domingo, 31 de outubro de 2010

Série Especial - It's Music! (24): A Mùsica dos Seriados - 01

Aproveitando que hoje é o "Dia das Bruxas", a nossa coluna musical semanal vai inaugurar uma nova vertente e apresentar um seriado ícone dos anos 1960 que está estreitamente relacionado com a data.
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Com vocês, "A Feiticeira"!  Balança o narizinho aí, Samantha!
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A abertura completa
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Já com outro ator fazendo o papel de marido



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Uma versão cantada, que nunca vi passar no Brasil




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Aqui, versões com anúncios de patrocinadores











E vamos aprontar nossos bruxedos!!!

sábado, 30 de outubro de 2010

Série Especial - Birinight Oil (26): Eleições acabam amanhã!

Amanhã acaba a presepada e a gente vai saber quais as melhores estratégias para continuar vivendo e progredindo a despeito das políticas públicas que serão implementadas. Para encerrar esse ciclo, publico algumas charges do sempre excelente Alpino, que manda bem demais!

Caça ao vampiro!
"Serra é agredido por manifestantes petistas"

















Errei, porra!
"Dilma quase é atingida por balões de água

 


A conquista do eleitorado feminino






sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Série Especial - O Outro Mundo (18): Exposição de Design - UniFOA


Termina neste domingo a exposição dos trabalhos de alguns alunos do Curso de Design do UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda, que está rolando na Galeria Ice Caverns, no Second Life, sob a curadoria de Simone Queiroga, mais conhecida como Sunset Quinnell.

Abaixo, algumas fotos tiradas no local e em breve teremos um vídeo especial da exposição, que contou com os talentos de Elvis Benício, Danton Baêta, Elton Rodrigues e Matheus Moraes.

Gostaria de agradecer à Sunset Quinnel e ao Alpine Executive Center pela oportunidade dada aos meus alunos de expor seus trabalhos internacionalmente, num espaço que a cada dia conquista mais e mais respeitabilidade no circuito artístico e cultural do metaverso do Second Life.












quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Código da vida é reescrito com quatro letras

O avanço das novas tecnologias tem proporcionado inúmeras revoluções em diferentes campos do conhecimento. O texto a seguir aborda um importante progresso no campo da manipulação genética e que pode ser usado para gerar um número infinito de inovações capazes de trazer melhorias para a população global.

Código genético artificial
Brincar de Deus, como os próprios cientistas dizem com bom humor, criando formas artificiais de vida. Nunca eles estiveram tão perto de levar esta brincadeira a sério como agora.
A equipe do Dr. Jason Chin, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, reprojetou uma célula para torná-la capaz de ler o código do DNA de quatro em quatro letras, e não mais de três em três, como os seres viventes na Terra fazem.

Na prática, isto representa a criação de um código genético paralelo, que pode induzir as células vivas a criar proteínas com propriedades nunca vistas no mundo natural.

Em experimentos feitos com a bactéria E. coli, os pesquisadores confirmaram a produção de dois aminoácidos não-naturais capazes de reagir entre si para formar uma ligação química diferente das ligações que mantêm unidas as proteínas naturais.

Inseridos em uma proteína chamada calmodulina, elas induziram a formação de uma "calmodulina mutante" que possui uma estrutura completamente diferente da natural.  E as ligações entre os aminoácidos não-naturais parecem ser muito mais estáveis, o que permitiria que as proteínas resultantes sobrevivam em condições ambientais que destruiriam as proteínas naturais.

Para testar seus ribossomos mutantes, os cientistas colocaram-nos em culturas de bactérias crescendo em um meio contendo antibióticos e dotaram as células com um gene de resistência a antibióticos que inclui um códon de quatro bases.

Os ribossomos capazes de ler o códon quádruplo produziram a proteína de resistência ao antibiótico e sobreviveram mesmo na presença de altas concentrações do antibiótico. Aqueles que não conseguiam ler o código quádruplo não puderam criar a proteína para se proteger do antibiótico e morreram.

Em uma utilização bastante plausível - ainda longe de criar formas de vida totalmente novas usando esse novo código genético paralelo - pode-se pensar na utilização das novas proteínas para a fabricação de medicamentos que não sejam destruídos pelos ácidos presentes na boca e no estômago, por exemplo.

Mas daí até a sintetização de células capazes de produzir novos polímeros não parece ser um salto muito grande. Pelo menos não em termos hipotéticos. Um transumanista pode facilmente pensar em células de um organismo vivo capazes de produzir polímeros tão fortes quanto as roupas à prova de bala e incorporá-los em seu esqueleto ou na forma de uma carapaça, ou em uma "super pele".

Contudo, é difícil precisar quantos passos deverão ser dados até que os cientistas se aproximem dessas possibilidades. Todas as tentativas feitas até hoje para manipular o código genético tradicional, criando "formas sintéticas de vida", falharam.

Mas o Dr. Chin sonha com a criação de novos materiais, não necessariamente incorporados em seres vivos. Materiais que poderiam ser criados em grandes biorreatores por bactérias que recebam os novos ribossomos com capacidade de ler o DNA em conjuntos de quatro letras.

O avanço deverá levantar toda a discussão ética em torno da biologia sintética e de eventuais formas artificiais de vida que, ainda que não sejam uma opção imediata, certamente será uma situação com a qual os cientistas em particular, e a humanidade em geral, se defrontarão mais cedo ou mais tarde.

Descobertas como a agora anunciada mostram que essa discussão é necessária e, sobretudo, inadiável, sobretudo para balizar o trabalho dos cientistas e traçar os rumos que se espera que a ciência avance - sem promessas vãs e sem apelações, seja da reconstituição de corpos com deficiências físicas, seja do temor de super homens descontrolados.

Em termos bem mais imediatos, o novo código genético artificial deverá marcar muito mais o nascimento de uma nova era na fabricação de novos materiais extremamente promissores, do que a ameaça de terroristas mutantes dotados de carapaças à prova de balas.

Em tese, o código genético paralelo poderá permitir a criação de formas vida "melhoradas", ou mesmo totalmente novas, tornando realidade as profecias do transumanismo, uma corrente polêmica de pensamento que propõe que os avanços da robótica, da nanotecnologia, da biologia e da genética permitirão a criação de uma nova classe de seres humanos com superpoderes - seres humanos com corpos à prova de bala, por exemplo.

Em todas as formas de vida conhecidas, o mecanismo interno das células lê as quatro "letras" do DNA em conjuntos de três, criando cadeias de aminoácidos. Essas letras - ACGT - representam os nucleotídeos Adenina, Citosina, Guanina e Timina.  Cada letra contém o código para um aminoácido específico - ou diz para a célula encerrar a cadeia que ela está construindo.

Agora, o Dr. Chin e seus colegas tornaram a célula capaz de ler as letras do DNA de quatro em quatro, elevando de 22 para 276 o número de aminoácidos que podem ser usados para formar uma proteína. Isto porque o novo código torna possível a criação de 256 palavras, ou códons, com as quatro letras do DNA, cada uma das quais pode ser atribuída a um aminoácido que não existe nas células vivas atuais.

O feito foi possível graças à criação de um novo ribossomo, chamado de ribossomo ortogonal, capaz de ler as mensagens codificadas nos códons quádruplos. Com o ribossomo artificial e o ribossomo natural trabalhando paralelamente no interior da célula, os cientistas conseguiram induzi-lo a produzir novos aminoácidos sem interferir com o funcionamento normal da célula.

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Bem, se não inventarem nenhuma kryptonita, penso que antes dos 60 vou ser capaz de sair voando...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Série Especial - O Mundo do Futuro, hoje (25): Papel Molecular



Às vezes nem eu, que edito esse blog, dou conta das maravilhas que aparecem a todo instante...

Papel Molecular é criado com polímeros que imitam proteínas
Criar materiais "de baixo para cima", manipulando átomos e moléculas para fabricar estruturas únicas, com funcionalidades não existentes na natureza, sempre foi o objetivo final da nanotecnologia.

E foi justamente isso o que conseguiu agora a equipe do professor Ronald Zuckermann, dos Laboratórios Berkeley, nos Estados Unidos, ao criar um nanopapel, uma estrutura bidimensional feita com moléculas selecionadas e capaz de imitar o funcionamento das membranas das células vivas.

Estruturas bidimensionais, formadas por poucas moléculas de espessura, são importantes na natureza - é o caso das membranas celulares.  Mas elas são importantes também na tecnologia - é o caso do grafeno, por exemplo, uma estrutura natural formada por uma única camada de átomos de carbono.

Agora, os cientistas criaram o maior cristal de polímero bidimensional já feito até hoje, gerado por um processo de automontagem, pelo qual as próprias moléculas se arranjam para formar esse "papel molecular."

O material inteiramente novo imita a complexidade estrutural dos sistemas biológicos, mas utilizando uma arquitetura durável, à base de polímeros, necessária para membranas que possam ser integradas em dispositivos funcionais, como separadores químicos de alta precisão, separadores de gases, filtragem e uma infinidade de outras aplicações.

As folhas automontantes do papel molecular são feitas de peptoides, polímeros projetados artificialmente e que são capazes de flexionar e dobrar como as proteínas - só que, ao invés da fragilidade típica dos tecidos biológicos, eles resultam em estruturas com a robustez dos materiais sintéticos, feitos pelo homem.

"Nossos resultados estabelecem uma ponte entre os biopolímeros naturais e os seus homólogos sintéticos, o que era um problema fundamental em nanociência," disse Zuckermann. "Nós agora podemos traduzir informações sequenciais fundamentais das proteínas para um polímero não-natural, o que resulta em um nanomaterial sintético forte, com uma estrutura definida em nível atômico."

Cada folha de papel molecular tem apenas duas moléculas de espessura. O processo de automontagem, contudo, que acontece em solução aquosa, permite que elas alcancem centenas de micrômetros quadrados - o suficiente para serem vistas a olho nu.

Ao contrário de um polímero típico, cada bloco básico empregado na construção do papel molecular é codificado com "instruções" que o fazem encontrar precisamente sua posição na estrutura, sugerindo que as propriedades das nanofolhas produzidas com esta técnica poderão ser adaptadas com precisão para a aplicação que se tiver em mente.

Por exemplo, essas nanofolhas de papel podem ser utilizadas para controlar o fluxo de moléculas específicas, ou servir como uma plataforma para detecção química e biológica - para variar sua aplicação, basta variar a "programação" dos peptoides utilizados em sua fabricação.

Segundo o pesquisador, os blocos de construção de polímeros peptoides são baratos, largamente disponíveis e apresentam um alto rendimento, proporcionando uma grande vantagem sobre outras técnicas usadas na síntese de materiais.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Colóquio Técnico Científico UniFOA


Hoje acontece o evento acima, que vai reunir a comunidade acadêmica de pesquisadores do UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda.  Estarei por lá apresentando meu Projeto de Iniciação Científica que propõe a criação de um ambiente virtual com a tecnologia OpenSimulator para o Curso de Design.

Nos vemos por lá!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Picasso: 129 anos!

Hoje, se vivo fosse, o grande mestre Pablo Picasso completaria 129 aninhos de pura travessura.  Para comemorar, posto abaixo um quadro que é bastante representativo de sua obra: Guernica!

Série Especial - Brasil, o País do Presente (51): Cientista brasileira descobre como a malária causa infecção pulmonar





Essa aí vai acabar recebendo um prêmio Nobel.  Felizmente, para nós, isso é questão de orgulho, ao contrário do que pensam os comunas chineses...

Cientista brasileira descobre como a malária causa infecção pulmonar
As lesões respiratórias agudas estão entre os vários problemas de saúde causados pela malária.  Esse comprometimento pulmonar atinge, com frequência, crianças de até 3 anos de idade e mulheres grávidas e pode gerar um quadro de insuficiência respiratória que leva à morte.

Os mecanismos que desencadeiam essas lesões, no entanto, eram até agora desconhecidos.  Uma nova pesquisa desvendou um dos mecanismos fundamentais para o desenvolvimento da síndrome respiratória aguda associada à malária. Os resultados do estudo foram publicados na revista PLoS Pathogens.

De acordo com a autora principal do estudo, Sabrina Epiphanio - professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Diadema (SP) -, o tema começou a ser estudado durante seu pós-doutorado, realizado entre 2003 e 2008 no Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa e no Instituto Gulbenkian de Ciência, ambos em Portugal e foi finalizado no Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP).

De volta ao Brasil, Sabrina, que atualmente é professora do Departamento de Ciências Biológicas da Unifesp, retomou o trabalho que deu origem ao artigo e à sua linha de pesquisa atual, que trata da identificação e caracterização da síndrome respiratória associada à malária em modelos animais.

"Muitos relatos de casos envolvendo malária pulmonar têm sido descritos na região amazônica, além de em regiões africanas e asiáticas. Pela primeira vez conseguimos desvendar um importante mecanismo envolvido na injúria respiratória aguda associada à doença", disse ela.

"A síndrome respiratória não é muito frequente, mas quando ocorre muitas vezes leva à morte. Além de acometer muitas crianças e mulheres grávidas, o problema também atinge amplamente os pacientes logo após o tratamento antimalárico. Ainda não sabemos por que isso ocorre", explicou.

Segundo Sabrina, além de descobrir que um importante mediador inflamatório conhecido como VEGF está diretamente envolvido no desenvolvimento das lesões pulmonares, o trabalho propõe um novo modelo para futuros estudos das afecções respiratórias associadas à malária.

"Começamos trabalhando com outro enfoque, testando parasitas da malária em diferentes linhagens de camundongo. Mas observamos que determinada linhagem desenvolvia a síndrome respiratória aguda. Isso nos motivou a começar os estudos, já que não havia um modelo animal definido para isso. Desenvolvemos o modelo e começamos a montar um verdadeiro quebra-cabeça para descobrir os mecanismos que desencadeiam a síndrome", disse Sabrina.

Alguns dos experimentos mais importantes envolvidos no trabalho, de acordo com Sabrina, foram desenvolvidos em parceria com Claudio Marinho, professor do Departamento de Parasitologia do ICB-USP, que estuda os mecanismos imunopatológicos envolvidos na malária durante a gravidez.

O VEGF (sigla em inglês para fator de crescimento endotelial vascular) é uma molécula responsável pelo aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos. Os pesquisadores observaram que sua presença promovia o aumento da permeabilidade vascular no pulmão, gerando edemas e hemorragias característicos de uma injúria pulmonar aguda.

"Utilizamos várias técnicas para desvendar os mecanismos. Observamos, por exemplo, que havia aumento do VEGF no soro dos animais que desenvolviam a síndrome respiratória. Depois utilizamos adenovírus que bloqueavam os receptores solúveis de VEGF e observamos que, com isso, o mediador inflamatório voltava aos níveis basais e o animal não desenvolvia o problema pulmonar", explicou.

Os cientistas utilizaram também o monóxido de carbono - que é uma molécula anti-inflamatória - para tratar os animais, conseguindo uma reversão do processo de injúria respiratória aguda. "O monóxido de carbono tem uma potente ação anti-inflamatória, antiapoptótica e antiproliferativa. Com ele, revertemos o quadro clínico dos animais, que não chegaram a desenvolver a síndrome", disse Sabrina.

Depois de desvendar o mecanismo crucial para o desenvolvimento da lesão respiratória associada à malária, os cientistas agora querem entender melhor a síndrome em relação a outros fatores inflamatórios.

"O principal objetivo é avançar nos estudos com esse modelo que desenvolvemos e também gerar outros modelos, de forma a compreender cada passo do processo", afirmou.

Segundo Sabrina, na década de 1970 havia sido proposto um modelo animal com outra linhagem de camundongos, mas sua eficiência foi criticada e sua aplicação não evoluiu. "Consideramos que conseguimos desenvolver o primeiro modelo realmente eficiente", disse.

domingo, 24 de outubro de 2010

Série Especial - It's Music! (23): A música dos desenhos animados - 02

Essa trilha aqui deixava a garotada dos anos 1960 de cabelos em pé.  Também pudera, com tal performance, era prá ficar fã mesmo.  Com vocês, Johnny Quest!



sábado, 23 de outubro de 2010

Pelé: 70 anos de Majestade!

É com muita honra que eu abro um espaço na programação normal do blog para homenagear o aniversário de 70 anos do Atleta do Século, Edson Arantes do Nascimento, mundialmente conhecido como Pelé.

Tive a oportunidade de ver esse colosso jogando na Copa de 70 e nos anos seguintes e posso dizer sem medo de errar que nunca ninguém chegou nem perto de sua genialidade, brilho e exemplo de como um atleta deve se comportar.

Para brindar, vídeos do brasileiro mais conhecido do mundo.  Parabéns, Pelé e um beijo do Anjo!



Série Especial - Birinight Oil (25): Dilma vai seguir ampliando o uso de Lula

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Série Especial - O Outro Mundo (18): Colóquio Científico - UniFOA

Na próxima terça feira, dia 26/10, vou apresentar um Projeto de Iniciação Científica no Colóquio UniFOA deste ano.  Em breve, nosso ambiente virtual com tecnologia OpenSimulator estará pronto para ser experimentado pelos alunos do Curso de Design, abrindo uma nova dimensão na execução e apresentação de projetos de Comunicação Visual ou Projeto de Produto.

Vejo vocês por lá!  Um beijo do Anjo!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Robôs industriais viram máquinas de prototipagem rápida



Já que ter uma prototipadora é o sonho de 10 entre 10 escolas de Design, selecionei essa notícia prá deixar vocês, Moacyr, Belmonte e Kitty com água na boca.

Robôs industriais viram máquinas de prototipagem rápida
Pense na hélice de um grande barco ou de um navio. Você sabe como ela é construída? Se você pensou em um molde e o metal incandescente sendo despejado dentro dele acertou. Parece fácil, não é? Mas você consegue imaginar como é feito o molde?

A construção de um molde é um processo que une técnica e arte, o que o torna trabalhoso, demorado e caro. As máquinas de prototipagem rápida seriam ideais para esta tarefa, mas elas não conseguem fabricar peças de dimensões tão grandes.

E não são apenas as hélices para navios que exigem grandes moldes, mas também as pás para os grandes rotores que geram energia eólica, os blocos para motores marítimos e os suportes para turbinas, apenas para citar alguns casos.

Agora, engenheiros do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, acreditam ter encontrado uma solução para otimizar, automatizar e acelerar o processo de fabricação de grandes moldes: converter grandes robôs industriais em equipamentos de prototipagem rápida capazes de lidar com as dimensões necessárias para a fabricação dessas grandes peças.

"Os robôs produzem modelos e moldes mais rapidamente e a um custo menor. Dependendo do processo, isto pode reduzir os custos à metade ou até a um terço. Várias ferramentas podem ser combinadas de forma flexível umas com as outras," explica o engenheiro Torsten Felsch.

Os moldes são usinados diretamente de um bloco, eliminando a necessidade de construção de um modelo para a fabricação do molde. Os pesquisadores agora estão otimizando as rotas que o robô deve seguir ao trabalhar cada peça para diminuir ainda mais o tempo de usinagem, além de aprimorar os algoritmos usados para calcular essas rotas. Na versão final, esses algoritmos serão incorporados na programação do robô prototipador.

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Se comprarem uma dessas prá gente, penso que vamos poder prototipar até para a CSN!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Série Especial - O Mundo do Futuro, hoje (24): Hologramas 3D nos computadores




Na semana passada, eu conversava com o professor Bruno Correa, mais novo integrante do escrete de Design do UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda, sobre assuntos variados e super interessantes até que, certa hora, batemos na questão da imersão dos usuários em ambientes virtuais.  Falamos sobre o patamar atual e de como as novas tecnologias que se avizinham podem contribuir para a criação de uma vivência paralela - e estreitamente integrada - com aquela que vivemos no cotidiano.

Aí nos chega a notícia abaixo...

Hologramas: imagens 3D realísticas estão chegando aos computadores
Cientistas da Cingapura criaram uma técnica que viabiliza tecnicamente a computação em alta velocidade de hologramas com percepção de profundidade realística.  Apesar da explosão recente da popularidade das projeções 3D, tanto no cinema, quanto nas TVs domésticas, o funcionamento desses sistemas de imagens tridimensionais é baseado na estereoscopia.  Isto significa que, por muito que a qualidade impressione, a percepção de profundidade dos sistemas estereoscópicos é limitada.

Para criar imagens verdadeiramente 3D, a solução é a holografia. Além de realísticos, os hologramas dispensam o uso de óculos especiais.  Até agora, o uso de hologramas gerados online tem sido inviabilizado pelo seu elevado consumo de recursos computacionais.

"A holografia computadorizada tem a capacidade para apresentar todos os traços de profundidade das cenas 3D e poderá ser aplicada não apenas para o entretenimento, mas também para a visualização científica e para as imagens médicas," explica o Dr. Yuechao Pan, do Instituto A*STAR.

Pan e seus colegas agora desenvolveram uma nova classe de algoritmos que acelera em várias ordens de grandeza o cálculo dos hologramas, permitindo que eles rodem até mesmo em um computador pessoal.

A geração dos hologramas é intensiva em recursos computacionais porque exige o cálculo da propagação de um grande número de raios de luz.  Para fazer isso de forma mais rápida, os algoritmos usam tabelas de consulta com valores pré-computados, que são utilizados muitas vezes durante a renderização do holograma. Isto evita que os cálculos tenham que ser repetidos inúmeras vezes.

O algoritmo desenvolvido por Pan e seus colegas simplifica os cálculos ao utilizar uma enorme tabela de consulta tridimensional.  Eles projetaram o algoritmo para dividir esta tabela em duas tabelas bidimensionais com dois planos no espaço, um na direção x-z e outro na direção y-z.

Depois de completar separadamente os cálculos computacionais para cada plano, os valores do plano x-z são integrados com os valores do plano y-z.  Em comparação com os algoritmos de cálculo de hologramas existentes até agora, esse processo reduz o volume de cálculos pela metade - e o tempo de processamento em mais de 100 vezes.

Isto torna o programa eficiente o bastante para permitir que um computador pessoal comum gere hologramas realísticos.  Em vez de recair unicamente sobre o processador principal do computador, os cálculos são feitos em paralelo pelos processadores de três placas gráficas, que são mais eficientes na execução dos cálculos de renderização, que são a parte principal da construção do algoritmo.

O tempo de computação de um holograma, usando o novo algoritmo, é agora de menos de meio segundo - o que anteriormente levava aproximadamente 50 segundos.  Isto coloca a computação de um holograma muito perto de uma operação em tempo real.

Segundo os pesquisadores, com novas otimizações que eles já estão desenvolvendo, assim como com o lançamento contínuo de placas gráficas mais rápidas, "a holografia 3D interativa e em tempo real, gerada por computador, será uma realidade no futuro próximo."

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Durma-se com um barulho desses.  E aí, Bruno, sacou?  Vamos adentrar a Matrix bem antes do que prevíamos e aprontar todas e mais um tanto.  Podescrê, bicho!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sobre Inteligência Suave

O texto a seguir tem a ver um pouco com o nosso conceito de "mais ou menos" e sou de opinião que, junto com a visão dos qubits, que possuem cinco estados possíveis e não apenas dois como os bits, isso pode trazer inúmeros benefícios.  É a questão da flexibilidade bem utilizada, que pode liberar a humanidade e suas Ciências da ditadura do "sim" ou "não" e aproximá-la, quem sabe, do conceito das Artes.

Inteligência suave pode ser a saída para as decisões mais difíceis
O progresso da ciência e da tecnologia tem exigido das pessoas uma precisão lógica cada vez maior.
Mas o mundo real não é binário, e problemas que podem ser resolvidos com um "sim" ou um "não" definitivo, tão ao gosto dos programas de computador, são muito raros.

Ao contrário, as pessoas, tanto no dia a dia quanto no exercício profissional, são frequentemente confrontadas com grandes quantidades de informação, devendo tomar decisões que só muito raramente situam-se no "0" ou no "1" dessas variáveis - na maior parte das vezes, a decisão se coloca em algum ponto nas infinitas posições encontradas entre esses extremos.

Agora, Mihaela Quirk e seus colegas do Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos, acreditam ter encontrado o que ela chama de "métrica suave" para permitir a solução de problemas que não têm respostas "sim" ou "não".

Segundo os pesquisadores, a abordagem pode permitir a solução de problemas em áreas tão diferentes quanto a saúde, defesa, economia, engenharia, serviços públicos e na própria ciência, lidando com vastas quantidades de dados, sejam elas estatísticas epidemiológicas sobre a incidência da doença ou dados sobre as tolerâncias à falha em uma frota de aviões de passageiros.

Mas como reconciliar a necessidade de rigor lógico com a profusão de dados aparentemente caóticos?
A resposta pode estar no campo emergente das métricas suaves (soft metrics) no qual "tonalidades de cinza" e julgamentos que adotam decisões do tipo "o menor de dois males", podem ser aplicados para dar uma resposta justificável que não seja necessariamente sim ou não.

"O processo moderno de tomada de decisão desafia a capacidade humana de raciocinar em um ambiente de incerteza, imprecisão e incompletude de informações," explica Quirk.  Além disso, as informações e a atenção são, em certo sentido, inversamente proporcionais - quanto mais informações, menor atenção pode ser dada a cada byte de informação.

A pesquisadora explica que as métricas suaves são atributos de critérios de decisão que não podem ser expressos numericamente, mas mesmo assim podem ser o núcleo de um mecanismo computacional baseado em percepção, podendo funcionar com linguagem natural, em vez da tradicional "trituração de números" dos programas de computador.

Desta forma, a abordagem das métricas suaves pode representar uma nova abordagem para a análise de dados, avaliação de riscos, resolução de conflitos e elaboração de estratégias que contornam a necessidade lógica de respostas sim-não.

Um número crescente de programas de computador está sendo desenvolvido para ajudar os médicos a tomarem decisões e darem diagnósticos.  Por enquanto, a maior aplicação desses programas é na análise de imagens médicas, onde um gigantesco banco de dados de imagens antigas analisado por computador pode oferecer muito mais opções de diagnóstico do que a memória de um médico.

A abordagem da métrica suave pega informações não-numéricas e opiniões de especialistas e cria um conjunto de regras de inferência do tipo "Se (...) então (...)", o que pode ser programado em um computador.  As métricas suaves, ao permitirem a valoração de opiniões anteriores de especialistas, podem levar essa abordagem dos "médicos informatizados" um passo à frente.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Série Especial - Brasil, o País do Presente (50): Sobre biocombustíveis brasileiros


Temos recebido diversas notícias na área de biocombustíveis, que referencia a qualidadede nossos projetos. O post a seguir é bastante ilustrativo e aponta para uma aculturação feita ainda no período pré-graduação, criando na população brasileira a conscientização ambiental e contribuindo para o desenvolvimento do País.
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Fábrica-escola de biocombustível vai reaproveitar óleo de fritura
Já imaginou transformar sobras de óleo de fritura em biocombustível? O que era um problema para o meio ambiente, aos poucos está se tornando uma solução com duplo benefício: deixa-se de gastar petróleo e produzem-se menos poluentes.

Em mais uma iniciativa desse tipo, a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) aprovou um financiamento não-reembolsável (que não precisa ser pago) de R$ 2,5 milhões para um projeto de reciclagem de óleo de cozinha que será coordenado pela Embrapa Agroenergia (Brasília/DF).
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A proposta visa aproveitar de maneira inteligente o descarte dos restaurantes da Capital Federal. A eliminação do volume de óleo derramado ralo abaixo proporcionará redução de custos com o tratamento de água. "A ideia desta reciclagem é retirar o produto do esgoto", explica o pesquisador José Dilcio Rocha, coordenador da proposta.
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Estima-se que, atualmente, quatro milhões de litros de óleo sejam consumidos por ano e despejados na rede do Distrito Federal, o que provoca entupimento no sistema e gastos com manutenção e produtos químicos de neutralização.

O investimento, além de um sistema de coleta integrado com bares e restaurantes, viabilizará a construção de uma fábrica-escola de biocombustível que, quando pronta, irá processar até cinco mil litros de óleo por dia.
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Em média, as famílias brasileiras consomem de um a três litros do produto por mês. Caso fosse reaproveitado, este resíduo poderia gerar até 33 milhões de litros de combustível limpo.  Além desses benefícios, falar em biodiesel é pensar em uma atmosfera mais saudável. No ano passado, Brasília registrou o maior crescimento percentual da frota de carros e de motos do país. Em 2001, havia 521.337 carros registrados. Em outubro de 2009, foram 845.219 (62,1% a mais).
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O projeto, ao transformar resíduo em um combustível biodegradável e livre de enxofre, também pode ajudar a reduzir a emissão de poluentes e, consequentemente, o aquecimento global.  A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília são parceiros do projeto.

EUA referencia o Brasil na área de biocombustíveis
A Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) anunciou que o etanol brasileiro de cana-de-açúcar reduz as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 61% em relação à gasolina - o que o caracteriza como um "biocombustível avançado".
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O reconhecimento da EPA abre o mercado norte-americano e mundial para o etanol brasileiro e deverá contribuir para a redução das tarifas de importação impostas ao produto pelo governo dos Estados Unidos.  Segundo os pesquisadores, isso aumenta ainda mais a necessidade de investimentos em pesquisas relacionadas ao biocombustível no Brasil.

"O governo dos Estados Unidos reconheceu algo que já estava bem claro para a comunidade científica. Trata-se de uma excelente notícia para o etanol brasileiro porque a disponibilidade de um biocombustível avançado e comercialmente viável é um elemento importante para a estratégia norte-americana de redução de emissões de GEE [gases de efeito estufa]," disse Luís Augusto Barbosa Cortez, professor de Engenharia Agrícola da Unicamp. "No entanto, a provável abertura do mercado criará uma demanda que só poderá ser suprida se tivermos um grande avanço tecnológico", complementa ele.

Segundo Cortez, a necessidade de aumento da produção poderá ter tal magnitude que somente seria possível de ser realizada com investimentos em pesquisa para o aprimoramento do etanol de primeira geração e para o desenvolvimento da produção de etanol celulósico - que deverá aumentar a produtividade sem expansão da área plantada de cana-de-açúcar.

"Essa boa notícia precisa ser acompanhada de investimentos para que o etanol tenha melhores indicadores, como custo de produção, redução de consumo de fertilizantes, produtividade agroindustrial, condições de trabalho no campo e redução de queimadas. A sustentabilidade do etanol tem que ser considerada em suas dimensões ambientais, sociais e econômicas", disse.

De acordo com avaliação feita pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a decisão da EPA abre o mercado para a entrada de 15 a 40 bilhões de litros de etanol brasileiro nos Estados Unidos até 2022. A nova legislação norte-americana estabelece que o consumo mínimo de biocombustíveis deve ser de mais de 45 bilhões de litros anuais e, até 2022, esse volume deverá ser elevado para até 136 bilhões de litros.

"A decisão não abre o mercado apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo, porque a EPA é reconhecida em todos os países e o etanol brasileiro provavelmente ganhará importância nas estratégias de redução de emissões de todos eles", disse Cortez.

O pesquisador também coordena estudos sobre expansão da produção de etanol no Brasil visando à substituição de 10% da gasolina no mundo em 2025 por etanol de cana-de-açúcar, feitos pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e pelo Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe), da Unicamp.

Para ser considerado um biocombustível avançado, o etanol deve reduzir as emissões de GEE em pelo menos 40% em relação à gasolina. Artigos científicos indicaram que a redução do etanol brasileiro variava entre 60% e 90%, dependendo da metodologia de estudo. O etanol de milho norte-americano, em comparação, produz redução de cerca de 15%.

"Que eu saiba, por esse critério, não há nenhum outro biocombustível avançado comercialmente viável. O biodiesel europeu, que tem melhor desempenho, proporciona reduções na faixa de 20% a 30%. Os norte-americanos têm esperanças de conseguir essa classificação para o etanol de segunda geração, mas ele ainda não é comercial e quando estiver sendo produzido ainda será muito caro", afirmou Cortez.

O professor da Unicamp explica que o reconhecimento da EPA certamente ajudará a derrubar a tarifa de importação do etanol brasileiro nos Estados Unidos, que está estabelecida até o fim de 2010 em US$ 0,54 por galão.

A tarifa, estabelecida para proteger os produtores de etanol de milho nos Estados Unidos, é considerada um grande obstáculo para o produto brasileiro. Mas, segundo o cientista, o ideal é que elas sejam diminuídas gradativamente, com a criação de tarifas diferenciadas.

"Com essas tarifas eles protegem os fazendeiros, mas não reduzem as emissões o suficiente. Esse protecionismo é incoerente com as estratégias ambientais e deverá ser revisto. Mas é preciso que essa redução aconteça paulatinamente para que a indústria brasileira tenha tempo para se preparar para a imensa demanda que será gerada. Se a redução for repentina, isso poderá levar ao desabastecimento", disse.

O reconhecimento da EPA do etanol brasileiro como biocombustível avançado não basta para que ele seja integrado à estratégia norte-americana, segundo Cortez. "Para optar de fato pelo nosso etanol, eles precisarão analisar se o Brasil é um fornecedor seguro. O único jeito de garantir isso é aumentar a produção. Hoje, sabemos que uma simples alta na exportação do açúcar já é capaz de afetar o fornecimento de etanol no Brasil", afirmou.

Cortez ressalta que hoje os Estados Unidos consomem cerca de 560 bilhões de litros de etanol por ano, enquanto o Brasil consome aproximadamente 40 milhões de litros. "Se o mercado norte-americano começar a demandar uma quantidade importante como 5 ou 10 bilhões de litros por ano, isso vai afetar significativamente o mercado brasileiro. Esse mercado é muito sensível ao preço do açúcar em nível internacional e ao consumo de álcool em nível interno", destacou.

domingo, 17 de outubro de 2010

Série Especial - It's Music! (22): A música dos desenhos animados - 01

Queridos leitores,

Estamos no "mês das crianças" (sic) e decidi abrir uma nova frente aqui em nossa coluna musical.  Vou começar apresentando o tema de abertura de um dos desenhos que marcaram a minha geração: Speed Racer (ou Go Mifune, em japonês).  Aproveitem!




E agora a versão original em japonês


Ah, se eu tivesse um carango desses...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do Professor!

Hoje comemoramos o dia do professor e a razão desse post é homenagear aqueles que, assim como eu, realizam seu trabalho de ensino e pesquisa com dedicação e amor.  Jamais imaginei que pudesse me realizar tanto nessa atividade e fico muito feliz pela oportunidade que me foi dada, há dez anos, pelo amigo, designer e também professor Marcos Braga, hoje na USP.

É claro que ainda temos muitos desafios a enfrentar e vencer e talvez os principais estejam relacionados com as equivocadas políticas públicas educacionais empreendidas por todas as esferas de governo desde o tempo em que o arco íris era preto e branco.

Penso que a internet pode ser um meio propício para promovermos essas mudanças da mesma forma que a Lei da Ficha Limpa teve a sua aprovação inicial graças ao impulso da população online.

No mais, vamos comemorar e aproveitar para visitar o Projeto INOVA Design Fundamental, que está abrindo uma frente de mídia educação para a área de Design.  Vejo vocês também por lá!

http://www.inovadesignfundamental.wordpress.com/

Parabéns prá nós e um beijo do Anjo!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sobre a inclusão digital de idosos

Exclusão digital de idosos: cientistas sugerem formas de inclusão
Os avanços tecnológicos estão tornando a informação mais acessível e a vida mais fácil. Entretanto, para algumas pessoas, sobretudo os mais idosos, o progresso tecnológico pode ser de fato mais limitante.

Para fugir dos preconceitos e das convenções, os psicólogos Neil Charness e Walter Boot, da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, decidiram rastrear as reais dificuldades - de natureza orgânica - que atrapalham ou impedem os idosos de fazer uso pleno das novas tecnologias.

De posse do levantamento, ficou mais fácil prescrever medidas que possam diminuir ou mesmo evitar a exclusão digital dos idosos. Segundo os psicólogos, a inclusão tecnológica da população mais idosa passa pela adoção de princípios que sejam sensíveis à idade.  São várias as alterações que a idade coloca que afetam o uso da tecnologia pelas pessoas mais idosas - dificuldades com a visão, com a audição, com o controle motor e com a cognição.

Especificamente, os mais idosos experimentam uma menor acuidade visual, menor percepção de cores e maior suscetibilidade à cintilação e ao brilho.  Eles também encontram grande dificuldade em ouvir sons mais agudos e sentem muita interferência de ruídos de fundo ou do ambiente. Nas questões motoras, condições como a artrite podem limitar o uso dos equipamentos.

O envelhecimento é também associado com uma desaceleração geral nos processos cognitivos, decréscimo da capacidade de memória e do controle da atenção, além de dificuldades com a manutenção de objetivos.
Idosos levam até duas vezes mais tempo do que os jovens para aprender conceitos novos.

"Essas mudanças funcionais podem diminuir o desempenho e resultar em um maior número de erros quando os adultos interagem com tecnologias que não foram projetadas com suas capacidades em mente," explicam os autores do estudo, que acaba de ser publicado na revista médica Psychological Science.

Os psicólogos sugerem que os projetistas de sites - os web designers - evitem cores de fundo nas páginas que criem pouco contraste como o texto. É necessário também usar fontes maiores, minimizar a necessidade de rolagem das páginas e fornecer auxílios à navegação e mais auxílio.  Eles também recomendam que os projetistas passem por treinamentos que os introduzam às dificuldades perceptuais e às alterações cognitivas das pessoas mais idosas.

Essas alterações deverão aliviar o estresse do aprendizado e do uso das novas tecnologias, mas não eliminarão de todo essas dificuldades: "É razoável assumir que a tecnologia continuará avançando rapidamente. Da mesma forma, o declínio de percepção, da cognição e das capacidades psicomotoras, continuará ocorrendo," dizem os pesquisadores.

Desta forma, embora as atuais recomendações possam melhorar dramaticamente a usabilidade da tecnologia para os adultos idosos, sempre haverá desafios a serem superados conforme surjam novas tecnologias.
Por outro lado, alguns avanços tecnológicos estão demonstrando possibilidades para incrementar as capacidades cognitivas da população conforme os indivíduos envelhecem, abrindo o caminho para que a própria tecnologia funcione como contrapeso às dificuldades que emergem.

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Penso que esse texto deixa bem clara a importância de uma atuação social dos designers, pois não?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Série Especial - O Mundo do Futuro, hoje (23): Skinput: pele substitui touchpads e telas sensíveis ao toque



Essa é uma notícia que vai impactar o futuro desempenho de vários profissionais num futuro bem próximo, dentre eles nós, designers!

Skinput: pele substitui touchpads e telas sensíveis ao toque
Esqueça os touchpads dos notebooks ou as telas sensíveis ao toque de computadores, celulares e outros equipamentos portáteis.  Uma combinação de sensores bioacústicos e um programa de inteligência artificial pode transformar os dedos, os braços - ou virtualmente qualquer parte do corpo - em um teclado virtual para controlar telefones celulares inteligentes e outros equipamentos eletrônicos.

A tecnologia, batizada de Skinput - uma mescla de skin (pele) e input (entrada de dados), foi desenvolvida por Chris Harrison e Desney Tan Dan Morris, da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.  O Skinput foi apresentado durante a conferência anual Fatores Humanos nos Sistemas de Computação, realizada em Atlanta.

A inspiração para o desenvolvimento dessa "interface natural", segundo os pesquisadores, veio do crescente aumento do poder computacional dos equipamentos portáteis. Contudo, as dimensões dos smartphones, dos tocadores de MP3 e de outros equipamentos portáteis - dimensões que caminham no sentido oposto do seu poder de processamento - torna difícil sua utilização, limitando seu uso potencial pela dificuldade de acionar seus teclados ou suas telas sensíveis ao toque.

"Com o Skinput, nós podemos usar nossa própria pele - o maior órgão do corpo humano - como um dispositivo de entrada", disse Harrison. "É meio louco pensar que poderíamos criar interfaces em nossos corpos mas, no final das contas, isso faz muito sentido. Nossa pele está sempre conosco, tornando-se a superfície de toque interativa por excelência."

No protótipo de teclado virtual apresentado na conferência, os sensores acústicos estão ligados ao antebraço. Esses sensores captam o som gerado por ações como bater levemente com os dedos ou simplesmente tocar no antebraço.  O som captado não é o que é transmitido através do ar, mas aquele que vem por ondas transversais através da pele, e por ondas longitudinais, ou de compressão, que viajam através dos ossos.

Harrison descobriu que o toque de cada dedo sobre diversas localizações ao longo braço produz uma assinatura acústica única, que pode ser identificada por um programa de aprendizagem de máquina.  O programa de inteligência artificial, que melhora seu desempenho à medida que é usado, é capaz de determinar a assinatura de cada toque analisando 186 diferentes características dos sinais acústicos, incluindo sua frequência e amplitude.

Em um teste envolvendo 20 voluntários o teclado virtual projetado sobre a pele foi capaz de identificar as entradas com 88 por cento de exatidão.   A precisão depende da proximidade do toque com os sensores: toques no antebraço puderam ser identificadas com 96 por cento de exatidão quando os sensores estavam fixados abaixo do cotovelo.

"Não há nada de super sofisticado sobre o sensor em si", disse Harrison, "mas ele exige um certo processamento especial. É como um tipo de mouse - a mecânica do sensor em si não é revolucionária, mas ele está sendo usado de uma maneira revolucionária."

O sensor do Skinput é formado por uma matriz de sensores de vibração de alta precisão, feitos com películas piezoelétricas, montados de forma a poderem oscilar.  Além da braçadeira com os sensores e o programa de interpretação dos dados, o Skinput inclui um pequeno projetor para desenhar o teclado sobre a pele.

Equipamentos simples, como tocadores de MP3, podem ser controlados simplesmente tocando a pele com a ponta dos dedos, sem a necessidade da projeção dos botões - ou seja, o teclado seria ainda mais virtual, sem nem mesmo a imagem projetada.

Na verdade, o Skinput pode tirar proveito da propriocepção - o sentido que uma pessoa tem da configuração do próprio corpo, permitindo a interação sem nem mesmo olhar para a pele.  Embora o protótipo ainda seja grande e projetado para se encaixar no braço, a matriz de sensores pode ser facilmente miniaturizada, chegando ao tamanho de um relógio de pulso.

Os testes indicaram que a precisão do Skinput é menor nas pessoas mais gordinhas, e a idade e o sexo também podem afetar a precisão. O uso da interface correndo ou andando também pode gerar ruído e degradar os sinais.  Mas, argumentam os pesquisadores, a quantidade de testes foi limitada, e a precisão provavelmente seria melhor se o programa de inteligência artificial tivesse oportunidade de colher mais informações em tais condições.

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Imaginem só isso em funcionamento!!!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A importância do acesso às redes sociais

Já comecei a falar do assunto durante a série INOVA e agora vou dar mais uma palhinha para auxiliar os profissionais da Sociedade do Conhecimento a enfrentar a chefia anacrônica.

Bloquear acesso às redes sociais traz riscos para a empresa
Um recente levantamento da consultoria em recursos humanos Manpower apontou que, no Brasil, mais de metade das empresas restringe o acesso às redes sociais. A principal justificativa para essa postura resistente está no medo das organizações lidarem com algo ainda desconhecido, de acordo com o consultor sênior da TGT Consult, Waldir Arevolo.

“As pessoas não entendem o que é, para o que serve e nem como esses ambientes podem ajudar a companhia. Com isso, focam só focadas nas ameaças que eles podem representar”, explica o especialista, ao apontar que essa posição pode ter efeitos negativos para as organizações.

Para Arevolo, quando as companhias restringem totalmente o acesso às rede sociais correm riscos que hoje desconhecem. “A ausência ou o ‘silêncio’ pode representar um péssimo sinal. Pois a empresa deixa de ouvir, de se comunicar, de interagir e de evoluir”, alerta o especialista, que acrescenta: "Isso não quer dizer que as empresas devem liberar totalmente o acesso, mas precisam escolher as redes que fazem mais sentido para o seu negócio."

Boa parte da mudança de atitude das empresas depende do CIO ou do gestor de TI, que deve funcionar como um facilitador, no sentido de traduzir as funcionalidades das ferramentas em oportunidades de negócio para a empresa. Mas a decisão de acesso a esses ambientes, segundo o consultor, precisa do envolvimento dos demais executivos da organização e, principalmente, da criação de políticas claras sobre o comportamento dos profissionais nos ambientes sociais.

Quanto ao melhor caminho para tirar proveito das redes sociais, Arevolo aconselha que as organizações tracem uma estratégia de abertura gradual. “Muitos têm optado por, primeiro, fazer um piloto interno”, conta. Segundo ele, ao testar as ferramentas dentro da companhia é possível detectar e ajustar possíveis problemas de comunicação sem grandes prejuízos para a imagem ou para a segurança da informação.

Outro fator fundamental para o sucesso das corporações na Web 2.0 está na motivação dos funcionários para utilizar os ambientes de forma adequada. Uma das saídas é divulgar internamente os resultados obtidos nas redes sociais, como o número de clientes que um determinado funcionário conseguiu conquistar por meio de uma ferramenta colaborativa.

Por fim, Arevolo ressalta que, ao contrário dos projetos tradicionais de TI, as políticas das empresas de acesso às redes sociais dependem da colaboração e do envolvimento de toda a organização e não devem ser tratadas apenas como uma iniciativa da área de tecnologia.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Série Especial - Brasil, o País do Presente (49): Câmera brasileira fará imagens do céu com nitidez sem precedentes



Câmera brasileira fará imagens do céu com nitidez sem precedentes
O telescópio Soar receberá em julho o Filtro Imageador Sintonizável Brasileiro (BTFI, na sigla em inglês), equipamento desenvolvido e fabricado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP).

O Soar, resultado de uma parceria internacional coordenada pelo Brasil, está localizado em Cerro Pachón, no Chile. Espera-se que seus instrumentos o tornem capaz de fazer imagens mais nítidas do que a do telescópio espacial Hubble.

Ao ser acoplado ao telescópio, o instrumento BTFI - que custou cerca de US$ 1 milhão - permitirá imagear os movimentos relativos internos de galáxias distantes.  O equipamento, que combina três novas tecnologias de ponta, é muito versátil, podendo ser utilizado em pesquisas que vão desde o estudo de galáxias próximas e do meio interestelar, até estudos em cosmologia observacional.

"A astronomia brasileira estabeleceu um programa de instrumentação de nível internacional e está finalizando a construção de mais um equipamento [que] destaca a capacidade do Brasil em produzir instrumentação de ponta", disse João Steiner membro da equipe científica do projeto.

O BTFI, segundo Steiner, foi produzido em tempo recorde: apenas três anos. Ainda assim, seu desenvolvimento resultou em nove teses na área de tecnologia.  "Trata-se de um equipamento astronômico, mas sua produção envolveu pesquisa em softwares, detectores, mecânica e outras áreas relacionadas a tecnologias de ponta. Com isso, o projeto rendeu treinamento de pessoal em alto nível," destacou.

O BTFI, segundo Steiner, será acoplado a um módulo que corrige os efeitos da turbulência na atmosfera, utilizando uma técnica conhecida como óptica adaptativa.  Essa correção, aliada à qualidade de imagem do novo equipamento, resultará em imagens com nitidez inédita. Com isso, o Soar obterá uma performance não atingível para telescópios de porte semelhante.

"Como sabemos, as galáxias estão continuamente se afastando de nós. Mas, no interior delas, existe muitas vezes uma rotação complexa, com cada braço espiral girando em velocidade ligeiramente diferente dos outros.  Com o BTFI será possível fazer um mapa extremamente preciso dessas diferentes rotações, registrando a movimentação relativa do interior das galáxias. Esses estudos serão fundamentais para entender a cinemática e a dinâmica das galáxias", explicou.

O equipamento terá nitidez de 0,2 segundo de arco, o que equivale a uma qualidade três vezes melhor do que qualquer outra atingida até hoje, segundo Steiner. A nitidez em cor, por outro lado, poderá variar desde mil ângstrons até um sétimo de ângstron.  O instrumento permitirá a aquisição de "cubos de dados" tridimensionais - com duas dimensões espaciais e uma dimensão espectral.

"O diferencial do novo equipamento é que nenhum instrumento dessa natureza tem a nitidez espacial que ele é capaz de atingir. Essa nitidez incrível só será possível porque o BTFI será o primeiro equipamento operado com óptica adaptativa - isto é, com técnicas capazes de compensar os efeitos da turbulência atmosférica", disse.

A nitidez em cores sem precedentes é outra característica especial do BTFI, segundo Steiner. "Podemos ajustar o equipamento em qualquer resolução em cor, desde a mais alta até a mais baixa, com qualquer intervalo que se considere desejável", indicou.

domingo, 10 de outubro de 2010

Série Especial - INOVA (31): INOVA - DESIGN FUNDAMENTAL


Queridos leitores,

Hoje iniciamos as transmissões do INOVA - Design Fundamental, o primeiro núcleo de mídia educação dedicado ao ensino de Design do Brasil utilizando as mídias sociais e, em especial, elementos de Tv Virtual.



Nossa proposta é transmitir conhecimentos, apresentar a produção acadêmica e promover o debate sobre a área, utilizando as mídias sociais e a capilaridade da Internet a favor da produção de inovações que possam beneficiar a população brasileira.

Nesta data de estréia, vamos apresentar 2 programas:

CRIE!
Focado em Criatividade, Inovação e Educação, tem a proposta de apresentar conceitos criativos de diferentes fontes e apontá-los na direção de projetos de Design. Apresentado por Archanjo Arcadia, avatar do professor Marcos Archanjo.

Pixels da História
Este programa é uma das experiências bem sucedidas de transformar trabalhos acadêmicos e suas apresentações de sala de aula em um videocast disponível para o público.

Aborda uma visão rápida por 3 momentos da História da Cultura e do Design: a Bauhaus, o pós modernismo e a cibercultura. Apresentado por Tarcísio Lima, Lorrance Sanglard e Danton Baeta.

Acompanhe nossa programação em:
http://www.inovadesignfundamental.wordpress.com/

Chegou a hora. Venha para o INOVA, porque Design é Fundamental!

CONTAGEM REGRESSIVA: ZERO!

Um beijo do Anjo!

sábado, 9 de outubro de 2010

Série Especial - Birinight Oil (23): Star Wars!

Vejam só o que uma menina de seis anos pensa da saga do Luke Skywalker...

Série Especial - It's Music! (21): 70 anos de John Lennon

Queridos leitores,

Tendo em vista o lançamento de nosso projeto amanhã, decidi antecipar para hoje a nossa coluna musical, homenageando os 70 anos de nascimento de John Lennon, comemorados ontem em todo o mundo.

John é uma das fontes de inspiração do INOVA e permanecerá na memória daqueles que tiveram a sorte de conviver com a sua genialidade, além de inspirar as presentes e futuras gerações da Sociedade do Conhecimento.

Gire a manivela, aperte o play, estale os dedos ou mentalize, não importa.  O negócio é curtir a mensagem desse eterno Beatle and beyond!

Com os Beatles, em um momento super famoso: Help!

 


Aqui, usando e divulgando o poder da imaginação: Imagine




Uma ode às mulheres: Woman




E, para encerrar, uma lição para quem dá os seus tropeços: Just Like Starting Over



Parabéns, John!  E muito obrigado por tudo.  Um beijo do Anjo procê!

Série Especial - INOVA (30): Animação feita com celular!


Amanhã, às 10:00, entra no ar um projeto no qual venho trabalhando há algum tempo, fruto de pesquisas iniciadas em 11/11/2006 quando criei meu avatar, Archanjo Arcadia, no Second Life. Vamos iniciar a versão de testes e, em breve, teremos a versão oficial em funcionamento. Espero que vocês apreciem, porque Design é Fundamental!
.
INOVA apresenta hoje um vídeo de animação em stop motion feito com um celular. Isso é inovação, é pensar diferente, é pensar Design!





CONTAGEM REGRESSIVA: UM!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Série Especial - INOVA (29): Roupas feitas à base de cafeína


Ok, você pensou que eu fosse falar só de tecnologia e inovações "comuns", mas como designer formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é claro que eu vou contemplar outros segmentos, como no caso da moda.

INOVA apresenta uma nova proposta para o seu vestuário.

Roupas sem tecido: modelitos são feitos à base de cafeína
A britânica Suzanne Lee descobriu uma nova utilidade para as bebidas cafeinadas: produzir roupas mais ecológicas. Após anos de estudos, a pesquisadora – que ainda é estudante de moda em uma faculdade de Londres – descobriu uma espécie de bactéria que, se colocada em contato com bebidas cafeinadas, reage e cria uma espécie de fibra que se assemelha ao papel vegetal e pode substituir os tecidos na hora da confecção de roupas.

A produção utiliza muito menos água e, ainda, dispensa o uso de agrotóxicos necessários para o cultivo de algodão. Tudo o que a designer precisa para fabricar as roupas é uma banheira, cheia de chá verde, em que acrescenta o fermento com as bactérias. A fibra vegetal demora cerca de 3 semanas para se desenvolver e deve ser moldada, em um manequim, enquanto ainda estiver molhada. Para dar cor aos modelitos, Lee ainda usa corantes naturais, como beterraba e açafrão.

A descoberta rendeu à designer uma marca de roupas só dela: a BioCouture. Por enquanto, as peças não estão sendo comercializadas, porque Lee ainda quer encontrar um jeito de tornar as roupas mais duráveis – o que, segundo ela, não está longe de acontecer. Será que essa moda pega?

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Designers de moda, subi a bordo e navegai nessas águas de loucura, inovação e criatividade!

CONTAGEM REGRESSIVA: DOIS!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Série Especial - INOVA (28): A Revolução das Mídias Sociais

Queridos leitores,

Assistam a esse vídeo com atenção e depois reflitam sobre as mudanças que estamos experienciando HOJE. Voltaremos ao tema em breve.

INOVA apresenta a Revolução das Mídias Sociais!




CONTAGEM REGRESSIVA: TRÊS!

Seja um gerador de ideias!


Os meus queridos leitores sabem como eu prezo a criatividade e não meço esforços para salientar a sua importância, seja por aqui, na sala de aula ou no cotidiano diário de todos os dias (rs). A seguir publico um texto muito interessante que pode nortear você a como trilhar essa seara.


Criatividade: como tornar-se um "gerador de ideias"
Qualquer pessoa pode aprimorar seu talento para a criação de ideias novas. Esta é a tese do Dr. Lassi Liikkanen, especialista em cognição do Instituto de Tecnologia da Informação de Helsinque, na Finlândia. Para isso, segundo ele, basta um pouco de técnica e bastante esforço.
Segundo o pesquisador, o básico para que as pessoas possam aumentar a sua criatividade é melhorar o seu conhecimento sobre o tema ao redor do qual elas querem ter ideias novas. Mas há também uma série de métodos e técnicas de geração de ideias, a adoção de uma atitude correta e muito esforço.

Em sua pesquisa, Liikkanen modelou um processo de geração de ideias. Para ele, criar ideias significa que uma pessoa processa as informações memorizadas e combina essas informações de maneiras novas.
É por isto que ele defende que, se a pessoa obtém informações mais aprofundadas sobre o tema, então seu potencial de criatividade aumenta. Quanto mais uma pessoa souber sobre o assunto ou puder aprender com os outros, maiores chances ela terá de fazer novas combinações de conhecimentos.

Em segundo lugar, vale a pena estudar diferentes métodos e técnicas voltados para a geração de ideias. Entre esses métodos, os mais conhecidos são brainstorming, TRIZ, seis chapéus do pensamento, sinética e análise morfológica.
E, para usar cada um dos métodos de forma eficiente, é necessário conhecer bem a técnica, ou não se alcançará um nível ótimo de resultados. "Quando uma pessoa sabe o método e pratica sistematicamente seu uso, os resultados são muito melhores," diz Liikkanen.

Os diferentes métodos de geração de ideias servem a diferentes tipos de necessidades, por isto vale a pena testar vários deles para descobrir qual funciona melhor para você e para a situação específica em que você está procurando exercer sua criatividade, alerta ele.

Em terceiro lugar, é necessário fazer uma boa dose de esforço para gerar ideias. A criação de ideias não é diferente de outros trabalhos, diz o pesquisador: se você trabalhar bastante, obterá mais resultados. E se há muitos resultados, é mais provável que você encontre bons resultados no meio deles.
Além disso, ler a literatura sobre o assunto e criar protótipos - exercícios simulados - pode ser uma boa tática para aperfeiçoar o processo de geração de ideias.

Um indivíduo "gerador de ideias" deve também ter a atitude correta. Se você acha que só há uma solução correta para cada problema, isto irá limitar consideravelmente a sua capacidade de ter ideias inovadoras. A capacidade de tolerar a incerteza faz parte da criação de ideias, lembra Liikkanen. A tolerância à incerteza não garante a criatividade, mas é uma condição essencial para ela.

Você deve lembrar-se que a criação de novas ideias é apenas a primeira etapa do ciclo de vida de uma ideia. Uma boa ideia deve ser apoiada e fortalecida. Para inventar algo, por exemplo, ou mesmo aperfeiçoar uma ideia já consolidada, a pessoa deve se empenhar firmemente para viabilizar essa ideia, lembra Liikkanen.
O estudo completo, em inglês, pode ser visto no endereço http://lib.tkk.fi/Diss/2010/isbn9789526030258/.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Série Especial - INOVA (27): Bloqueio a redes sociais pode causar evasão de profissionais

Mais uma vez posto aqui informações relevantes sobre o uso de redes sociais em todos os ambientes, sejam domésticos, acadêmicos ou profissionais, pois os benefícios de tal prática devem estar à frente dos achismos e preconceitos de gestores e demais detentores de poder.

INOVA apresenta as consequências da proibição do uso de redes sociais. Se você é gestor, leia com atenção pois os prejuízos que se avizinham vão acabar caindo no seu colo, no seu currículo, na sua carreira etc e tal...
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Bloqueio a redes sociais pode causar evasão de profissionais
De acordo com pesquisa, a existência de uma Geração StandBy nas empresas, para a qual não existe uma separação entre vida pessoal e profissional, levaria 21% dos profissionais a trocar de emprego caso fossem impedidos de acessar redes sociais.

A maioria dos profissionais valoriza a confiança e a permissão para usar a internet no trabalho mais até do que o salário. Pelo menos, é o que aponta uma pesquisa conduzida com 1,6 mil gestores e funcionários de empresas nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Austrália, durantes os meses de janeiro e fevereiro.

Entre os entrevistados, 21% dizem que trocariam de emprego se a empresa em que trabalham bloqueasse o acesso às redes sociais ou ao e-mail pessoal. Esse novo comportamento, de acordo com o relatório, faz surgir a 'Geração Standby’. Tratam-se de profissionais que não conseguem fazer essa separação entre a vida profissional e pessoal.

As característica dessa 'Geração Standby' ficam mais evidentes entre pessoas de 25 a 34 anos. Neste grupo, 57% dos ouvidos pelo estudo confirmam que realizam tarefas pessoais, como acessar as redes sociais e fazer compras online, durante o trabalho. Além disso, 66% de todos os profissionais dizem que utilizam o tempo de almoço ou as horas depois do expediente para acessar a Internet com objetivos pessoais.

O relatório, encomendado pela fornecedora de software para segurança Clearswift, aponta ainda que para 79% dos entrevistados a questão mais valorizada hoje - acima inclusive de cargos e salários - é ter a confiança do chefe direto para gerenciar o próprio tempo e isso inclui usar a internet durante o expediente.
Adicionalmente, 62% dos funcionários sentem que deveriam ter acesso a redes sociais durante o trabalho por razões pessoais – esse índice cai para 51% entre os gestores.

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Well... agora é com vocês!

CONTAGEM REGRESSIVA: QUATRO!

Série Especial - O Mundo do Futuro, hoje (22) Células solares e os novos paradigmas


Célula solar de fibra óptica pode aposentar painéis solares
Quando se fala em energia solar, a primeira imagem que surge é a de um painel solar azulado instalado sobre os telhados das casas e edifícios. Mas essa imagem poderá não ser mais corresponder à realidade no futuro, graças a uma pesquisa realizada no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.
Os cientistas criaram um novo tipo de sistema fotovoltaico tridimensional que poderá ficar embutido em qualquer ponto da casa ou edifício, utilizando fibras ópticas para coletar a luz do Sol.

Partindo de fibras ópticas comuns, do tipo usado em telecomunicações, os pesquisadores criaram nanoestruturas de óxido de zinco em sua superfície, formando uma camada extremamente fina, sobre a qual foram aplicados corantes fotoquímicos utilizados nas células solares orgânicas, conhecidas como DSC (Dye-sensitized Solar Cells).

"Usando esta tecnologia, nós podemos fazer geradores fotovoltaicos que são dobráveis, carregáveis e que podem ser disfarçados nas construções," explica Zhong Lin Wang, um dos criadores das células solares 3-D. Esta mesma pesquisa já havia dado origem a um novo sistema de geração de eletricidade capaz de produzir energia a partir dos movimentos do corpo humano.

Na célula solar tridimensional, a fibra óptica capta a luz do Sol e a conduz até o local onde as nanoestruturas podem convertê-la em eletricidade. Desta forma, o gerador fotovoltaico propriamente dito não precisa ficar exposto ao Sol.
As células solares orgânicas (DSC) usam um sistema fotoquímico para gerar eletricidade. Elas são flexíveis e baratas de se fabricar, mas possuem uma eficiência bastante inferior à das células fotovoltaicas de silício.
A equipe do Dr. Wang demonstrou que a utilização das nanoestruturas irregulares de óxido de zinco aumenta enormemente a área disponível para que os corantes fotoquímicos convertam a luz em energia, eliminando a desvantagem da baixa eficiência das células DSC.
A fibra óptica utilizada é inicialmente descascada, expondo o seu núcleo de cristal, sobre o qual é aplicada uma cobertura condutora. Sobre esta superfície são cultivados minúsculos pilares de óxido de zinco, deixando a fibra óptica parecida com uma escova de limpeza. Os nanofios são finalmente recobertos com o material fotoquímico, o verdadeiro responsável pela conversão da luz solar em eletricidade.
Os fótons que entram pela fibra óptica passam através dos nanofios e atingem as moléculas do corante. Os elétrons gerados - a energia elétrica - são captados por um eletrólito líquido colocado entre os pilares de óxido de zinco.
O resultado é um sistema híbrido que pode ser até seis vezes mais eficiente do que as células de óxido de zinco planares com a mesma área superficial. "Em cada reflexão no interior da fibra, a luz tem a oportunidade de interagir com as nanoestruturas que estão recobertas com as moléculas de corante," explica o Dr. Wang. "Com múltiplas reflexões da luz no interior da fibra, e múltiplas reflexões no interior das nanoestruturas, aumenta muito a chance de que o fóton interaja com as moléculas fotoquímicas, aumentando a eficiência da célula."

Os pesquisadores fabricaram protótipos da célula solar com fibra óptica de até 20 centímetros de comprimento, que apresentaram uma eficiência de 3,3%. Eles afirmam que é possível alcançar de 7 a 8% de eficiência apenas com o aprimoramento da deposição das nanoestruturas. E a eficiência aumenta também conforme o tamanho da fibra.
No próximo passo da pesquisa serão adicionados novos incrementos, como um método melhor de captar as cargas elétricas, substituindo o eletrólito líquido, e a aplicação de uma superfície de óxido de titânio, que poderá ampliar ainda mais a eficiência da célula solar 3-D.
Novo processo produtivo cria células solares por um quarto do preço
Energia solar é tudo de bom, dizem em coro cientistas, ambientalistas e especialistas em energia. Mas ela é cara, respondem os consumidores. De fato, as placas fotovoltaicas têm um custo elevado. E mesmo em termos globais, levando em conta toda a matriz energética, elas são caras - são necessários dois anos de operação de um painel solar para que ele produza a energia gasta em sua fabricação.
Como baratear a energia solarBaratear a energia solar é um objetivo que pode ser alcançado por duas vias: aprimoramentos tecnológicos nas células solares, que as tornem mais eficientes pelo mesmo custo, ou aprimoramentos nos processos de fabricação, que as tornem mais baratas mesmo mantendo o nível atual de eficiência.
A primeira via é um processo contínuo, que temos acompanhado dia-a-dia em nossas notícias sobre energia solar. A segunda é mais rara, porque envolve indústrias já instaladas - um eventual novo processo produtivo poderia representar nada menos do que a necessidade de construção de novas fábricas. E adeus economia de custos.
Mas agora, pesquisadores europeus acharam uma nova solução para atuar no processo produtivo e torná-lo mais simples e mais barato. As primeiras projeções mostram que pode ser possível fabricar as mesmas células solares fotovoltaicas vendidas no comércio a um custo que é apenas um quarto do atual. Ou seja, seria possível recuperar toda a energia gasta na fabricação do painel solar em apenas seis meses.
As células solares fotovoltaicas são semicondutores, construídos com a mesma tecnologia usada para a fabricação dos processadores de computador, utilizando materiais ultra puros - e caros. Os cientistas agora descobriram uma forma de fabricar essa matéria-prima - cristais de silício conhecidos como silício grau solar - de forma mais simples. Ainda que o cristal resultante não seja puro o suficiente para a fabricação de um microprocessador, ele é mais do que suficiente para fazer uma excelente célula solar.
"Nós começamos com o silício metálico, que contém cerca de 1% de impurezas, totalmente inadequado para ser usado na fabricação de células solares. Nós conseguimos, de um lado, reduzir as impurezas no silício metálico e, de outro, retirar as impurezas que já estão na matéria-prima, utilizando tratamento térmico," explica a Dra. Marisa Di Sabatino, coordenadora de um enorme grupo de pesquisadores, de várias instituições, que se agregaram em torno do projeto Foxy.
Partindo de uma matéria-prima totalmente bruta - chamada silício grau metalúrgico, usado para fazer ligas metálicas - os pesquisadores tiveram que desenvolver um novo sistema de fundição e um novo forno capazes de remover os traços de carbono no silício. O novo processo, que é muito menos intensivo em energia do que o processo tradicional, utiliza carbono puro, que contamina o silício muito menos do que o carvão ou o coque.
Foi criada também uma nova técnica de passivação - um processo de tratamento térmico de alta temperatura que protege a superfície das células solares, tornando-as mais eficientes e mais resistentes às intensas variações de temperatura a que estarão sujeitas.
E, já que estavam reinventando tudo, os cientistas perceberam que também poderiam melhorar a montagem das células solares nos painéis. Hoje elas têm os seus pólos positivo e negativo unidos horizontalmente. Aos conectá-los verticalmente, os pesquisadores ganharam espaço no painel, permitindo a deposição de mais células solares e criando um painel solar que produzirá mais energia por área, além de diminuir o índice de falhas no processo produtivo.
Os cientistas do projeto Foxy já fabricaram os primeiros painéis solares em escala real, utilizando integralmente o novo processo. Os resultados foram encorajadores - os painéis são mais robustos e tão eficientes quanto os disponíveis atualmente."Só que serão muito mais baratos quando forem fabricados em escala industrial," acentua a Dra. Marisa.Segundo ela, ainda há espaço para melhorias.
As pastilhas de silício geradas com o novo processo têm espessura de 180 a 200 micrômetros, mas os estudos indicam que eles podem ter a metade dessa espessura sem qualquer perda de eficiência. A economia de metade da cara matéria-prima poderá resultar em painéis solares ainda mais baratos.
A tecnologia foi patenteada e já conta com oito parceiros da indústria que se candidataram para uma nova fase do projeto, quando a tecnologia será preparada para passar da fase piloto para a fase industrial.
Célula solar de nanotubo de carbono aproxima-se da eficiência máxima
Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, demonstraram o princípio de funcionamento de um novo tipo de célula solar que substitui o silício por nanotubos de carbono. Em teoria, estas células solares de nanotubos poderão ser mais eficientes do que as células solares atuais, podendo superar não apenas as células solares orgânicas - que possuem carbono em sua composição em moléculas que não são nanotubos - mas também as células solares tradicionais à base de silício.

Os cientistas construíram um fotodiodo, um tipo extremamente simples de célula solar que converte a luz em eletricidade de forma extremamente eficiente graças à excepcional condutividade elétrica do nanotubo de carbono e à forma como ele conduz os elétrons.
O nanotubo de carbono utilizado é do tipo de parede única, o que significa que ele é basicamente uma folha de grafeno enrolada, constituindo um tubo cujas paredes são formadas por uma única camada de átomos de carbono.
O nanotubo, com a dimensão aproximada de uma molécula de DNA, foi preso entre dois contatos elétricos e posto próximo a duas portas elétricas, uma com carga positiva e outra com carga negativa.

Dirigindo feixes de raios laser de diversas cores ao longo do nanotubo, os cientistas descobriram que altos níveis de incidência de fótons têm um efeito multiplicador sobre a quantidade de eletricidade que é produzida pelo fotodiodo.
Como o nanotubo é muito estreito, ele praticamente força os elétrons a andarem em fila indiana. Nessa situação, os elétrons atingem um estado denominado "excitado", o que lhes permite gerar novos elétrons a partir dos fótons da luz incidente que seriam desperdiçados em uma célula solar convencional. Isto faz com que a célula solar de nanotubo de carbono funcione em um regime praticamente ideal, convertendo quase toda a radiação da luz em eletricidade.
A elevada taxa de conversão significa que a nova célula solar não perde quase nenhuma energia na forma de calor, eliminando o problema do superaquecimento. Contudo, o próprio experimento foi feito em uma temperatura extremamente baixa.

Embora o novo dispositivo tenha sido demonstrado, construi-lo em grandes quantidades esbarrará nas mesmas dificuldades encontradas em várias outras pesquisas nas quais os nanotubos de carbono são promissores. Como são muito pequenos, ainda não existe tecnologia capaz de permitir sua fabricação em série de forma controlada. A montagem das células solares, que exigirá a manipulação de nanotubos individuais, é outro desafio a ser vencido.
Estas dificuldades, contudo, não tiram o mérito da pesquisa, que demonstrou um fenômeno novo que, ao ser explorado por novas pesquisas, poderá levar a novos melhoramentos e, eventualmente, a um tipo de célula solar mais eficiente e que possa ser fabricada em larga escala.


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CRIATIVO E INQUIETO (uma combinação muito interessante...) Quando eu me mudei do Rio de Janeiro para Brasília, em 2016 , imaginava ...