sexta-feira, 31 de maio de 2019

DESCANSE EM FESTA / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA






MOMENTO INSPIRAÇÃO 
(talvez para além do último suspiro)

Sabe o velho papo do "último repouso", atribuído àqueles que viajam para a terra dos pés juntos?  Pois pode esquecer.  Com a Realidade Imersiva Sensorial Plena (RISP) e outras tecnologias de ponta como a cópia da consciência de pessoas para armazenamento na nuvem, a proposta de curtir a imortalidade para sempre e mais seis meses vai se tornar não apenas real, mas com potencial de ser ainda mais divertida do que quando o indivíduo saracoteava pelo Vale de Lágrimas.

Como estamos numa etapa de layoutagem das peças gráficas e de construção dos protótipos, tanto físicos quanto virtuais, nada como fazer uma pausa para assistir algumas coisas que podem (e vão!) trazer fortes inspirações para o que está sendo desenvolvido.

A imagem acima, que ilustra o post, é oriunda da série "Black Mirror", mais especificamente do episódio "San Junipero", que na minha opinião é o mais interessante de todos.  Eu não vou dizer exatamente do que trata a história,mas a representação de um ambiente da década de 1980 ficou simplesmente sensacional.  São fatores como esse que podem garantir a imersão e a eficácia de ambientes imersivos para aprendizagem, pois diminuiriam a resistência do usuário em usar uma tecnologia tão desconcertante.

E tem uma música em especial que mexeu muito comigo, fazendo com que eu imergisse na história e me sentisse de novo naquela década tão festiva e tão animada.  Preciso arrumar alguma coisa para fazer com essa melodia...




E agora vamos dar continuidade ao desenvolvimento dos projetos.  Vem aí um dispositivo que vai exigir bastante da criatividade, da imaginação e da vontade de adentrar um outro mundo, muito mais doido do que esse no qual nós vivemos.




Um beijo do Anjo!
Archanjo 0:)



sexta-feira, 24 de maio de 2019

FAZENDO E APRENDENDO - CULTURA MAKER / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA



O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO
(e mudou a vida dele e de milhares de outras pessoas ao redor do mundo)

A Cultura Maker é considerada como parte das Metodologias Ativas que estão na moda.  No entanto, mais do que um modismo, o aprender-fazendo é algo mais velho do que andar pra frente, sendo muito praticado no antanho de antigamente, onde um pedaço de papel pintado tinha menos valor do que a competência, do que o notório saber.  Esse último, inclusive, passou a ser desconsiderado pela academia por razões óbvias, pois como alguém não certificado pelo sistema que se auto certifica pode desfrutar do mesmo status daquele que é certificado, mas que não sabe nada?

Eu tive a grata oportunidade de participar de uma certificação de Educador Maker oferecida pela Casa Thomas Jefferson da Asa Norte, aqui em Brasília, que possui um makerspace sensacional pilotado por criativos igualmente incríveis.  Eu posso dizer, sem nenhum medo de errar, que o encontro presencial que tive com essa galera + aqueles que participaram comigo da certificação foi a primeira e a única vez em que eu me senti em meio aos meus pares desde que me mudei para o quadradinho de Goiás.  Uma galera querida, criativa, afetiva e que não só tem vontade de mudar o mundo para melhor como mete a mão na massa com vontade para que as coisas aconteçam.

Dentre os conteúdos apresentados durantes as atividades online e as presenciais, eu selecionei esses três slides para apresentar para os meus alunos, que estão engajados no fazer de um monte de coisas.  É uma turma de calouros como eu nunca vi igual aqui no DF, gente que tem todo jeito de que vai fazer muito sucesso pelo mundo.

Os slides dizem respeito a três etapas que devem ser usadas no emprego dessa metodologia e que pode resultar em coisas incríveis: olhar de perto, explorar a complexidade e encontrar oportunidades.  Você observa, mexe, pensa e imagina como pode fazer melhor, a grosso modo.  Funciona.







Sobre o menino que eu falei lá em cima, aquele que descobriu o vento, eu recomendo assistirem a essa palestra TEDx na qual o cidadão real se apresenta, conta a sua história e inspira muita gente.  O nome dele é William Kamkwamba e conforme mostra a imagem que abre esse post, no Netflix existe um filme sobre a história dele, que eu recomendo fortemente que vocês assistam.




Agora com licença, que eu e os meus petizes criativos vamos meter a mão na massa para produzir as partes do ecossistema de aprendizagem.  No mês que vem tem que estar tudo prontinho para a apresentação final.  Ao menos da experiência acadêmica, pois o ecossistema de aprendizagem da MOYA - Escola de Aventura vai demorar mais um pouquinho até ficar pronto na sua versão 1.0.

Um beijo do Anjo!
Archanjo 0:)

sexta-feira, 10 de maio de 2019

UMA NOVA REALIDADE / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA






O QUE É REAL?
(agora complicou, né?)

De acordo com Morpheus, real é aquilo que nós podemos experienciar através dos nossos sentidos físicos.  Quanto mais sentidos puderem ser envolvidos em determinada atividade e os mesmos forem suficientemente impactados, maior será a percepção do indivíduo de que aquilo que ele está experienciando é real.

Claro que essa definição não encerra em si mesma e deixa muito espaço para discussão.  Sonhos lúcidos (ou vívidos) podem deixar em nós uma sensação de dúvida sobre se aquilo aconteceu mesmo, se foi apenas produto da nossa imaginação ou ampliar o questionamento sobre a possibilidade da existência de outras realidades além daquela que percebemos em comum com as demais pessoas.

O filme Matrix explorou muito bem essa situação e nós caminhamos para um momento em que a tecnologia vai tornar essas experiências imersivas tão reais quanto o que experimentamos em nossa vida cotidiana.  Aí, nesse momento, aquilo que nós entendemos por "realidade" vai sofrer uma fratura incontornável, trazendo consigo uma série de consequências sociais que nós mal podemos prever.


A REALIDADE IMERSIVA SENSORIAL PLENA (RISP)
Eu cunhei esse termo para definir aquilo que será o aperfeiçoamento da boa e velha Realidade Virtual.  Nos ambientes RISP, todos os sentidos físicos (os 5 que todo mundo conhece e mais outros que ainda não são plenamente aceitos como tal) serão impactados da mesma forma que acontece na realidade física e isso poderá ser utilizado para um sem número de atividades.

Ouso mesmo dizer que esses ambientes podem vir a se tornar a droga mais poderosa e mais viciante que a Humanidade produziu, pois a disponibilidade de uma vida alternativa àquela que é experimentada todos os dias, com suas alegrias e tristezas (às vezes mais de um do que do outro), poderá se tornar tão atraente que causará uma debandada em massa desse mundo para o outro.

Se você, enquanto avatar desse ambiente, não envelhece, não adoece, pode voar, pode ter a aparência que quiser, ter quantos parceiros sexuais quiser e realizar tantos outros sonhos que são acalentados pela maior parte das pessoas, qual a razão de continuar nesse mundo que por diversas vezes foi alcunhado como sendo um "Vale de Lágrimas"?

Eu comecei a me questionar a respeito disso em 2006, quando adentrei o metaverso Second Life, no qual realizei diversas atividades educacionais.  Embora o ambiente não conseguisse causar em mim o mesmo nível de imersão que eu observava em outras pessoas, não precisou ser um gênio para imaginar que, quando todos os sentidos físicos pudessem ser impactados lá dentro, o conceito de "segunda vida" deixaria de ser apenas uma possibilidade para se tornar algo totalmente real.

Mas o futuro não precisa ser necessariamente sombrio.  Não para todo mundo.  Da mesma forma que existe a Internet e a sua contraparte degenerada, a Deep Web, certamente haverá uma "Internet RISP" saudável, direcionada para o aperfeiçoamento pessoal e social e outra, na qual os seres humanos darão vazão às suas taras.  O segundo caso não é do meu interesse, mas o primeiro sim, no qual eu vislumbro inúmeras possibilidades, dentre elas uma contraparte da minha Escola de Aventura, na qual os alunos poderão experimentar o aprendizado de uma maneira nunca antes disponível para a Humanidade.

A parte mais espetacular do ecossistema de aprendizagem que eu imaginei é justamente essa, a da Realidade Imersiva Sensorial Plena, na qual os usuários poderão usar as suas experiências de vida e potencializar o próprio aprendizado, formando cidadãos com perfil criativo e altamente qualificados para os desafios profissionais da 4a Revolução Industrial.





Por ora nós vamos usar como exemplo acadêmico um ambiente no qual apenas dois dos sentidos físicos são impactados (a visão e a audição), o Second Life, e usaremos a imaginação e a criatividade para imergirmos no Storytelling que vai nos proporcionar aquilo que eu imagino que todas as pessoas poderão experimentar muito em breve.

E você, está pronto para conhecer esse outro mundo?

Um beijo do Anjo!
Archanjo 0:)



sexta-feira, 3 de maio de 2019

O HERÓI DAS MIL FACES E TALENTOS/ MOYA - ESCOLA DE AVENTURA





A JORNADA DO HERÓI
(ou, em outras palavras, seja bem vindo à vida real)

O segredo de uma fórmula única, contada repetidamente em diferentes culturas ao redor do mundo ao longo dos milênios.  E sobre como nós podemos usá-la na sala de aula para promover traquinagens muito criativas.



Vamos pensar um pouco sobre um dos nossos públicos alvo, os Baby Boomers.  Os mais novos entre eles acabaram de se tornar idosos, ou seja, atingiram a marca de 60 anos de idade.  Convém lembrar que o conceito de velhice está sendo reformulado, inclusive visualmente, mas a cultura pregressa ainda se impõe.





Assim como os Industriais e os X's, os Boomers também não estão nem um pouco a fim de voltar para a escola, pois têm aversão àquele inferno que eu denomino como Masmorra.  Porém, para se recapacitarem para a realidade de um novo mercado de trabalho, eles terão que enfrentar os seus medos.  E é aí que a gente entra...
















Posto isso, agora é hora de meter a mão na massa, recortar as pecinhas modulares e depois cada time de trabalho vai sentar no chão e montar o seu próprio piso, que se integrará com os pisos dos demais times e com os meus, para, juntos, construirmos a Jornada do Herói-Aprendiz pelo ecossistema de aprendizagem.






É hora de entrar em ação.

Um beijo do Anjo!
0:)

SEM LIMITES PARA ENSINAR / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA

CRIATIVO E INQUIETO (uma combinação muito interessante...) Quando eu me mudei do Rio de Janeiro para Brasília, em 2016 , imaginava ...