quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Série Especial - Brasil um país de tolos (02): Seu dinheiro jogado fora


Agora que a folia terminou (ao menos, oficialmente), vamos a uma notícia que vai fazer você pensar no quanto gasta para sustentar essa corja de parasitas governamentais. O foco vai ser na festança que ora entra em ocaso, apesar dos focos de resistência pelo Brasil afora, mas todos sabem que a patifaria não para por aí.

No Carnaval, a cada R$ 10 gastos, R$ 4 são impostos
Sabia que de cada R$ 10,00 que você gasta no Carnaval, R$ 4,00 são de impostos? Do pacote de hotel à água de coco, passando pelo tamborim e até pela fantasia para usar no baile, tudo poderia ser bem mais barato, não fosse a enorme carga tributária nacional. Um curioso estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) mostra a variação dos impostos sobre produtos como um biquini com lantejoulas e um reco-reco, por exemplo. No primeiro caso, a taxação é de 42,19%. No segundo, 37,64%.

"Em média, para cada real neste Carnaval, o brasileiro pagará 40 centavos de impostos", diz Letícia do Amaral, vice-presidente do IBPT. "A variação depende dos produtos que servem de matéria-prima. Para alguns, o governo determina que o imposto seja maior. Para outros, menor."

Letícia explica que são três as "famílias" dos impostos: os que incidem sobre a receita da empresa (Imposto de Renda, Contribuição Social, etc.); os relativos a bens de consumo (ICMS, IPI...); e os impostos sobre folha de pagamento dos funcionários (FGTS, Previdência Social...).
A soma de tudo isso custa um valor que a empresa repassa ao consumidor no preço final.Os maiores impostos recaem sobre as bebidas alcoólicas - a cerveja, "combustível" predileto dos foliões, tem 54,80% de imposto. Ou seja: na latinha que custa R$ 2, quase R$ 1,10 representa os tributos.
a
Segundo o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, os percentuais estimados pelo Instituto se mantiveram iguais em relação a 2009, pois não houve desonerações nem aumento de tributos sobre estes produtos. O governo federal, para atacar os reflexos da crise mundial, procurou direcionar a sua política de desoneração para itens que teriam maior repercussão na economia brasileira, deixando de fora os produtos considerados supérfluos, como os consumidos no Carnaval.

Veja alguns exemplos de alíquotas sobre produtos relacionados ao Carnaval:
Água de coco: 34,13%
Água mineral: 43,91%
Biquini com lantejoulas: 42,19%
Cerveja: 54,80%
Colar havaino: 45,96%
Confete e serpentina: 43,83%
Máscara de plástico: 43,93%
Pacote de hotel: 36,28%
Pandeiro: 37,83%
Reco-reco: 37,64%
Refrigerante lata: 45,80%
Refrigerante garrafa: 43,91%
Tamborim: 39,20%

É perfeitamente perceptível que esse imenso numerário que entra nos cofres governamentais não atende ao seu uso primevo, que é o de ser utilizado plenamente para a sociedade, sendo roubado, butinado, espoliado e esbulhado pelos edis e seus sequazes.

Em outubro desse ano, seja mais inteligente do que nos anos anteriores. Não eleja analfabetos, ladrões de banco ou patifes de toda sorte. É o seu voto que oferece a esses bandoleiros as oportunidades que você, que estuda, trabalha e paga seus impostos jamais terá em toda a sua vida. Pense nisso. Nós, que já vemos a realidade sem as fantasias ofertadas pela mídia, religiões et cetera agradecemos profundamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEM LIMITES PARA ENSINAR / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA

CRIATIVO E INQUIETO (uma combinação muito interessante...) Quando eu me mudei do Rio de Janeiro para Brasília, em 2016 , imaginava ...