segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Brasil, o País do Presente (64): Programa 2014-Bis vai estimular inovação tecnológica para Copa 2014

Como vimos na semana passada, durante o evento TEDxRIO, o Rio de Janeiro adentra uma década de ouro, onde a cidade será resgatada do abismo bolorento onde estagnou por mais de 30 anos.  O texto a seguir ilustra tal situação, embora em caráter nacional.  Leiam e reflitam sobre como nós, designers, podemos no inserir nesse ciclo virtuoso.

Programa 2014-Bis vai estimular inovação tecnológica para Copa 2014

O ministro da Ciência e Tecnologia  disse ser fundamental para o País realizar eventos da envergadura da Copa do Mundo e das Olimpíadas "utilizando o máximo da tecnologia e do conhecimento aqui produzidos".  Ao avaliar que metade da população brasileira de alguma forma se interessa por informações do mundo esportivo, sobretudo em períodos como esses, ele disse estar confiante que a realização dos dois eventos no Brasil vai gerar um círculo virtuoso para os empreendedores e para o mercado de consumo.

O Programa 2014-BIS objetiva desenvolver um conjunto de práticas e investimentos visando proporcionar à sociedade e aos visitantes um panorama da criatividade, inovação, cultura e sustentabilidade do Brasil.  Ao mesmo tempo, contribuir para a realização de uma Copa dotada de serviços e tecnologias de alta qualidade e alavancar empresas brasileiras no exterior.

Mais do que diversão e exibição de perícia dos atletas, um evento deste porte é uma oportunidade de divulgação e de realização de negócios.  Para aproveitar ao máximo esse potencial, o 2014-BIS reúne uma multiplicidade de atores sociais em torno da tecnologia e da inovação.  "O objetivo é criar meios de encantar, surpreender e emocionar o mundo, mostrando que o Brasil é um país criativo e inovador", explica Eduardo Costa, diretor de Inovação da Finep.

No momento em que estão previstos investimentos em infraestrutura e serviços para que o País possa receber estes dois eventos de grande porte, a Finep capitaneia o programa, que envolve atuação mobilizadora e financiamento de projetos de inovação tecnológica voltados para o esporte.

Este é, por exemplo, o caso do Laboratório Olímpico, ligado à melhoria do desempenho de nossos atletas e que já conta com investimento de R$ 11,5 milhões e será a principal referência em Ciências do Esporte da América Latina.  A partir de sua inauguração, o País passa a ter uma estrutura montada para o acompanhamento e preparação de seus principais atletas, nos moldes do que já é feito pelas potências esportivas mundiais. A intenção é produzir e transferir conhecimento aos treinadores e equipes, gerando recursos humanos qualificados para desenvolver o esporte nacional.

Os investimentos podem chegar a quase R$ 120 milhões, em um primeiro momento, somadas as primeiras propostas para as quais já foram aprovados aportes financeiros, além do programa de Subvenção Econômica - que incorporou um subtema relativo a tecnologias voltadas para a Copa e as Olimpíadas. Neste ano, segundo o presidente da Finep, Luis Fernandes Rabelo,"está previsto ainda o lançamento de um fundo de venture capital diretamente ligado à área de esporte".

A Copa do Mundo de Futebol tem números superlativos. A expectativa é que mais de três bilhões de pessoas em todo o planeta assistam a pelo menos um jogo e entre 600 mil e um milhão de turistas passem pelo País na ocasião. Além disso, calculam-se cerca de 10 milhões de agregados aos turistas, como parentes e amigos, que de certa forma também participam do evento, mesmo que indiretamente.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

It's Music! (40): Banana Split Show

O post da semana passada suscitou lembranças ancestrais em alguns amigos e cólicas de riso em vários designers em formação, que não entendem a estética sessentista.  Então, para atender aos desejos de uns e agravar as dores abdominais de outros, apresento um show muito louco que fez parte da minha infância e talvez justifique certas práticas acadêmicas da atualidade...

Pise no pedal e libere a mola da electrola híbrida a vapor!




Aqui, a versão remix:




E mais loucuras!


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Birinight Oil (38): Darth Bieber Vader

Sim, sim, é lamentável, eu sei.  Mas não há como deixar de repartir esse momento tão dramático da história do cinema com vocês, onde o arqui-vilão Darth Vader assume a sua bichice enrustida e canta uma musiquinha do Just in Biba, digo Justin Bieber.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Outro Mundo (29): Entrevista com o novo CEO da Linden Lab

Que o Second Life é o maior mundo virtual existente vocês que acompanham aqui o blog já sabem.  Mas nem todos têm consciência de que ele enfrenta problemas recorrentes, talvez pertinentes de um empreendimento de tal porte, e possivelmente causados por gerências inadequadas.  A seguir, apresento a entrevista dada pelo novo CEO da Linden Lab, empresa que detém a marca Second Life, Rod Humble, feita pelo jornalista Wagner James Au, editor do blog NWN (New World Notes).
Como Rod Humble conheceu e interessou-se pelo Second Life? E por que aceitou ser seu presidente (CEO)?
Eu sempre soube sobre ele.  É uma daquelas coisas que entram na consciência geral das pessoas que participam de qualquer tipo de entretenimento interativo e mundos virtuais.  Então no ano passado, recrutadores executivos (head hunters) da Linden Lab me contactaram e eu não tinha ideia de como o Second Life era uma poderosa ferramenta de desenvolvimento criativo. Quando percebi isso, tomei minha decisão.

Para sair da Eletronic Arts, eu precisava de um grande desafio. A Eletronic Arts é uma grande empresa, mas eu trabalhei lá por mais tempo do que nas outras empresas que passei. Quando vi esta possibilidade (de assumir a Linden) parecia o desafio certo.


O que Rod Humble pode trazer de melhor para o Second Life?
Posso agregar um maior valor, pois, trabalhei em outras empresas de tecnologia.  Facilidade de uso e acessibilidade são, obviamente, muito importantes. Na EA meu chefe me perguntava sempre: "como podemos fazer a interatividade para um game agradável?" Nos esforçamos muito, apenas para que as pessoas pudessem ser atraídas pelos games.

Eu acho que o Second Life é quase o inverso, pessoas que são bem confortáveis com o uso de computadores ficam totalmente frustradas ao tentar usá-lo. Então temos que trabalhar em cima da seguinte questão: "Como podemos ter certeza que a porta está aberta? As pessoas estão entrando e se divertindo?"


Qual será a estrategia global para o crescimento do Second Life no próximo ano?
Os nossos clientes precisam ter certeza que eles terão o atendimento que merecem ter, o lag também é um grande problema. Para os novos residentes estamos estudando maneiras diferentes de fazer o SL ser mais fácil de acessar e isso será bom para todos. Nossa equipe está analisando todos os tipos de planos e soluções para alcançar essa meta, mas ainda não decidiu sobre uma estrategia em particular.

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Eu participo desse mundo virtual desde 11/11/2006 e enfrentei todos os problemas listados acima e mais alguns, igualmente incômodos.  Mas penso que se esse CEO realmente colocar o foco do produto no aprimoramento da experiência do usuário e não em questões ranhetas dos escova-bits, o SL poderá ter uma nova onda de crescimento e se tornar ainda mais útil do ponto de vista criativo e interativo do que tem sido até agora.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (36): Chips de DNA podem dar nova vida aos "cérebros eletrônicos"



Com os avanços da computação quântica e da spintrônica, muitas coisas que não havíamos sequer sonhado ser possível começam a se delinear, para impactar as nossas vidas num futuro próximo, aquele que está ali, dobrando a esquina. O post a seguir, sobre algo relacionado, é mais uma peça importante nesse quebra cabeças.  Leiam com atenção e depois reflitam.  Nós, designers, poderemos fazer parte dessa revolução de alguma forma.





 
Chips de DNA podem dar nova vida aos "cérebros eletrônicos"
Em um único dia, um pesquisador solitário em um laboratório é capaz de fabricar circuitos lógicos simples em quantidade superior a toda a produção mundial de chips de silício em um mês.  Isto é o que garante o professor Chris Dwyer, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que está utilizando porções de moléculas de DNA para criar minúsculas estruturas capazes de executar operações lógicas.  Com a vantagem de que esses chips biológicos podem ser fabricados aos bilhões, de forma totalmente homogênea e sem precisar de máquinas e nem de salas ultralimpas - eles se montam sozinhos.

O engenheiro acredita que a próxima geração desses circuitos lógicos, que ainda estão em desenvolvimento, poderá equipar computadores que poderão ser produzidos a baixo custo em quantidades quase ilimitadas.  Parece que outros cientistas concordam com ele, já que a pesquisa mereceu a capa da revista Small, especializada em nanotecnologia.  Para isso, será necessário substituir os tradicionais transistores de silício por blocos de moléculas de DNA, que se juntam sozinhas para formar estruturas complexas, parecidas com os biscoitos waffle.

Para tornar essas bioestruturas capazes de fazer cálculos, é necessário adicionar diferentes tipos de moléculas sensíveis à luz, conhecidas como cromóforos. Usando uma fonte de luz externa para ativar seletivamente essas moléculas, é possível criar chaves e portas lógicas, os elementos básicos dos chips.

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Dentre outras coisas, penso que será de grande valia para os estudiosos do transhumanismo...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Design está aqui (04): Sensual Harassment Poster (by Danton Gravina) & Novos pendrives! (parte 03)

Respeitáááável públicooo!
Vamos dar continuidade ao nosso show semanal de Design, apresentando hoje um trabalho de um de nossos amigos e mais pendrives inusitados para inspirar você, designer em formação, e aqueles que ainda não entraram na estrada ou já tiveram a oportunidade de sair da primeira parte dela.

Sensual Harassment by Danton Gravina


Os designers em formação do Curso de Design do UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda conhecem muito bem o Danton Gravina. Ilustrador de mão cheia e designer idem, Dan é um daqueles padawans que se torna Jedi antes de concluir o curso.


Para ilustrar a nossa coluna semanal sobre Design, apresento as imagens que ele fez pro grupo Sensual Harassment. Apreciem sem moderação e usem como uma forte dose de inspiração!

 





Pendrives exóticos
Continuando a nossa trip por pendrives de formas incomuns, posto a seguir mais alguns exemplos inspiradores.  Espero que façam você entortar vossas sinapses e transformar figos em frutas.











terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (35): Antirreflexo perfeito é inspirado em olhos de mariposas





No ano passado, eu falava do desenvolvimento de uma nova geração de leitores óticos baseados nos olhos do camarão Mantis, que enxerga mais cores do que os olhos humanos.  Agora, em mais um bom exemplo de biomimética, é a vez das mariposas darem a sua contribuição às inovações tecnológicas da nossa espécie.  Que sirva de inspiração para os nossos designers em formação que vão participar do Workshop de Biomimética, em maio.

Antirreflexo perfeito é inspirado em olhos de mariposas
Cientistas alemães criaram um novo revestimento antirreflexo que se aproxima da perfeição.  Produzido em nanoescala, o material garante uma visão perfeita em telas e monitores, óculos e outros sistemas ópticos, independentemente da presença de luzes incidentes de qualquer ângulo.

Sistemas antirreflexivos estão largamente disponíveis, presentes em óculos, lentes de câmeras, telas e em uma infinidade de outras aplicações.  Mas nenhum deles se compara ao revestimento antirreflexo que as mariposas possuem em seus olhos multifacetados.  Tendo que caçar no escuro e, ao mesmo tempo, evitar ser caçado, o animal não pode ser traído nem pelo mínimo reflexo em seus enormes olhos.

Isso é possível graças a minúsculas protuberâncias, menores do que o comprimento de onda da luz, que formam uma estrutura ordenada sobre a superfície dos olhos das mariposas.  Essa nanoestrutura natural cria uma transição suave entre os índices de refração do ar e a córnea, resultando em um índice de reflexão da luz praticamente igual a zero.  Os cientistas do Instituto Fraunhofer adotaram o mesmo artifício e o adaptaram para diversas aplicações.

Nos óculos, telefones celulares, ou nos painéis de carros, as superfícies transparentes somente são úteis se permitirem a visualização sem refletir a luz de volta.  Enquanto os métodos convencionais aplicam o revestimento antirreflexo em uma etapa separada, depois da produção do equipamento, os cientistas alemães descobriram uma forma de reduzir a reflexão da luz ainda durante a fabricação do componente.

O revestimento nanoestruturado é fabricado previamente, mas reveste as ferramentas de extrusão. Quando o polímero viscoso é injetado no molde, as nanoestruturas são transferidas diretamente para o componente.  Outra vantagem é que o revestimento incorporado é fácil de limpar e à prova de riscos.

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E ahy, designers em formação?  Vamos começar a pensar em como biomimetizar?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Brasil, o País do Presente (63): Universidade assina acordo de cooperação científica com indústria

Há muitos anos eu defendo a aproximação ampla, geral e irrestrita da indústria com a academia, proporcionando a transformação de ambas em algo mais útil à sociedade e não apenas a uns poucos segmentos.  O texto a seguir é uma excelente ilustração da potencialidade deste tema.
Universidade assina acordo de cooperação científica com indústria

O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Unesp assinaram um convênio para o desenvolvimento de pesquisas científicas em parceria, além de consultorias, estágios, treinamentos e publicações.  As empresas associadas ao centro e as diferentes unidades da Universidade poderão criar termos aditivos a esse convênio, que são espécies de contratos para estabelecer projetos conjuntos.

A iniciativa é vista pelos dirigentes do Ciesp como uma forma de combater o que eles já chamam de "processo de desindustrialização" do país. Com o real fortalecido, os produtos importados ficam mais baratos e fazem concorrência com os bens fabricados internamente.

Além disso, a China tem sido acusada pelas principais economias do mundo de desvalorizar artificialmente sua moeda para impulsionar as exportações, inundando mercados de todo o planeta com mercadorias produzidas lá.  Nesse cenário, a busca pela inovação tecnológica é vista como um meio de sobrevivência da indústria nacional. O convênio estabelecido com a Unesp viabilizará o oferecimento de suporte tecnológico no desenvolvimento de novos bens para essas companhias ou na melhoria dos processos produtivos.

De acordo com um dos articuladores da negociação, o professor Jair Wagner de Souza Manfrinato, da Faculdade de Engenharia, campus de Bauru, muitos empresários já vieram procurar a Universidade para propor parcerias. "A burocracia afugentava a maioria das indústrias. Aqui em Bauru, um fabricante de plásticos teve que recorrer a uma instituição italiana para desenvolver um estudo depois de fracassadas as tentativas com a nossa unidade", afirma.

Com esse convênio, aprovado em outubro pelo Conselho Universitário (CO), cada novo projeto deve demorar entre dois e três meses para ser validado. As primeiras propostas são esperadas já para o primeiro semestre de 2011. "É preciso recuperar toda aquela demanda por cooperação que foi reprimida nos últimos anos. Para isso, contamos com a proatividade dos empresários e dos nossos pesquisadores", diz Manfrinato.

A Agência Unesp de Inovação (AUIN) coordenará a execução dos projetos, direcionando as propostas das empresas e tratando do licenciamento para uso e exploração de tecnologias.  O convênio, que vale para toda a instituição, não aborda questões como direito à propriedade intelectual, formas de financiamento e relação entre sigilo industrial e necessidade de publicação em revistas científicas, por exemplo. Esses temas serão detalhados separadamente pelos termos aditivos, atendendo as particularidades de cada pesquisa.

Durante o evento em que a parceria foi formalizada, em São Paulo, o vice-reitor da Unesp, Julio Cezar Durigan destacou uma das principais vantagens do acordo: ambas as instituições têm suas estruturas pulverizadas por todo o estado.  A Universidade conta 32 unidades em 23 cidades paulistas. A Ciesp está espalhada em 43 diretorias regionais no Estado de São Paulo.  "Isso nos permitirá uma excelente articulação com os pólos industriais locais," disse Durigan.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

It's Music! (39): Monkees, Impossíveis & Brasinhas do Espaço

No Curso de Design do UniFOA está rolando uma poderosa onda criativa.  Primeiro foi a Escuderia CMYK, um coletivo de Design formado por 4 professores do curso e que está na dianteira dos coletivos dos designers em formação.  Agora, Bruno Corrêa e Darwin Mota, dois professores traquinas, começaram a montar uma banda de Terror-Rock.

Decidido a dar mais impulso ao movimento musical emergente, convidei-os a integrar a nossa banda de Rock Transgressivo denominada "Os Brasinhas do Espaço", em homenagem ao desenho que posto abaixo.  E apresento também o trio roqueiro formado pelos demais mosqueteiros do CMYK: Marcos Archanjo, Luís Cláudio Belmonte e Moacyr Ennes intitulado "Os Impossíveis", em alusão a outra pérola da nossa infância.

Mas antes, para vocês terem uma idéia mais precisa do que se avizinha, gire a manivela de eletrola a barbante e ouça um similar de antigamente: The Monkees!











Achou maluquice?  Criativo?  Irreverente?  Digno de internação psiquiátrica?  Então imaginem o que passam os nossos queridos designers em formação...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Birinight Oil (37): Berlusconi afunda...



Para variar, o brilhante Alpino publicou essa charge sobre o afundamento de Berlusconi após mais um escândalo sexual, que compartilho com vocês aqui, na nossa coluna de humor.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O Outro Mundo (28): VWBPE

Dentro de um mês, mais ou menos, vai rolar mais uma edição do Virtual Worlds Best Practices in Education, onde educadores de diversas partes do mundo se reunem para apresentar suas melhores práticas usando mundos virtuais.  Como de praxe, o evento vai acontecer no Second Life e é gratuito!

Estarei por lá acompanhado da minha amiga Simone Queiroga (aka Sunset Quinnell).  Vou falar sobre a experiência do uso de machinimas no ensino de Design + o ambiente virtual que está sendo construído para o curso de Design do UniFOA, enquanto que ela vai apresentar seu trabalho na Galeria Ice Caverns, onde realiza exposições de arte reativa e interativa com artistas de diversas partes do mundo.

Coordenado pelo decano no assunto, o Professor João Mattar, o evento terá novamente uma sessão especial em língua portuguesa, onde brasileiros e portugueses confraternizam e fazem a festa, apresentando suas ações de vanguarda no campo da Educação.

Em breve, voltaremos ao assunto.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (34): Cientistas manipulam e alteram cérebro em desenvolvimento




Este típo de notícia sempre causa espécie entre os corvos de plantão, ávidos em reclamar, apontar problemas e fomentar desgraças.  Claro que, como tudo o que o ser humano cria, essa linha de pesquisa será conduzida, mais cedo ou mais tarde, para o campo militar, para ser usado contra outras pessoas.  Mas assim é com tudo.  O que defendo como ponto de vista é que nos foquemos em aproveitar tais maravilhas para melhorar a vida de todos no planeta.  Isso sim é relevante!


Cientistas manipulam e alteram cérebro em desenvolvimento
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, conseguiu modificar o cérebro de uma espécie de peixe de modo que ficasse parecido com o de outra espécie, tanto no formato como em suas características.

A transformação ocorreu por conta da aplicação de substâncias químicas de modo a manipular genes em embriões em desenvolvimento. O estudo será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os cientistas também descobriram diferenças nos padrões gerais do cérebro no início de seu desenvolvimento, antes que funções neurológicas se formassem por meio do processo conhecido como neurogênese.  No desenvolvimento inicial do cérebro, a parte anterior (ou frontal) é especificada a partir da parte posterior.

Em seguida, ocorre a neurogênese, à medida que células precursoras amadurecem e se tornam neurônios. Essas células precursoras podem se replicar indefinidamente, mas, uma vez que se tornam neurônios, a replicação termina.  Quanto mais tarde ocorrer a mudança de precursores em neurônios maduros, maior se torna o cérebro ou a região cerebral em questão.

Segundo esse modelo, os cérebros de espécies diferentes, por exemplo, do homem e do camundongo, são semelhantes em seus estágios iniciais de desenvolvimento, mas se tornam bem diferentes por conta do processo posterior de neurogênese.

"Encontramos diferenças no padrão geral do cérebro tão cedo quanto 48 horas após a fertilização", disse J. Todd Streelman, professor da Faculdade de Biologia da universidade norte-americana e um dos autores da pesquisa.

O grupo estudou o desenvolvimento cerebral em seis espécies de ciclídeos (família de peixes fluviais) encontrados no lago Malauí, na África, três que vivem em ambientes rochosos e três de locais arenosos.  Repetimos diversas vezes testes de dois a quatro dias após a fertilização e verificamos que os ciclídeos de areia exibiam uma expressão maior do gene wnt1, conhecido como um fator importante no desenvolvimento da parte frontal do cérebro. Isso se relaciona com um maior tálamo, a estrutura posterior usada no processamento visual", disse Jonathan Sylvester, outro autor do estudo.

As espécies de ciclídeos que vivem na areia usam a visão para detectar plâncton e seus cérebros são fortemente direcionados à integração de sinais visuais. Já aqueles que têm nas rochas seu hábitat se alimentam de algas e possuem cérebros maiores, talvez, segundo os pesquisadores, por conta da necessidade de se movimentar por ambientes mais complexos.

"Os genomas das duas espécies são muito semelhantes, quase tão parecidos quanto os genomas de dois humanos diferentes, mas seus cérebros variam tanto como os de dois grupos distintos de mamíferos", explicou Streelman.

Os cientistas trataram embriões dos dois tipos de peixes com cloreto de lítio por cerca de quatro horas durante o início do desenvolvimento da parte posterior do cérebro a partir da anterior. Depois, os embriões foram devolvidos à água e analisados em diferentes estágios de desenvolvimento.

Os autores da pesquisa observaram que o tratamento alterou a sinalização do gene wnt1, que levou à redistribuição dos precursores para o tálamo posterior, induzindo a formação de um cérebro diferente.

"A neurogênese é um processo muito importante no desenvolvimento cerebral e em sua evolução. Apenas mostramos que há diferenças no processo de desenvolvimento que ocorrem muito mais cedo do que se suspeitava e que essas mudanças são também relevantes para a diversidade cerebral", disse Streelman.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Design está aqui! (03): Tipocracia, SafaDesign e Novos pendrives! (parte 02)

Quarrrrrrrta feira!  Dia de rever a enorme, colossal, gigantesca e divertida turma de calouros 2011-1 e fazê-los sofrer desenhando alguma coisa após assistir a vídeos exóticos.  Nada mais gratificante!  Vamos às notícias, pois hoje é dia de falar de eventos e quebrar o protocolo, postando 3 notícias ao invés das duas de praxe!



Tipocracia: uma visão tipográfica da aristocracia do design

A Aula Magna do primeiro semestre de 2011 do Curso de Design do UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda – pode ser considerada como um daqueles momentos que se eternizam na memória. Não só pela qualidade do conhecimento e da apresentação do conteúdo pelo palestrante, Henrique Nardi, mas pela conexão do tema com o público presente, desde os calouros – a quem a Aula Magna era dedicada – até aqueles que já concluíram o curso e retornaram à Instituição para cursar uma outra habilitação, seja de Design Gráfico ou de Produto.


Henrique Nardi fez uma viagem pelo mundo da Tipografia, apontando estilos, pontuando casos, elogiando bons resultados e revelando até erros crassos de diferentes projetos de Type Design, independente de serem gratuitos, pagos ou até mesmo pirateados. Com sua simpatia, fala cadenciada e uma apresentação clara e eficiente, Henrique causou um encantamento na platéia e com toda certeza plantou sementes poderosas nas mentes ali presentes, que deverão brotar em diferentes épocas e estágios daqui prá frente.

Mas o grande legado que nos foi ofertado pelo palestrante (e que deverá ser ampliado em breve, num workshop sobre tipografia) foi a educação do olhar, o do sentir formas, linguagens visuais e contornos estéticos que cada letra deve ostentar, por si só e no conjunto com as demais constituintes do alfabeto, para que as mensagens possam ser melhor compreendidas pelo público. Ele nos deixou uma herança, mas os aspirantes a Type Designers ou mesmo aqueles que apenas usarão a tipografia no seu cotidiano devem compreender que esta não é uma herança que se recebe apenas. É uma herança que deve ser vivida e realizada.



Acima, a designer Carla Lima mostrando o cartaz que ganhou no sorteio.  Aliás, Carla é conhecida por ganhar tudo que é tipo de sorteio, desde bingo, rifa e só está faltando a Mega Sena...

 
SafaDesign
O nome é esse ahy mesmo.  É engraçado, irreverente e promete ser muito divertido.  Se você não faz parte da seleta galera (galere, galero, sei lá, não entendo dessas coisas!) do Curso de Design do UniFOA, em Volta Redonda, não se faça de rogado (termo ancestral) e venha confraternizar!

O cartaz, feito pelo Jedi Danton Gravina, está no link http://twitpic.com/3x4jk4

E a versão para os mais pudicos, o SagraDesign, encontra-se em http://yfrog.com/h4skxyz
Divirtam-se!


Pendrives porretas!
Na semana passada, comecei a mostrar pendrives interessantes e o post foi bem recebido.  Então, para vocês que curtiram, mais uma leva de boas idéias (com acento mesmo!) inspiradoras.  Quem sabe não fazem a sua mente dar um tranco e produzir algo inovador?  Apreciem sem moderação e recomendem aos amigos!















É isso ahy!  Criatividade é tudo, o resto é Organização.  Um beijo do Anjo!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

TEDxRIO


Teaser TEDxRio from TEDxRio on Vimeo.

Hoje acontece aqui, no Rio de Janeiro, uma edição do evento TED, que propõe a disseminação de idéias revolucionárias para o bem da Humanidade.  Como as inscrições para participar e/ou para assistir já se esgotaram há um tempão e tenho compromissos inadiáveis, acompanharei pela web e depois baixarei os vídeos para compartilhar com meus designers em formação.

Se você quiser saber mais sobre essa reunião de bacanas (mesmo!), vá ao site: http://www.tedxrio.com.br/

A programação vai das 7h30 às 19h30. Teremos 4 blocos de palestras, dois de manhã e dois à tarde, seguindo o cronograma a seguir:


Visões (9h30)

Ricardo Guimarães

Rique Nitzsche e Paulo Reis

Jose Pacheco

Rodrigo Arboleda

Carlos Osório

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Coffee break (11h15)

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Pequenos Gigantes (11h45)

Jorge Lopes

Jailson de Souza

Helder Araújo

Alex Silva

Thelma Fraga

Rafael Mellin

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Almoço (13h00)

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Leveza Rio (15:00)

Christian de Castro

Sérgio Besserman

Não Conta Lá em Casa

Oskar Metsavaht

Christian Aranha

Kassin e Camelo

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Coffee break (16h30)

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Rio, Próximo Capítulo (17h00)

Armínio Fraga

Rosa Célia

Queremos

Vera Cordeiro

Andre Urani

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Encerramento (19h00)

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* programação sujeita a alteração


Mais tarde atualizarei o post com minhas impressões.

Um beijo do Anjo!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Brasil - O País do Presente (62) TeDxRIO

TeDxRIO
A coluna de inovação tecnológica de amanhã vai ser dedicada a esse evento.  Hoje vou apenas anunciar, com muito, muito orgulho, a sua realização por aqui.

Rio de Janeiro

Dia 15 de FEVEREIRO de 2011 - VIVO Rio
Um dia de evento em 4 blocos inspiradores

O Rio de Janeiro está prestes a viver uma década sem igual em sua história. Os desafios são muitos numa cidade cheia de contrastes. O TEDxRio pretende ser uma plataforma de conexão que busca trazer projetos e pessoas que contribuam para a criação de um Rio melhor. Mais do que discutir e debater, queremos compartilhar e agir.

O TED surgiu em 1984 como uma conferência anual na Califórnia sobre tecnologia, entretenimento e design e já teve entre seus palestrantes Bill Clinton, Paul Simon, Bill Gates, Bono Vox, Al Gore, Michelle Obama e Philippe Starck.
Apesar dos mil lugares disponíveis na plateia, as inscrições para as palestras, com duração máxima de 18 minutos cada, esgotam-se um ano antes. Aqueles que não conseguem um ingresso assistem no site, que já conta com mais de 50 milhões de acessos, em 150 países.

A cada ano a organização elege um pensador de destaque e repassa 100 mil dólares para que ele possa realizar “Um Desejo que Vai Mudar o Mundo”. E, com as 4 ações, TED Conference, TED Talks, TED Prize e TEDx, o mote “ideias que merecem ser espalhadas” vai ganhando vida.

"Acreditamos apaixonadamente no poder das ideias para mudar atitudes, vidas e, em última instância, o mundo", dizem os organizadores do TED.   Nós também. E você?

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Amanhã, vou apresentar o evento que vai rolar no Rio de Janeiro.
 
Um beijo do Anjo! 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

It's Music! (38): I'll be there

Ouvi essa pérola com a Mariah Carey e por mais que a moçoila seja afinadíssima, não chega perto da versão que minha eletrola oferece a vocês, queridos leitores, com os inesquecíveis Jackson Five.



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Outro Mundo (27): Machinimas

Um dos assuntos que vou abordar nessa coluna, mais amiúde, são as produções em machinima.  Para quem não conhece, é um novo gênero cinematográfico oriundo dos mundos virtuais e/ou de jogos.  Seu nome é uma combinação das palavras "machine" (máquina, no caso o computador) e "cinema" (a nobre Sétima Arte).  Começou há alguns anos como brincadeira de gamers e ganhou dimensão de trabalho sério, impulsionado pelos Millenials, a geração atual, que sucede a Geração X e os Baby Boomers.

Estamos coletando trabalhos de qualidade de diversas partes do mundo e vamos montar, em breve, um festival para apresentar estas produções e estimular a criação de similares brasileiros.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (33): Criação de antimatéria

Quem é fã de Jornada nas Estrelas sabe que o motor de dobra das espaçonaves da Federação usam um reator de matéria-antimatéria para produzir os imensos campos magnéticos responsáveis pelo deslocamento da mesma em velocidades superiores à da luz. Um dos principais problemas, fora da ficção, sempre foi produzir antimatéria. Ou pelo menos era...

Descoberta antimatéria que cria nova tabela periódica
Um grupo internacional de cientistas, com participação brasileira, conseguiu a primeira evidência experimental de que núcleos atômicos compostos de antimatéria podem ser produzidos pela colisão de íons de ouro em alta energia.

A capacidade para formar em abundância essas partículas exóticas, segundo os autores, poderá ser fundamental para por a prova aspectos fundamentais da física nuclear, da astrofísica e da cosmologia.

O experimento, realizado pela Colaboração Star - que reúne 584 cientistas de 54 instituições em 12 países diferentes - foi produzido no Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC, na sigla em inglês), localizado nos Estados Unidos.

Segundo Alejandro Szanto Toledo, físico da USP e coautor do estudo, o artigo descreveu a primeira observação da formação de um anti-hipernúcleo. De acordo com Toledo, uma colisão de íons pesados em alta energia, como a que foi produzida no RHIC, gera uma grande quantidade de partículas. Em tese, quando a energia é suficiente para atingir uma transição de fase, são geradas também as antipartículas.

"Essas antipartículas são submetidas à coalescência - um processo análogo à condensação - e algumas delas podem agregar, por exemplo, dois antinêutrons e um antipróton, formando um antitrítio - isto é, um núcleo de antimatéria correspondente ao do átomo de trítio - o isótopo do hidrogênio que possui dois nêutrons e um próton", disse Toledo.

O experimento, segundo o professor, formou hádrons - partículas formadas por quarks, como os prótons e nêutrons - que possuem um chamado quark estranho, formando o chamado hipernúcleo. No modelo padrão da física de partículas, o quark estranho é aquele que possui o novo número quântico conhecido como "estranheza".

"Esse hipernúcleo formado, que é um antiestranho, é feito de antimatéria. Essa é a primeira vez em que se conseguiu uma evidência experimental de um anti-hipernúcleo. Ou seja, obtivemos um núcleo que está fora do espaço biparamétrico da tabela periódica. Trata-se, portanto, de antimatéria", explicou Toledo.

Segundo ele, já se havia obtido antiprótons e antielétrons - ou pósitrons. Mas é a primeira vez que se obtém um anti-hipernúcleo, que é algo bem mais complexo e mais raro. "Estamos felizes por termos um grupo [brasileiro] participando do trabalho, porque trata-se de fato de uma descoberta," destacou.

Toledo explicou que a reação foi produzida nos mais altos níveis de energia atingidos pelo RHIC. Essa região de alta densidade de energia foi formada pela colisão de dois núcleos de ouro a 200 gigaelétron-volts (GeV).

"Como se trata de um anel de colisão, a energia no centro de massa é de 400 GeV: uma quantidade de energia suficientemente grande para derreter a matéria nuclear e provocar uma transição de fase. Com isso, conseguimos passar da matéria hadrônica para a matéria conhecida como quark-glúon plasma", explicou.

Esse novo estado da matéria nuclear originado da transição de fase, de acordo com Toledo, também foi observado pela primeira vez de forma conclusiva no HRIC. É esse estado que possibilitou a formação da coalescência, produzindo os anti-hipernúcleos.

"Para se ter uma ideia da eficiência do processo, basta dizer que, em 100 milhões de colisões, 70 foram observadas. Para reconhecer essas 70 colisões, foi preciso fazer um trabalho de identificação dessas partículas e de seus descendentes em um meio superpovoado com todas as partículas criadas pela colisão. Algo como encontrar uma agulha em um palheiro. O filtro necessário para detectar essas partículas teve que ser desenhado com extrema precisão", disse.

A partir desses resultados, segundo Toledo, um dos caminhos possíveis consiste em prosseguir com os experimentos até a construção de uma nova tabela periódica. A próxima meta planejada, de acordo com ele, é a criação de um anti-hélio: uma partícula alfa de antimatéria.

"Quanto mais complexo é o antinúcleo, menor a probabilidade de coalescência. O anti-trítio é composto de três partículas. Mas se quisermos um anti-hélio, vamos precisar de quatro partículas na mesma região do espaço: dois antiprótons e dois antinêutrons. Não será fácil, mas a Cooperação Star irá enveredar por essa direção", afirmou.

Outro caminho para as investigações, segundo Toledo, consiste em colocar à prova as leis fundamentais da física de partículas. "Por exemplo, sabemos que a tabela periódica até recentemente possuía dois eixos: o número de prótons e o número de nêutrons. Se estendermos a tabela, podemos encontrar também o número de antiprótons e de antinêutrons no mesmo plano. Com isso, poderíamos criar um terceiro eixo na tabela, que nunca foi observado e é perpendicular aos outros dois: o eixo da estranheza."

Os coautores brasileiros do estudo sobre a antimatéria são, além Toledo, Alexandre Suaide e Marcelo Munhoz - professores do Departamento de Física Nuclear da USP -, Jun Takahashi, professor do Instituto de Física da Unicamp e seus orientandos de doutorado Rafael Derradi de Souza e Geraldo Vasconcelos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Design está aqui! (02): Avatar Bossa Nova & Jazz Lounge (piloto) e Novos pendrives (parte 01)

Avatar Bossa Nova & Jazz Lounge
Há dois anos, eu criei o primeiro centro cultural virtual brasileiro, o Giramundos, no Second Life.  Foi uma experiência piloto, para avaliar o segmento e como essa proposta poderia impactar o mesmo.  No local, havia um campus da Universidade do Brasil Virtual (UBV), o Espaço Design (para exposição de trabalhos dos meus alunos), a Galeria de Arte Pérola Negra (onde fiz exposições de pinturas do meu amigo e mestre, o Professor Ricardo Newton da EBA/UFRJ) e o Multigame Center, dedicado aos RPGs e jogos digitais.

Enquanto não concluo a versão OpenSimulator desse projeto, aproveito o nome do seu espaço mais querido, o clube Avatar Bossa Nova & Jazz Lounge, que construí no estilo Art Nouveau, para batizar uma das novas traquinagens desse semestre: o podcast Avatar Bossa Nova & Jazz Lounge, que vai reunir os maiores sucessos musicais do século vinte e falar sobre Design.

Gostou?  Então dê play na eletrola que ainda vem muito mais novidade por aí! Os links para as matérias citadas durante o programa estão logo abaixo para você conferir.



NDesignRio 021
http://ndesignrio021.com.br/

Mesa Paint or Die But Love Me
http://www.designspotter.com/product/2008/07/Paint-Or-Die-But-Love-Me.html
Exposição MC Escher - CCBB/RJ
http://www.dversa.com/blog-da-diversa/o-mundo-magico-de-mc-escher-no-ccbb-rj

Rede Social de Eletricistas

http://migre.me/1Aon8

Ilustrações de Iain Macarthur

Portifólio Behance de Danton Gravina
Tipografia Árabe
Sketchbook Linzie Hunter
http://www.linziehunter.co.uk/sketchbooks/lettering-sketchbook/

Fontes Free
http://www.youthedesigner.com/2011/01/26/35-cool-free-fonts-to-add-to-your-collection/

Esculturas Faber Castell
Livros para download
Dinheirogami

Novos Pendrives
Que Design e inovação caminham lado a lado, todo mundo já sabe. E as fotos a seguir comprovam isso. São novos modelos de pendrives que vão causar espécie quando aportarem mais amiúde por aqui. Existem vários outros modelos, que em breve eu vou postar para continuar com a diversão e estimular a criatividade.

Essa postagem eu dedico à turma do primeiro período de 2011-1, para que comecem já a pensar nas novidades irreverentes, bem ao estilo dos Millenials, e que possam beneficar as demais pessoas.  Mas as demais turmas podem (e devem!) aproveitar o impulso e volitar ousadamente.

Apreciem sem moderação!















terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (33): Vem aí o olho biônico!

Quando vejo os Estados Unidos gastando um trilhão de dólares em lixo armamentista com a intenção de impor seu ponto de vista assustado ao resto do mundo e mesmo assim conseguindo promover inovações em diferentes áreas do conhecimento, fico daqui imaginando o que não fariam se parassem com esse comportamento infantil e investissem a soma em projetos como o que descrevo a seguir:

Olho biônico com retina artificial está pronto para ser implantado
Pesquisadores australianos apresentaram o protótipo de um olho biônico que está pronto para ser implantado no primeiro paciente humano.  A prótese ocular foi projetada para dar melhor qualidade de vida a pacientes com perda visual decorrente da retinite pigmentosa e da degeneração macular.

O olho biônico, que até agora se encontrava em testes, consiste de uma câmera super miniaturizada e de um microchip implantado na retina do paciente.  A câmera, montada na estrutura de um par de óculos, capta a entrada visual, transformando-a em sinais elétricos que são enviados para o microchip.  O microchip, por sua vez, estimula diretamente os neurônios da retina que continuam saudáveis, apesar da enfermidade.

O implante permite que os pacientes ganhem uma visão em baixa resolução, devido ao pequeno número de células sadias da retina, e limitada pela quantidade de eletrodos da retina artificial.  "Nós vislumbramos que este implante de retina dará aos pacientes uma maior mobilidade e independência, e que as futuras versões do implante acabarão por permitir que os usuários reconheçam rostos e leiam letras grandes," diz o professor Anthony Burkitt, membro da equipe responsável pela fabricação do olho biônico.

O objetivo dos pesquisadores é passar de algumas manchas de claridade pouco definidas para uma visão biônica verdadeira dentro de cinco anos.  Até lá, eles planejam contar com uma retina artificial implantada na parte posterior do olho, recebendo os sinais captados pelas câmeras por meio de conexões sem fios.

O olho biônico está sendo fabricado por uma empresa emergente criada pelos próprios pesquisadores, a Bionic Vision Australia, reunindo médicos, oftalmologistas, neurocientistas, engenheiros biomédicos e engenheiros eletricistas das universidades de Melbourne, Nova Gales do Sul e do Centro de Pesquisas dos Olhos, todos na Austrália.

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Aguardo ansiosamente o momento em que nós, aqui no Brasil, começaremos a oferecer ao mundo esse tipo de produto!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Brasil, o País do Presente (61): Brasil é o 14º no mundo em produção científica

Estamos de volta com a minha coluna preferida, que mostra o mundaréu de coisas bacanas que acontecem em nosso país, mas que via de regra ficam fora da mídia tradicional, que adora um assassinato ou uma enchente.  Não tem problemas, nós estamos aqui para compensar esse desequilíbrio.

Brasil é o 14º no mundo em produção científica
O Brasil ocupa a 14ª posição entre os países de maior produtividade científica, segundo os dados mais recentes do ranking SCImago, índice que leva em conta o número de publicações (o país registrou 34.145 em 2008), documentos citáveis (32.829) e citações (38.237).

A posição fica aquém da colocação do país em termos econômicos - o Brasil é atualmente a 8ª economia do mundo, com pretensões de conquistar a 7ª posição.  Na lista, o Brasil figura atrás de países desenvolvidos, como Estados Unidos (1º), Inglaterra (3º), Alemanha (4º) e Japão (5º) e também de economias em desenvolvimento, como a China (2º lugar) e a Índia (10º). Está uma posição à frente da Rússia (15º), outro dos quatro países que formam os Brics.

"Entre os Brics, a China foi a única que mostrou um crescimento explosivo em termos de produção científica, registrando mais de 230 mil publicações em 2008", disse Manoel Barral-Netto, professor da Universidade Federal da Bahia, durante a conferência "Avanços e Perspectivas da Ciência no Brasil, América Latina e Caribe", realizada pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro.

A reunião, que tratou da área de Ciências Biomédicas, reuniu, além de Barral-Neto, Jorge Kalil, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Sérgio Costa Oliveira, da Universidade Federal de Minas Gerais, que traçaram um panorama da produção científica brasileira atual, especialmente em medicina.

Diferentemente da produção científica total, em algumas áreas de medicina o Brasil se destaca no ranking SCImago. Na categoria Doenças Infecciosas, por exemplo, ocupa o 4º lugar (com 328 documentos), atrás apenas dos Estados Unidos (com 1.583), Reino Unido e França. Em Anatomia, está em 9º e em Cirurgia, em 8º.  No campo da Imunologia e Alergia, no entanto, o Brasil está na 13ª posição. Segundo os especialistas da área reunidos na ABC, a razão para esse quadro é a falta de investimentos.

"O Brasil investe pouco e tem ainda um longo caminho em relação a pessoal para fazer ciência, especialmente em áreas como a imunologia", disse Kalil.

No país, as áreas que contam com um maior número de artigos científicos publicados, de acordo com a Thomson Reuters, são: Medicina Clínica (35.214 artigos), Química (19.929), Física (19.243) e Biologia e Bioquímica (11.173). Os artigos brasileiros são mais representativos em Agronomia e Veterinária (3,07% do total mundial), Física (2,04%), Astronomia e Ciência Espacial (1,89%), Microbiologia (1,89%) e Ciências de Plantas e Animais (1,87%).

Em relação ao número de pesquisadores por habitantes, o índice, apesar de maior que em passado recente, ainda pode ser considerado baixo se comparado a outros países.  Segundo o Relatório Unesco sobre Ciência 2010, feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, cujos dados foram destacados na conferência da ABC, o Brasil tem cerca de 650 pesquisadores por milhão de habitantes. O Japão, para efeito de comparação, tem mais de 5,5 mil por milhão.

"Apesar de o Brasil ter conseguido aumentar o número de novos doutores formados para 12 mil ao ano, o país ainda enfrenta uma situação de carência. No passado esse número era ainda menor, mas não podemos nos dar por satisfeitos", disse Barral-Netto.

Segundo ele, o país precisa melhorar a visibilidade internacional de sua ciência. "Em algumas áreas, tais como as biomédicas e as doenças infecciosas, nossa produção está entre as mais altas do mundo, mas o investimento em tecnologia e no número de pesquisadores é muito baixo se comparado ao dos países desenvolvidos. Esse investimento tem que crescer se quisermos alcançar um papel de destaque na ciência e tecnologia mundial", disse o também pesquisador do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz (Fiocruz).

De acordo com dados apresentados por Barral-Netto, o Brasil enfrenta ainda outro grande desafio no nível da graduação: em 2008, apenas 16% dos jovens entre 18 e 24 anos estavam matriculados no ensino superior.  "Tal número precisará triplicar se o Brasil quiser alcançar um nível competitivo internacionalmente", disse.

Na América Latina, de acordo com os rankings de produção científica mencionados na conferência, o Brasil sozinho produz mais que a soma de todos os outros países latino-americanos juntos. No cenário nacional, a maior parte da produção está no Estado de São Paulo.

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Tenho uma forte impressão de que você não sabia a respeito disso.  Agora fico daqui torcendo para que a notícia tenha te impactado fortemente e funcione como um estímulo, não só em produzir conhecimento científico mas também em divulgar o que estamos fazendo para seus amigos, vizinhos e quetais.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

It's Music! (37): YMCA - Village People

Para dar partida na nossa coluna musical, na versão 2011 Reloaded, nada como postar um clássico da Disco Music dos anos 1970 que até hoje empolga milhões pelo mundo afora.

Com vocês, Village People cantando seu maior sucesso: YMCA!


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Birinight Oil (35): Ximbiquinha

Ok, é uma porcaria, eu concordo.  Recebi essa indicação do meu aluno Elton e na hora vi que era perfeita para incluir aqui, então reparto com vocês essa pérola do cancioneiro popular!




sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Outro Mundo (26): Second Life - Viewers, Display Name e UBV

O post de hoje traz um apanhado de novidades e deixa no ar aquele gostinho de elocubração.  Desde que retornei ao metaverso do Second Life com mais frequência, para rodar os meus machinimas que são utilizados nos videocasts do INOVA Design Fundamental, pude observar que várias coisas sofreram mudanças.  Algumas delas boas, outras com aquele jeitinho de transtorno que não é nenhuma novidade para os seus residentes (usuários).

Viewers - Navegadores de metaversos
Se por acaso você não sabe, para navegar pelo Second Life ou outro metaverso que use a plataforma Open Simulator, é necessário um browser (navegador) especial, chamado de viewer.  Existem vários, desde o oficial até aqueles produzidos por terceiros desde que o código fonte do original foi aberto pela Lindan Lab em 2007, o que resultou na criação do Projeto Open Simulator (ou OpenSim) que permitiu a qualquer pessoa criar seu próprio metaverso e linká-lo a outros (exceto o SL).

A primeira coisa chata com a qual me deparei foi a impossibilidade de continuar usando o viewer alternativo Emerald, de longe o melhor que eu havia usado até então.  Devido a alguns desentendimentos com a Linden Lab, empresa criadora e controladora do Second Life, este viewer foi banido.  Passei então a usar a nova versão do viewer oficial - a qual, confesso, detestei desde a primeira vez com que me deparei.  Uma interface escura, com usabilidade bem diferente das versões anteriores, oficiais ou não, e um desempenho mais lento me incomodaram bastante.

Felizmente fui salvo pelos meus queridos amigos e usuários fiéis do SL, HellScream Grun, Monika Hykova e Sunset Quinnell, que me apontaram viewers alternativos muito interessantes, com visual "retrô" (ou seja, de viewers antigos, cuja usabilidade é prá lá de testada e conhecida).  Aliás, quero incluir nessa seleta lista o professor e pesquisador JBanana Carmel, que muito tem me ajudado no projeto que usa o OpenSimulator para criar um metaverso para o Curso de Design do UniFOA.

Viewer 2 é dark e parece que foi concebido em Gothan City.  Já o Phoenix, com seus botões em tons ígneos, remete a um artefato oriundo da beirola do Inferno, na concepção vigente, enquanto que o Imprudence remete ao SL antigão e ao meu saudoso OnRez.  Talvez por isso, por esse gosto de nostalgia com algumas melhorias oriundas da visão Emerald, eu tenha ficado com ele.



Nomes e mais nomes
Well, todo usuário sabe da saga que é criar um nome significativo para o seu avatar.  Eu tive o total apoio da Força, embora, à época, nem suspeitasse disso.  Quando escolhi o nome do avatar, Archanjo, era óbvio que desejava retratar no metaverso a forma como sou conhecido no mundo físico e por aqui, no "mundo virtual convencional".  Só que estava disponível naquele dia marcante, 11/11/2006, o sobrenome Arcadia, uma feliz coincidência visto que o Archanjo é, originalmente, um personagem que criei para o meu cenário de ficção, o Fantapunk, e Arcádia ser justamente o nome do continente onde ele nasceu e viveu inúmeras aventuras.

Essa é a parte legal e romântica da história.  Mas tem um outro lado.

Mas tinha também aquele lance de você não conseguir encontrar um sobrenome que considerasse adequado ou que fosse de fácil memorização e escrita, visto que o nome você escolhe, mas o sobrenome deveria ser escolhido entre as opções de uma lista criada pela Linden Lab, com a função de controlar a quantidade de criação de contas e poder avaliar o crescimento de usuários do seu metaverso.

Teve uma época em que se você pagasse a módica quantia de 500 dólares poderia escolher o nome e sobrenome do seu avatar, sendo que alguns mais abonados (ou aficcionados) embarcaram na onda com um sorriso em ambos os rostos, o físico e o virtual.

Só que agora isso mudou, depois de tantas reclamações dos usuários, e a Linden Lab criou o Display Name, que possibilita ao usuário escolher que nome deseja que esteja visivel no seu avatar.  Algumas pessoas não gostaram muito da idéia, com medo de que avatares recentes usem nomes idênticos aos de outros mais antigos e conhecidos.  Mas assim como os homônimos no mundo físico são diferenciados por dados pessoais, numeração de documentos et cetera, no mundo virtual isso irá acontecer com seu número de registro.  Eventuais bugs estão sendo avaliados para correção em futuras edições do viewer oficial.  Vamos ver como essa moda vai (ou não) pegar entre os residentes.

Universidade do Brasil Virtual
Em 2007 eu criei o projeto Universidade do Brasil Virtual, dentro do Second Life, que foi um piloto de como utilizar este metaverso no processo educacional.  Em suas instalações criei espaços para aulas, exposições de arte e de jogos digitais, que vieram a dar origem ao Centro Cultural Virtual Giramundos.
E para encerrar a nossa coluna de hoje, eu gostaria de convidar vocês para entrar no Second Life e ingressar no meu grupo da Universidade do Brasil Virtual, que está sendo reativado para promover discussões sobre o uso educacional do metaverso.

Faça uma busca, na aba "Grupos" por UBV e depois clique em participar.  Pronto! Cada vez que eu marcar um encontro dentro do metaverso o seu avatar será avisado e você poderá participar.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (32): Carros voadores

Hoje reiniciamos essa série especial prá lá de porreta, que dado o grande volume passa a ocupar todas as terças e quintas aqui no blog.  Como na terça passada foi o post de Open Season, deixei para começar os trabalhos agora, mas vamos manter um "ritmo a jacto", como se dizia no "antanho de antigamente".

Europa quer substituir carros por sistema de transporte aéreo pessoal
A ideia de um meio de transporte aéreo pessoal é antiga, englobando conceitos de carros voadores e aviões pessoais até aparatos exóticos, como diversos tipos de mochilas voadoras, que nunca saíram da categoria de curiosidades.

Mas isso talvez agora possa mudar. O Centro de Pesquisas da União Europeia, um organismo multinacional que congrega os melhores cérebros do velho continente, decidiu apoiar um projeto chamado Sistema de Transporte Aéreo Pessoal, que adotou a sigla PPlane.

O consórcio, que recebeu um financiamento de €4,4 milhões, é liderado pela francesa Onera e inclui universidades e institutos de pesquisas de 11 países europeus.  O objetivo do projeto é ambicioso: "um novo paradigma para o transporte aéreo, destinado a diminuir os congestionamentos e revolucionar o conceito de viagens."

Como um carro privado, o veículo aéreo PPlane pessoal deverá oferecer os benefícios da velocidade e da eficiência que só são possíveis quando o passageiro tem o veículo à sua inteira disposição para ir diretamente da origem ao destino, sem precisar dirigir-se a estações.  A proposta coloca ênfase no design ambientalmente responsável, incluindo baixos níveis de ruído e redução das emissões de gases, sistema de propulsão ecológico e eficiência energética.

O maior objetivo a longo prazo é tirar carros de circulação, oferecendo em troca o conforto de uma viagem mais rápida, de um lado, e a sustentabilidade ambiental de outro. "Os objetivos ambiciosos foram estabelecidos para proporcionar reduções drásticas de ruídos e emissões, um aumento significativo da eficiência de combustível, um nível de segurança comparável ao dos aviões convencionais e baixo custo," afirma José M. Martin Hernandez, coordenador do projeto.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Design está aqui! (01): Desenvolvendo um portifólio eficiente e uma mesa para designers

Queridos leitores,

Hoje retorno à vida acadêmica, tendo contato com a nova turma do primeiro período, que por sinal será bem grande, na disciplina de Desenho de Observação e Volume.  Algumas surpresas na manga (na verdade, no notebook) e uma apresentação dos famosos mosqueteiros do CMYK ao término da aula com certeza vão marcar a data.

E para reforçar, inicio aqui mais uma série especial, dedicada à area do Design, que vai apresentar todas as quartas feiras, sempre em ritmo de dobradinha (ou seja, dois posts de cada vez), algumas novidades e muitas traquinagens feitas por nossos pares.  Vamos a elas!



Desenvolvendo um portifólio eficiente
por Guilherme Howat, do site Revista Design (http://www.revistadesign.com.br/)

O material promocional mais importante para um designer é o seu portfolio. É com o portfolio que são apresentadas as provas materiais das experiências citadas no currículo, da qualidade do trabalho do profissional e seus diferenciais.

Muito mais do que uma coleção de trabalhos, o portfolio deve ser visto como um suporte à estratégia de posicionamento do designer e deve ser desenvolvido de forma criteriosa levando em consideração o perfil, expertise, objetivos, o público para o qual ele será apresentado e o formato e tecnologia mais adequados para sua apresentação.

Pontos que devem ser considerados
Conheça seu perfil
Analise seu passado profissional e perceba qual foi o foco de seus trabalhos anteriores, seus interesses e seus conhecimentos adquiridos. Conhecer seu passado profissional é o primeiro passo para planejar seu futuro.

Analise o cenário em que você se encontra
Conheça o nicho de mercado no qual você atua. Analise o perfil das empresas contratantes do serviço que você presta, perceba o que elas esperam destes serviços, o que é visto por elas como referência de qualidade.

Perceba seu diferencial
Visite portfolios online de colegas que atuam no mesmo segmento que você, compare seu perfil e trabalhos com outros profisisonais e perceba características ou qualidades que podem ser usadas a seu favor. Estas características deverão ser sempre destacadas.

Defina seus objetivos
Identifique os nichos e atividades que te trazem realização profissional.

Identifique e liste seu público (potenciais clientes ou empregadores)
A partir da análise de cenário faça uma lista do seu público considerando quais empresas possuem interesse no que você oferece. Priorize as que estiverem mais de acordo com seu objetivo profissional.

Escolha os trabalhos mais adequados
Faça uma seleção criteriosa de seus trabalhos considerendo todos os tópicos anteriores (cenário, perfil, diferencial e público-alvo). Destaque os trabalhos que melhor se aplicarem a seus objetivos e dê preferência a qualidade, não a quantidade.

Desenvolva seu material
Considerando as questões anteriores escolha o(s) suporte(s) e tecnologias(s) mais adequado(s), para desenvolver e apresentar seu portfolio.  Lembre-se que suportes os quais você não tem como apresentar pessoalmente devem ser “autoapresentáveis”. Para isso utilize textos enxutos que defendam a solução desenvolvida.  Apresente seus trabalhos de forma a valorizá-los. Uma boa apresentação faz muita diferença. Fotografar suas peças é sempre bom.

Promova seu trabalho
Desenvolva ações para promover seu serviço de acordo com o que foi percebido como sendo de interesse dos potenciais contratantes.  Nunca deixe de promover seu trabalho entre as pessoas mais próximas de você. Colegas, professores e antigos contratantes sempre estarão dispostos a ajudar na sua divulgação e em repassar alguma oportunidade.

O envio de uma prévia de seu portfolio com uma carta de apresentação que deixe clara suas intenções e foco profissional é sempre bem visto.  Utilize websites de comunidades de design e redes sociais para promover seu portfolio, mas procure ter um produto online principal.


Dicas
"Por incrível que pareça, algumas pessoas depreciam o próprio trabalho ao apresentá-lo. Inclua no portfolio trabalhos que te deixe seguro da qualidade e defenda-os com argumentos claros e objetivos. Faça uma lista desses argumentos para cada projeto que irá apresentar, com problema, desenvolvimento e solução.

Tenha sempre em mente que você está lá tanto para ser avaliado quanto para avaliar. Faça perguntas ao entrevistador sobre a empresa, o cargo e as responsabilidades. Dessa maneira pode julgar melhor se realmente se adapta ao estilo da empresa e se o salário está adequado às funções exigidas para o cargo."

Jananda Lima
Gerente de design na Saravah Comunicação e Design


"Um dos pontos principais que um designer nunca deve deixar de incluir em um portfolio são os créditos de TODOS os envolvidos no processo do projeto, quando este for um trabalho em equipe ou um projeto desenvolvido dentro de outro escritório no qual ele trabalhou. Este é um sinal forte de que aquele profissional não apenas sabe trabalhar em equipe, mas que também sabe reconhecer o esforço e colaboração alheia."

Guilherme Sebastiany


"Apresente seus principais trabalhos já realizados, sejam eles acadêmicos ou profissionais, porém apresente-os por completo. Ou seja, não mostre apenas o resultado final aprovado em seu portfolio, e sim ao processo que o levou a tais resultados e soluções gráficas. A estratégia, no caso de vaga de emprego, é mostrar que você sabe direcionar uma criação, e não simplesmente saber criar."

Akira Goto
Guilherme e Akira são sócios na Sebastiany, um escritório de design especializado em estratégia e criação de Marcas


"Alguns portfolios já superaram minha expectativa em relação a formato, desde books impressos com destaque ao conceito do trabalho a apresentações digitais, com informações completas sobre o projeto. Lógico que tudo isso vai depender da área de atuação ou do tipo de projeto."

Um designer nunca deve deixar de incluir no seu portfolio projetos que envolvam a criatividade, diferenciação e o lado artístico.  Durante a apresentação de portfolio o candidato deve ser claro e objetivo. Sem firulas… rápido nas respostas, pois geralmente o avaliador não tem tempo sobrando.  Tente saber um pouco sobre a empresa e o cargo/função para o qual se candidata e tente alinhar o portfolio aos produtos e à área de atuação.

Marco Aurélio Veiga
Professor de Design e sócio do 2p estúdio




Mesa Paint or Die But Love Me




Esse projeto bem que poderia ser desenvolvido na nossa Oficina do Curso de Design, sob a batuta dos Mestres e Oficineiros Luís Cláudio Belmonte e Moacyr Ennes, respectivamente o Embaixador e o Capitão do CMYK.

Trata-se, como mostrado na foto, de uma sacada genial de interferência na forma do objeto para agregar outros tipos de valores simbólicos além do óbvio, que seria uma pintura que ainda goteja e empoça em certos pontos.  E o que é melhor: pode ser reproduzida sem grandes dificuldades.

O autor da traquinagem é o designer francês John Nouanesing e outros trabalhos dele podem ser vistos em http://www.johnnouanesing.fr/

E então, jovens designers (e antigos também), que tal inventarmos alguma moda nesse semestre que se inicia?


SEM LIMITES PARA ENSINAR / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA

CRIATIVO E INQUIETO (uma combinação muito interessante...) Quando eu me mudei do Rio de Janeiro para Brasília, em 2016 , imaginava ...