notícia é importante, mas revela ao mesmo tempo a baixa capacidade do (des)governo da Ré-pública em articular ações realmente úteis à nação. Resolvi incluí-la sob a égide da Série Especial Brasil, o País do Presente por pensar que tal ato pode nos trazer benefícios até mesmo a curto prazo, com a adoção de uma nova mentalidade.

Através de decreto publicado no Diário Oficial em 15/01, foi sancionada a Lei nº 12.193, que designa o dia 19 de outubro como Dia Nacional da Inovação.

A lei tem dois artigos:
Art. 1o Fica designado Dia da Inovação o dia 19 de outubro.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

E ficamos por aqui. Mais nenhuma novidade, nenhum projeto para ser lançado nessa data, nothing! Possivelmente por estarmos em ano de eleições e a data ficar depois do primeiro turno, os fazedores de PAC, bolsa-miséria et quetais não se interessam em preparar algo realmente inovador para apresentar para a população.

Ronaldo Mota, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), diz que a lei corrobora o que hoje é consensual acerca do papel crucial da inovação enquanto agregação de qualidade e requisito essencial para uma economia competitiva, próspera e sustentável, com melhores empregos e salários. a
Um belo discurso, ao qual pode se somar que este conhecimento científico-tecnológico e a inovação por ele engendrada, são patrimônios sociais que permitem gerar desenvolvimento sustentável, ampliando a produtividade e a competitividade do País, bem como contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, por meio da aceleração da criação e qualificação de empregos, e a democratização de oportunidades.

Em outras palavras, a inovação traz a reboque um rol de melhorias, que por sua vez vão impactando e gerando novas possibilidades inovadoras e por aí vai. É o famoso efeito dominó.

E então, designers, vamos começar hoje o processo de criação de uma inovação?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Série Especial - Brasil um país de tolos (02): Seu dinheiro jogado fora


Agora que a folia terminou (ao menos, oficialmente), vamos a uma notícia que vai fazer você pensar no quanto gasta para sustentar essa corja de parasitas governamentais. O foco vai ser na festança que ora entra em ocaso, apesar dos focos de resistência pelo Brasil afora, mas todos sabem que a patifaria não para por aí.

No Carnaval, a cada R$ 10 gastos, R$ 4 são impostos
Sabia que de cada R$ 10,00 que você gasta no Carnaval, R$ 4,00 são de impostos? Do pacote de hotel à água de coco, passando pelo tamborim e até pela fantasia para usar no baile, tudo poderia ser bem mais barato, não fosse a enorme carga tributária nacional. Um curioso estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) mostra a variação dos impostos sobre produtos como um biquini com lantejoulas e um reco-reco, por exemplo. No primeiro caso, a taxação é de 42,19%. No segundo, 37,64%.

"Em média, para cada real neste Carnaval, o brasileiro pagará 40 centavos de impostos", diz Letícia do Amaral, vice-presidente do IBPT. "A variação depende dos produtos que servem de matéria-prima. Para alguns, o governo determina que o imposto seja maior. Para outros, menor."

Letícia explica que são três as "famílias" dos impostos: os que incidem sobre a receita da empresa (Imposto de Renda, Contribuição Social, etc.); os relativos a bens de consumo (ICMS, IPI...); e os impostos sobre folha de pagamento dos funcionários (FGTS, Previdência Social...).
A soma de tudo isso custa um valor que a empresa repassa ao consumidor no preço final.Os maiores impostos recaem sobre as bebidas alcoólicas - a cerveja, "combustível" predileto dos foliões, tem 54,80% de imposto. Ou seja: na latinha que custa R$ 2, quase R$ 1,10 representa os tributos.
a
Segundo o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, os percentuais estimados pelo Instituto se mantiveram iguais em relação a 2009, pois não houve desonerações nem aumento de tributos sobre estes produtos. O governo federal, para atacar os reflexos da crise mundial, procurou direcionar a sua política de desoneração para itens que teriam maior repercussão na economia brasileira, deixando de fora os produtos considerados supérfluos, como os consumidos no Carnaval.

Veja alguns exemplos de alíquotas sobre produtos relacionados ao Carnaval:
Água de coco: 34,13%
Água mineral: 43,91%
Biquini com lantejoulas: 42,19%
Cerveja: 54,80%
Colar havaino: 45,96%
Confete e serpentina: 43,83%
Máscara de plástico: 43,93%
Pacote de hotel: 36,28%
Pandeiro: 37,83%
Reco-reco: 37,64%
Refrigerante lata: 45,80%
Refrigerante garrafa: 43,91%
Tamborim: 39,20%

É perfeitamente perceptível que esse imenso numerário que entra nos cofres governamentais não atende ao seu uso primevo, que é o de ser utilizado plenamente para a sociedade, sendo roubado, butinado, espoliado e esbulhado pelos edis e seus sequazes.

Em outubro desse ano, seja mais inteligente do que nos anos anteriores. Não eleja analfabetos, ladrões de banco ou patifes de toda sorte. É o seu voto que oferece a esses bandoleiros as oportunidades que você, que estuda, trabalha e paga seus impostos jamais terá em toda a sua vida. Pense nisso. Nós, que já vemos a realidade sem as fantasias ofertadas pela mídia, religiões et cetera agradecemos profundamente.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Os Evoés de Momo!


Estamos quase no final da Folia de Momo e quero desejar a todos os foliões que aproveitem bastante, pois agora só em 2011.

Aqui na redação, estamos bastante animados e já preparamos os próximos posts para vocês curtirem a ressaca do Carnaval.

Até a quarta-feira de cinzas, com mais uma matéria da Série Brasil, o País do Presente!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Série Especial - O Mundo do Futuro, hoje (02): Pulsos eletromagnéticos são usados para cortar e furar aço


Meus alunos de Design que tem interesse em seguir a linha de Projeto de Produto vão gostar de ler esse post, que parece até saído de um filme de ficção científica. Só falta a gente ter uma maquininha dessas lá na universidade...
a
Pulsos eletromagnéticos são usados para cortar e furar aço
Engenheiros alemães criaram uma nova forma para fazer furos em placas de aço e outros metais, utilizando campos eletromagnéticos. De grande interesse para a indústria automobilística e para a estamparia de metais em geral, a nova técnica é até sete vezes mais eficiente do que os cortes a laser e não deixa rebarbas na chapa.
a
Viram só? Raio laser já não é mais o must dos avanços tecnológicos... rs

No caso de um acidente, as chapas de aço que formam a carroceria dos automóveis devem fornecer a proteção adequada e proteger os passageiros o mais possível. Essa exigência de segurança limita a diminuição da espessura das chapas metálicas usadas na fabricação dos automóveis.

Por outro lado, chapas mais espessas significam mais trabalho na hora de perfurá-las e cortá-las.
Os processos de corte e perfuração tradicionais também deixam rebarbas, saliências que se projetam no lado oposto da chapa onde o furo é feito, exigindo etapas adicionais de acabamento. E o corte a laser nem sempre é uma opção, por ser caro e consumir muita energia.
a
Trabalhando em conjunto com vários parceiros da indústria, incluindo a Volkswagen, os engenheiros do Instituto Fraunhofer agora desenvolveram uma nova forma para fazer furações em chapas metálicas. Segundo a Dra. Verena Krausel, coordenadora da pesquisa, o novo método é baseado na tecnologia de pulso eletromagnético [EMPT - ElectroMagnetic Pulse Technology], que é usada principalmente para expandir e criar pescoços em tubos de alumínio e que foi modificada para cortar até mesmo os aços mais duros.
a
Enquanto um laser leva cerca de 1,4 segundo para fazer um furo, a nova técnica de pulsos eletromagnéticos faz o mesmo trabalho em cerca de 200 milissegundos - até sete vezes mais rápido. Outra vantagem é que a técnica não produz nenhuma rebarba, eliminando a necessidade de etapas adicionais de acabamento.

Os geradores de pulsos eletromagnéticos consistem de uma bobina, um capacitor para armazenar energia, um dispositivo de recarregamento do capacitor e de uma chave de alta corrente. Quando a chave se fecha, os capacitores descarregam toda a sua energia através da bobina, em uma questão de microssegundos, produzindo uma alta corrente pulsada. A bobina converte a energia elétrica armazenada no capacitor em energia magnética.
a
Para utilizar este processo para cortar aço, os pesquisadores tiveram simplesmente que modificar a bobina para garantir um campo eletromagnético forte o suficiente: a pressão com que o campo atinge o aço deve ser tão alto que ele expele violentamente o material da folha, deixando o furo preciso e sem rebarbas.
a
O negócio é impressionante mesmo, pois a pressão de impacto sobre o aço é de cerca de 3.500 bar, o que equivale ao peso de três carros pequenos numa área equivalente à ponta de um dedo!
a
A nova técnica tem o potencial para aposentar de vez as enormes prensas hidráulicas usadas para cortar e furar folhas metálicas em geral, e não apenas na indústria automobilística.
a
Imaginem agora, queridos designers, a quantidade de inovações que poderão ser criadas com esse avanço tecnológico. Que tal começar a pensar na sua?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Extra! Extra! Festival de Machinimas na Holanda!

Parem as máquinas!!!
a
O que? Nunca ouviu essa expressão? Das duas uma: ou eu sou velho demais ou você é muito jovem... bem, talvez possa ser as duas coisas...
a
No "antanho", essa era a frase favorita dos repórteres ao pulular dentro da redação com um furo de reportagem, berrando aos quatro ventos que as máquinas (leia-se prensas) deveriam ser paradas e o periódico refeito para abrigar a notícia.
a
Como por aqui as prensas são servidores, tudo não passa de um saudosismo desse que vos escreve, mas vamos ao que interessa:
a
Não é um furo de reportagem, mas uma postagem extra, que sai dos dias tradicionais de publicação aqui do blog. Vamos falar do MaMachinima International Festival 2010, que tem por objetivo tornar público o que tem sido feito com qualidade no "mundo machinima".

Será um evento misto (RL-SL ou no mundo físico e num mundo virtual, no caso o Second Life), que vai rolar offline em Amsterdam e online no Second Life, no dia 20 de Fevereiro. Se você ainda não conhece, o termo "machinima" resulta da combinação das palavras "machine" e "cinema" (alguns dizem que é "animation", que aliás considero mais adequado) e descreve uma técnica de captura de imagens em movimento no computador, habitualmente em jogos ou mundos virtuais, normalmente com a presença de avatares.

Com o avanço tecnológico dos últimos anos, produções mais refinadas vem sendo desenvolvidas, fazendo com que a categoria seja cada vez mais considerada como um gênero de cinema de animação digno de partilhar espaço com outras produções audiovisuais. E que ainda possui a vantagem dos baixos custos e tempo de produção, que impactam decisivamente no orçamento.

Abaixo, temos o filme promocional do Festival, realizado e produzido por Chantal Harvey.




E para encerrar o post, um furo de reportagem: em 2010, o Rio de Janeiro vai sediar o primeiro festival do gênero aqui no Brasil. Aguardem novas informações em breve!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

XBox 360 Natal e previsões para 2010 sobre mundos virtuais

Na década de 1990, eu e outros indivíduos da minha geração e das anteriores babávamos de raiva ao vermos que petizes endiabrados nos passavam a perna por dominar a usabilidade dos joysticks, aqueles negócios desconfortáveis, cheios de botões, que quase ninguém com mais de 20 anos conseguia operar em taxas decentes.

But, como a História anda prá frente, eis a chance de dar o troco: XBox 360 Natal, onde podemos usar o corpo como dispositivo de interação, em patamares muito superiores ao paradigma proposto pelo Wii. Assistam ao vídeo abaixo e confiram:



Agora eu quero ver aqueles moleques sem vergonha me vencerem no jogo de luta. Vou dar tapa "norêia", "banda" e chute na testa. Isso, é claro, se o reumatismo deixar...

Acompanhando os vaticínios feitos aqui no blog, vocês poderão auferir o quanto eu estou falando com propriedade sobre as novidades que se avizinham. O filme acima é um exemplo e agora vou postar algumas predições feitas por usuários de mundos virtuais sobre aquilo que se espera para o decorrer deste ano.

Previsões 2010 para mundos virtuais
Ok, ok, essa postagem deveria ter sido publicada no início de janeiro ou no finalzinho de dezembro do ano passado, seguindo a tradição da mídia convencional. Mas como meu público alvo estava de férias nesse período e como aqui é um espaço informacional que segue as minhas regras, decidi publicar hoje, quando a programação normal do semestre já se iniciou e posso estender o debate sobre minha publicações para um número maior de pessoas - leia-se meus alunos de Design Gráfico e de Jogos Digitais.

O texto a seguir é uma compilação das previsões de diversos pesquisadores e frequentadores desses metaversos. Leiam, anotem e no final de dezembro a gente avalia o quanto tivemos de acertos.

Vamos às previsões:

Lowell Cremorne

1. OpenSim
O Projeto OpenSim (Open Simulator) continuará ou até aumentará sua taxa de crescimento, que deverá se concentrar mais em alguns grids.

2. Novidades na Austrália
A Austrália deverá ter seu primeiro ambiente virtual governamental, uma proposta que já está em andamento e que tem seu foco na Educação com uma proposta de envolver negócios, educação e governo em uma parceria colaborativa.

3. Fechamentos de metaversos
Esta não é uma predição desejável de se fazer, mas infelizmente ela é coerente. Algumas empresas poderão ser compradas e outras simplesmente deixarão de existir por falhas constantes nas suas plataformas. A autora não quis nomear quais seriam essas empresas passíveis de compra ou fechamento.

4. Disputas de propriedade intelectual
A ação Eros versus Linden Lab deve ser resolvida durante 2010 e vai gerar um grande precedente em relação aos bens virtuais. Linden Lab provavelmente irá defender a ação com êxito, mas o campo de jogo terá mudado consideravelmente.

5. Integração
O nível de integração entre ambientes virtuais e serviços de mídia social vai aumentar. Quer se trate do Facebook Connect-in ou a capacidade de "twittar" do Second Life.

6. ABC no Second Life
Não estou me referindo à alfabetização, mas da rede americana de tevê, que não deve continuar a sua presença no metaverso no decorrer deste ano. No ano passado, a maioria da atividade na ABC Island veio de sua comunidade "tight-knit", com apoio da equipe do canal, mas com o crescimento da ABC online, as possibilidades de permanência nessa plataforma não são as melhores.

7. O filtro obrigatório de ISP
A questão da verificação de idade e de conteúdo adulto vão se tornar mais intensas no Second Life. Avalia-se de que na Austrália mecanismos específicos de verificação deverão ser postos em prática nesse e outros metaversos onde ocorre a criação de conteúdo.

8. Tributação de bens virtuais
Se você achou que não aconteceria, ainda acredita em Papai Noel. O ano de 2010 vai ver os Estados Unidos formalizar o regime de tributação em relação aos bens virtuais.

9. Mundos de Jogo
Este ano veremos o lançamento do maior MMO desde World of Warcraft, Star Wars: The Old Republic. Não deve eclipsar o seu concorrente de fantasia, mas vai se tornar o número 2 na preferência dos jogadores num curto espaço de tempo. O segundo semestre de 2010 também será marcado pelo lançamento da nova expansão de Warcraft, chamado Cataclysm.

10. Jogos Sociais
Se você deseja projetar jogos, fique atento: em 2009 vimos decolar jogos sociais como o Farmville. É possível que surja alguma fadiga significativa dos usuários com estas plataformas, mas deverão surgir também outras inovações para torná-los mais atraentes e com fácil integração de bens virtuais.


Eddi Haskell

1. Marte é Azul
Não fiquei daltônico, apenas me referia ao mundo virtual Blue Mars, que vai ganhar cobertura da mídia e de sensibilização em 2010, colocando pressão sobre o Second Life para melhorar a qualidade geral dos gráficos e a experiência imersiva do cliente. O principal fator para essa mudança será o lançamento do Smithsonian dentro Blue Mars.

2. Casa própria para todos
Parece até nome de programa de politicagem do (des)governo da Ré-Pública, mas no Second Life espera-se que a nova política 512k starter home seja um enorme sucesso. Associações Premium crescerão seduzidas por essa abordagem.

3. Diferenciação na vizinhança
O Second Life vai oferecer com cada vez mais ênfase um zoneamento e áreas temáticas de conteúdo rico para os residentes e as empresas. Isso significa que a "bagunça urbana"sofrerá restrições de construção com o Pacto Internacional, que passará a ser a norma em muitas áreas.

4. Mais residentes importantes
No final do ano, espera-se de que 50 empresas do Global 1000 terão expandido consideravelmente a sua presença no Second Life, tornando-se uma empresa-chave que contará com a colaboração da Linden Lab.

5. Mudança de dono
A saída do Philip Rosedale não foi à toa. Especula-se de que há 30% de chances do Second Life ser adquirida por uma empresa maior em 2010. Na lista de prováveis compradores estão pesos-pesados como a IBM, Microsoft, Sony, Facebook e Google.

6. Uma nova realidade
O aumento da popularidade, novos dispositivos e mudanças culturais criarão cada vez mais consciência de que a Realidade Aumentada - e não a virtual pura - será o futuro do que hoje chamamos de mundos virtuais.

7. Interoperabilidade
O conceito de avatares de diferentes metaversos interagindo em locais não-nativos, também conhecido como interoperabilidade, será experimentado, mas não implementado em caráter definitivo, posto que os controladores dos metaversos não concordarão com a perda do poder de decisão atual.

8. Tamanho do armário e tempo de uso
Mais limites em termos de itens de inventário e talvez a utilização de tempo será colocada sobre usuários que não possuem uma conta premium no Second Life, criando duas classes distintas de avatares. Quem paga, terá mais gavetinhas para guardar seus pertences e poderá brincar mais tempo.

9. Out of Zindra
Empresas de conteúdo adulto vão deixar Zindra e migrar para áreas classificadas como adultas ou então constituir propriedades privadas.

10. Trava-trava
Questões de lag (lentidão de resposta do sistema) e de rezzing (criação de objetos) serão tratadas em futuras versões do cliente oficial do SL e a experiência deste software irá melhorar ainda de 2010, por ser fundamental para o crescimento futuro desse metaverso.

Existem muitas outras previsões disponíveis por aí, mas penso que esse pacote já dá para começar a vislumbrarmos as possibilidades. Falta agora (ou melhor, continua faltando) é um metaverso brasileiro para competir com os demais. Algum inovador se apresenta?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Série Especial - A Dimensão Humana (01): Imagine

Prezados leitores,

Vamos iniciar hoje uma nova série de postagens que batizei como "A Dimensão Humana" e que irá tratar de assuntos relacionados aos seres humanos, sob diversas óticas, com o objetivo de, somadas aos posts de inovação tecnológica, Design et cetera, proporcionar um panorama mais amplo e um melhor entendimento do momento atual e de suas consequências futuras. De como podemos usar informações aparentemente não relacionadas para nosso próprio benefício.

O vídeo abaixo me foi enviado por uma amiga muito querida por ocasião da virada do calendário, aquela época do ano em que todos são envoltos por uma ilusão de mudança apenas por causa da aplicação de convenções sociais. Claro que aprecio os votos de sucesso, paz e prosperidade, mas gosto ainda mais de ações que promovam, efetivamente, a realização desses desejos.

Como estamos ainda no início do período letivo, vamos inspirar a todos com uma visão interessante. Claro que cada um vai perceber de um jeito, uma vez que o observado depende do observador, mas penso que os pontos mais importantes estarão ao alcance de todo mundo. E as mudanças também.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Série Especial - Brasil um país de tolos (01): Metrô Rio e a politicagem na Comunicação Visual

Com essa postagem, inicio uma nova série especial: Brasil, um país de tolos. Sim, é um trocadilho infame feito com o título original, mas seu uso é para expressar a indignação que os (des)governantes me causam com suas atitudes inadequadas e inconsequentes, onde eles colhem os louros das coisas feitas com o nosso dinheiro e nós, verdadeiros donos da nação, continuamos a sofrer as consequências.

Eles acham que todos somos tolos, mas existe a minoria (composta por milhões de cidadãos) que não se deixa seduzir pelos discursos vazios, pelos noticiários manipulados e ainda por cima tem a capacidade de criar e disseminar conteúdo de qualidade para os demais cidadãos brasileiros.

Vamos falar hoje sobre (dentre outras coisas) o mau uso da Comunicação Visual, que é fator de interesse para meus alunos de Design Gráfico. E o case de fracasso vem da minha cidade, o Rio de Janeiro.

Há cerca de quatro décadas (se você tiver dificuldade em fazer contas, leia-se QUARENTA ANOS) temos um imbroglio, uma anedota chamada Metrô que vem lentamente se estendendo pela região metropolitana. Muito se prometeu, quase nada se fez e a sanha continua, prejudicando milhões de pessoas.



Acima, um mapa da linha 1 feita por volta de 1970. Se você quiser conhecer algumas "histórias patifes" que envolvem o Metrô, clique nos links abaixo:
a
A Farsa da Venda dos Terrenos do Metrô

Só para se ter uma idéia, no mesmo período em que se constrói UMA estação por aqui, em São Paulo se completa quase uma linha inteira...

A mais nova lambança (meio antiga na data da publicação desse post) está relacionada a uma inovação: ligar as linhas 1 e 2 e com isso diminuir o tempo de viagem dos usuários da linha 2 em 13 minutos. Para quem olha de fora ou com o tradicional olhar apalermado dos viciados televisivos, isso parece até bom. E realmente seria, se tivesse sido feito de forma coerente, profissional e não politiqueira.

A idéia seria inaugurar a tal ligação, mais uma nova estação (que fica pertinho da estação Estácio, ou seja, mais dinheiro nosso jogado fora), em março deste ano, mas as obras da ligação (sem a estação) ficaram prontas no meio de dezembro do ano passado, quase simultaneamente à estação General Osório, em Ipanema.

Quem aí falou que inauguraram tudo a toque de caixa para aproveitar a oportunidade política, acaba de ganhar um bônus em balas Juquinha! O presidente da Ré-Pública estava presente e a coisa foi entregue à população com pompa e circunstância. Mas como era de se esperar, não funcionava direito, razão pela qual as vaias antecipadas foram muito bem justificadas.

Vou poupá-los dos detalhes técnicos, que é para não estender demais o post, e dizer que a ligação entre as duas linhas requer um controle de tráfego preciso, com um sistema de Comunicação Visual, mote principal deste post, funcionando a contento. Para isso foram criadas as seguintes opções:

a) Sinalização Horizontal
Aplicada nas plataformas de maior movimento, no trecho compreendido entre as estações Central e Botafogo, que é onde as duas linhas correm pelos mesmos ramais. Isso significa que no chão da plataforma, no ponto aproximado onde ficam as portas quando o trem para, foram aplicadas marcações laterais indicando o posicionamento dos usuários para o embarque na composição, enquanto que no centro, entre essas duas, ficaria a sinalização indicando a área de saída dos passageiros.

Papa-fina!

O "pobrema" está no fato de que aquilo que se entende como "usuário" é na verdade uma massa humana composta por cultos, incultos, bugres e seres mitológicos (duvida? Frequente o Metrô do Rio!), que primeiro deveriam ser orientados a se posicionar nas marcações para facilitar o deslocamento para e oriundo da composição.

Simplesmente colar as marquinhas no chão não ajuda em nada, pois apenas as pessoas de bom senso e algum nível cultural entendem do que se trata. E até mesmo elas acabam desistindo, visto que quem sai do trem o faz de qualquer jeito, empurrando, pisando e atropelando sem dó nem piedade.

b) Sinalização Vertical Dinâmica
Nome bacana, hem? Pois é, nesse mesmo trecho, supra citado, o Metrô Rio instalou vários monitores de "trocentas" polegadas que teriam como objetivo avisar o usuário qual o destino final da composição que entrará na plataforma, se os terminais Saens Peña ou General Osório (na linha 1) ou Pavuna ou Botafogo (na linha 2).

Só que o troço não funciona, ficando apagado ou então mostrando anúncios repetitivos das instruções da companhia durante o dia todo. Mais um "pobrema" não resolvido, mais dinheiro jogado fora. Meu dinheiro. Seu dinheiro também...

c) Sinalização Sonora Disruptora
Ok, o título ficou meio cinematográfico, mas o que dizer de um funcionário, aos berros pelos auto falantes da estação, avisando que o trem que vai entrar na plataforma vai para tal ou qual lugar? Isso causa a disrupção dos tímpanos e me lembra dos trens metropolitanos de antanho, quando nas plataformas tinhamos este triste espetáculo, que podia ser ouvido até por quem estava longe da estação.

Aliás, vou abrir um parágrafo para manifestar meu protesto contra o uso das instruções que são transmitidas sonoramente. O Metrô Rio tem um péssimo desempenho nesse quesito. Os locutores repetem a mesma mensagem 3, 4, 5 vezes seguidas, via de regra aos berros. Não bastasse a fuzarca nas estações, o som no interior dos carros também é, por vezes, ensurdecedor.

d) Sinalização Circence Alternante
Realmente, hoje eu estou inspirado. Mas sinto-me um reles aprendiz diante das "solussões" apresentadas pela companhia do Metrô. Acreditem ou não, na estação Central, nos horários de maior movimento, fica um rapaz segurando uma haste contendo placas com as palavras "Saens Peña" ou "Pavuna".

Ele fica na beirada da plataforma, depois daquela faixa amarela que ninguém deve ultrapassar por questões de segurança, aguardando o trem para ver o destino (que vem escrito na frente e dos lados). Uma vez visto para onde vai o trem, ele muda rapidinho a plaquinha e grita o mesmo para os cidadãos que estão ao seu redor. Quase simultaneamente, entra a Sinalização Sonora Disruptora a anunciar a mesma coisa...

Dentre as "promessas de campanha" está a estação Cidade Nova (um desperdício de dinheiro) a ser inaugurada em março de 2010 e este sistema irregular de sinalização e circulação de trens ser normalizado na mesma época. Vamos fiscalizar e denunciar caso não aconteça.

Para vocês, designers que tiveram a paciência de ler o post até o final, meus parabéns! Temos aqui um case que merece ser estudado para a construção do arcabouço intelectual de cada um de vocês, para que no futuro possam participar de projetos semelhantes e propor soluções eficientes para a demanda proposta.

Aliás, além de denunciar irregularidades, essa série especial, assim como todo o resto das postagens desse blog, tem por objetivo fazer você pensar, refletir, crescer e assumir o percentual das "rédeas" da nação que lhe pertence. Assumir e guiar com responsabilidade. Inovar é também transformar a própria vida.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Atenção! Corporações querem comprar a Amazônia!

Amanhã começamos a série especial "Brasil, um país de tolos", que vai mostrar as lambanças que por aqui ocorrem sob as barbas da população, sendo tudo tratado como a coisa mais normal do mundo.

Para atiçar a indignação dos meus leitores, publico abaixo um vídeo que, ao que parece, foi feito por uma empresa de biotecnologia americana. Não posso atestar a veracidade do mesmo, mas vale a pena assistir para que se tenha uma dimensão mais exata de como nosso território, em especial a Amazônia, é cobiçada pelas corporações e governos alienígenas.



Quer dizer então que, segundo o indivíduo do vídeo, a Amazônia não pertence a país nenhum? Não me admira que os americanos sempre tenham sido tão ruins em Geografia...

E para contestar o vídeo acima, publico informações sobre o desmatamento amazônico em terras brasileiras, de modo que você, leitor, possa auferir a quantidade de mentiras e informações manipuladas que circulam pelo mundo, no afã de nos extrair o pedaço mais rico do território.

Desmate da Amazônia soma 247,6km quadrados em outubro/novembro
As dimensões ainda são enormes, porém a redução na sandice é igualmente de enormes proporções. O desmatamento da Amazônia somou 247,6 quilômetros quadrados em outubro e novembro do ano passado, uma queda na comparação com os 896 quilômetros quadrados de floresta que a Amazônia perdeu em outubro e novembro de 2008, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O Instituto informou ainda que a cobertura de nuvens na região da Amazônia Legal impediu a medição do desmatamento da floresta para o mês de dezembro do ano passado.

De acordo com o sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, a Amazônia perdeu uma área de 175,5 quilômetros quadrados em outubro do ano passado, contra 541 quilômetros quadrados um ano antes; e outros 72,1 quilômetros quadrados em novembro, contra 355 quilômetros quadrados um ano antes. Nos dois meses analisados pelo Inpe, o Pará liderou o desmatamento da floresta.

Na véspera, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, havia adiantado que os dados do Inpe apontariam queda "expressiva" no desmatamento da Amazônia em outubro e novembro na comparação anual. "Os números sempre caem e vão continuar caindo", disse o ministro a jornalistas na segunda-feira.

O desmatamento da Amazônia é o fator que mais contribui para as emissões brasileiras de gases-estufa e o "governo" atual se comprometeu com a meta de reduzir a destruição da floresta em 80 por cento até 2020, como parte dos esforços do país de colaborar no combate às mudanças climáticas.

Se a promessa for cumprida, essas corporações e o governo que lhes dá sustentação, terão que encontrar outra maneira ou motivo aparente para invadir a região. Mas isso não chega a ser um problema, não é mesmo? Afinal, Vietnã, Iraque e Afeganistão estão aí para comprovar o que eu digo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Série Especial - Brasil, o País do Presente (01): Brasil nacionaliza filtro para extração de petróleo


Prezados leitores,
Aproveitando a ocasião do meu primeiro dia letivo, com esse post inauguro uma nova série especial, desta vez focada nas coisas positivas que estão ocorrendo AGORA em nosso país. Se você pertence à legião de viciados em desgraças, que fica diante de uma televisão (jornal, rádio et cetera) engolindo aquele monte de lixo que a mídia tradicional empurra pela sua goela, sugiro passar por aqui de vez em sempre para acompanhar o que acontece em paralelo às "hecatombes" e julgar o que realmente vale a pena receber a sua atenção.
a
A indústria petrolífera é, talvez, a mais rentável do mundo. E requer, tal qual a NASA, uma tecnologia em constante aperfeiçoamento para que seja possível vencer os desafios crescentes, principalmente o da extração em grandes profundidades. Vamos abordar hoje um equipamento específico, muito importante e que foi nacionalizado a partir de pesquisas feitas por cientistas brasileiros, economizando muitas divisas.
a
A Tela Premium é um equipamento utilizado pela indústria petrolífera para extrair petróleo do fundo do mar. Ela contém um material filtrante que possibilita a obtenção de um óleo livre da areia e da terra. Entretanto, estas telas somente são produzidas por três empresas em todo o mundo. E nenhuma delas é brasileira.
a
Mas a busca por inovações resolveu esse problema. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) nacionalizou a técnica de construção dessas telas de filtragem, possibilitando que empresas brasileiras, como a Petrobras, possam optar por fornecedores locais e com isso reduzir o custo gasto pelo Brasil anualmente, hoje na faixa de cerca de US$ 40 milhões, em importação de Telas Premium.
a
Além da economia que será gerada com a nacionalização, o país poderá passar a disputar o mercado internacional do produto, estimado em US$ 200 milhões anuais. A grande dificuldade para produzir a Tela Premium reside no sofisticado processo de soldagem de precisão dos fios de aço usados na fabricação do filtro metálico.
a
Osmar Bagnato, coordenador do Grupo de Materiais do LNLS explica que foi desenvolvido um material por um processo chamado de soldagem por difusão, em meio a vácuo, em que átomos de um material migram para outro e vice-versa, num trabalho feito em altas temperaturas. É esta tecnologia de soldagem que une as telas metálicas que formam o filtro da Tela Premium.
a
Os testes de corrosão, resistência mecânica e análise microestrutural foram feitos no LNLS para qualificar os primeiros protótipos. Todos apresentaram resultados positivos. Para que o material possa ser comercializado serão realizados agora testes de campo, primeiro em poços terrestres e depois em alto mar.
a
A inovação já foi objeto de um contrato de transferência de tecnologia com o objetivo final de elaborar um produto pronto para comercialização. O contrato foi firmado com a Adest, uma empresa de Campinas (SP), criada em função desta parceria. O projeto que deu origem ao acordo de transferência de tecnologia recebeu R$ 800 mil de recursos da Finep em 2007 (Fundo CT Petro). Outros R$ 200 mil foram investidos pela Adest e houve ainda um financiamento da FAPESP. Ao Laboratório coube a alocação de profissionais especializados e infraestrutura.
a
Caso a Tela Premium brasileira seja aprovada nos testes finais e seja efetivada a comercialização, o LNLS, que é um laboratório ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, receberá nos próximos cinco anos um percentual financeiro sobre as vendas (royalties), valor que será aplicado em pesquisa e desenvolvimento.
a
A dificuldade maior na relação academia-indústria, mais do que gerar patentes, é realizar ações que realmente tenham impacto direto no setor produtivo, analisa Antonio José Roque da Silva, diretor do LNLS. Gerar patentes é um passo importante, mas se não houver uma estratégia que as transformem em riquezas para o País, o esforço pode ser em vão.
a
O contrato assinado entre o LNLS e a Adest é interessante principalmente porque é um caso concreto no qual o desenvolvimento de uma tecnologia consegue motivar a abertura de empresas, gerar empregos e trazer boas perspectivas de negócios para o Brasil.

Prestem bem atenção: com um investimento de pouco mais de um milhão de reais, o Brasil poderá economizar 40 milhões de dólares por ano e disputar uma fatia de 200 milhões de dólares com empresas internacionais. E com os royalties o laboratório terá um fundo de investimento para suas pesquisas.
a
Esse é um excelente exemplo da importância do investimento governamental e privado em inovações tecnológicas e do retorno que isso pode trazer, às vezes a curto prazo, para o país.
a
Se você quer que essa prática se dissemine, seja seletivo. Não eleja analfabetos, ladrões de banco e patifes. Deixe a ilusão de lado e olhe a vida pelas lentes da verdade. Ela não é a tristeza e a miséria que a mídia mostra diuturnamente.
a
Não acredite, conheça. Isso fará a maior (e a melhor) diferença na sua vida e na dos demais brasileiros.
a
Que venham as aulas, as novas turmas e os novos desafios! Esse sim, é um combustível para a vida!!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Série Especial - O Mundo do Futuro, hoje (01): As idéias criativas do passado que viraram realidade

Antes de iniciarmos a série que mostra que o Brasil já atingiu o futuro por outros previsto e deve agora se ocupar de organizar suas ações nesse novo patamar, publico abaixo um vídeo original da Globo News, do programa Espaço Aberto, o qual recomendo por apresentar temas excelentes.

Assistam, reflitam e preparem-se para o que vem por aí. Se você quiser ser um inovador, vamos trilhar um caminho muito fascinante neste e nos próximos anos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Fantapunk - A Legião Combatente


Saudações, Aventureiros!

Quero aproveitar para avisar que hoje é dia de uma nova postagem no blog do Fantapunk, que aborda o meu cenário de fantasia no estilo steampunk e que em 2010 completa 25 anos de criação e desenvolvimento.
a
Ao lado, a foto do Comandante Archanjo Arcádia, em seus elegantes e exóticos trajes civis.




Acessibilidade para gamers


Vamos começar o período focando em um aspecto muito importante, porém que ainda não está suficientemente desenvolvido, principalmente aqui no Brasil: a questão da acessibilidade dos usuários de jogos digitais com necessidades especiais.

A publicação deste post tem o objetivo de incentivar a avaliação do quanto foi feito no decorrer de um ano, desde que o texto original foi noticiado. Para nós, designers, esse é um assunto muitíssimo importante, portanto leiam com atenção.

Os games são uma parte importante da vida hoje, estão influenciando outras mídias através do conceito de gamificação e não podem continuar inacessíveis a pessoas que tenham algum tipo de deficiência.

A pesquisadora Michelle Hinn, da Universidade de Illinois, alertou os executivos da Game Developers Conference (GDC), em fevereiro de 2008 (portanto, há um ano), para um assunto ainda ignorado pela indústria dos videogames: existem pessoas com deficiências, e elas não conseguem jogar a maioria dos títulos que estão no mercado.

Segundo dados apresentados por Hinn, cerca de 10% a 20% da população é impossibilitada de jogar hoje devido a alguma deficiência (auditiva ou visual, por exemplo) e à falta de cooperação dos produtores. O que ela e outras comunidades pela Internet pedem não são jogos “chatos” e nem mudanças radicais na indústria.

Vale ressaltar que os percentuais acima se traduzem num número aproximado variando entre 700 milhões a 1 bilhão e quatrocentos milhões de pessoas. Se cada uma contribuir com 1 dólar mensal para uma determinada plataforma de jogo, dá para se perceber o montante que está deixando de entrar nos cofres das empresas.

E eu sugeri um cenário de 1 dólar/mês/usuário deficiente, mas todos nós sabemos que qualquer gamer gasta pelo menos dez vezes mais...

Ron Beenen, do projeto holandês Game Accessibility (http://www.game-accessibility.com/), esclarece que a proposta aqui não é produzir coisas especiais para pessoas com deficiência, mas levar em consideração alguns aspectos que muitas vezes não vão nem elevar o custo de produção. Ron formou mais uma comunidade on-line voltada aos jogadores com necessidades especiais e diz que existem diversas pessoas envolvidas no projeto, mas que o crescimento aconteceu mesmo na Internet, com a comunicação entre usuários.

Aliás, esse é realmente o maior poder da rede, conectar pessoas com interesses comuns, desintegrando o isolamento construído e mantido por séculos pelas religiões e sistemas de governo. Quando meus alunos entenderem e passarem a utilizar mais esse poder, suas carreiras vão decolar vertiginosamente.

No site oficial o jogador pode trocar informações e também conferir a lista de sugestões de jogos para cada tipo de deficiência: visual, auditiva, física e de aprendizado.

Alguns exemplos
Uma das deficiências que mais incomodam os jogadores é o daltonismo, a incapacidade de diferenciar cores, que é um obstáculo cruel nos jogos casuais ao estilo “Tetris”, em que é necessário estabelecer certas combinações de peças coloridas para atingir objetivos.

Um jogador que não consegue distinguir o verde do vermelho, por exemplo, terá dificuldades quando essas duas cores aparecerem no jogo. Para contornar isso, a produtora Pop Cap Games, porém, desenvolveu um mecanismo para que o daltônico possa jogar normalmente.




Em jogos como “Bejeweled” e “Peggle” (acima), em que as cores assumem papel fundamental, existe a opção “colorblind mode”, que pode ser acionada para adaptar as cores das peças de forma a evitar os erros de identificação que comumente afetam os daltônicos. Uma solução simples e uma inovação que pode aumentar consideravelmente a receita da empresa sem afetar significativamente seus custos de produção.

A maioria dos jogos de ação, porém, ainda não está adaptada. Jogos de guerra em campo aberto, como “Battlefield 2142”, que identifica exércitos inimigos por setas coloridas, muitas vezes utilizam cores que podem ser confundidas por daltônicos – principalmente quando a batalha envolve raciocínio rápido e ação frenética.



Já o jogador com deficiência auditiva pode ter dificuldades em jogos de tiro e ação, gêneros em que o cenário 3D traz muitas informações que não podem ser captadas apenas pelos olhos. Os sons de passos de um inimigo, uma porta que se abre ou um alarme que dispara, por exemplo, são fundamentais para que o jogador entenda o que está acontecendo, como no jogo Portal (acima), da produtora Valve, que tem legendas que reproduzem os efeitos sonoros.

A série de tiro “Half-Life”, também da produtora Valve, foi uma das primeiras a tentar resolver essa questão. O jogo tem a função “closed caption”, que reproduz em legenda na tela todos os efeitos sonoros que estiverem ocorrendo. A opção também pode ser usada para reproduzir em texto os diálogos dos personagens.

As legendas também estão disponíveis em outros jogos da mesma produtora, como o sucesso de 2007, “Portal”, em que o jogador avança por cenários de teste em que cada detalhe é importante para a solução dos labirintos.



Ben Heckendorn é um engenheiro que ganhou fama na Internet ao divulgar as façanhas tecnológicas que lhe renderam o apelido de “mago”. A maioria dos projetos no currículo de Ben envolve a transformação de consoles de videogame em peças portáteis.

Consoles como PlayStation 3, Xbox 360 e clássicos como o Neo Geo e o Atari já passaram pela garagem de Ben e ganharam suas versões portáteis, muitas vezes consideradas “profissionais” pela imprensa especializada.

Mas Ben também pensa nos jogadores deficientes. Dois de seus projetos são joysticks que podem ser manipulados com apenas uma mão. O engenheiro desmonta os controles, cria seu próprio design e reposiciona os botões de forma que uma pessoa que só tenha os movimentos de uma mão seja capaz de executar todas as funções nos complexos jogos modernos.



Penso que esse último exemplo deve ter sido bem compreendido pelos meus alunos de Design, inclusive aqueles que estão entrando em TCC agora e não sabem ainda o que vão fazer. Fica a sugestão.

SEM LIMITES PARA ENSINAR / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA

CRIATIVO E INQUIETO (uma combinação muito interessante...) Quando eu me mudei do Rio de Janeiro para Brasília, em 2016 , imaginava ...