quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (69): Novidades da Internet - parte 04 - Internet das coisas

Dando continuidade ao papo da terça passada, leiam mais este artigo e ponderem.  Daí vamos dar uma considerada na possibilidade de uma imersão mais intensa em ambientes virtuais e em paralelo termos a Internet como algo além dos dispositivos que consideremos como tradicionais hoje.  O resultado?  Pois é...


Internet das Coisas ganha linguagem e site de aplicativos

Até agora, a Internet tem sido uma arena reservada para as pessoas.  Mas agora mais e mais objetos físicos estão sendo conectados à Internet: lemos e-mails em nossos celulares, nossos medidores de eletricidade podem ser lidos automaticamente, monitores de pulso e tênis de corridas publicam informações sobre nossas atividades diárias diretamente nos nossos blogs.




Os eletrodomésticos e os sistemas das nossas casas inteligentes são os próximos da fila.  Um despertador não está mais limitado a tocar uma campainha - ele pode também ligar a máquina de café, acender as lâmpadas do quarto e ser programado pela Internet.  O fato é que, cada vez mais, os objetos que as pessoas usam no seu dia a dia têm capacidade para serem conectados à Internet.  Mas o que é necessário para garantir que a Internet das Coisas opere da forma mais eficiente possível?

Há grandes desafios. Um deles é encontrar soluções efetivas para que produtos diferentes trabalhem em conjunto ou, pelo menos, em harmonia.  Atualmente não existem ferramentas padronizadas ou plataformas de distribuição nesta área.  É nisto que está trabalhando um grupo de pesquisadores noruegueses.  Em um projeto de pesquisa chamado Infraestrutura para Serviços Integrados (ISIS - Infrastructure for Integrated Services), eles criaram uma plataforma para desenvolvimento e distribuição de aplicativos pela Internet das Coisas.  A plataforma inclui uma ferramenta de programação para desenvolvedores, chamada Arctis e o site ISIS Store, para download de aplicativos, inspirada na Apple Store.

Já há vários aplicativos para download gratuito no site, mas os desenvolvedores acreditam que a plataforma inteira só irá decolar se os usuários começarem a concordar em pagar por eles - isto é essencial para que os desenvolvedores se interessem em "programar coisas".  Tudo começa com uma nova linguagem de programação, voltada para fazer programas para as coisas da Internet das Coisas. 
A linguagem Arctis foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.


"Objetos 'inteligentes' e aplicativos do dia a dia frequentemente precisam ser conectados a diferentes sensores e outros componentes e serviços de comunicação. Ao mesmo tempo, eles precisam responder rapidamente às mudanças e as ações dos usuários. Isto requer um controle muito bom da concorrência no sistema, o que pode ser difícil de conseguir com a programação normal," explica Frank Alexander Kraemer, um dos desenvolvedores da linguagem Arctics.  O Dr. Kraemer acredita que a ferramenta irá tornar mais fácil o processo de criação de novas aplicações, de sua adaptação às aplicações existentes e da atualização de software quando necessário.  "A criação de um aplicativo simples com Arctis pode ser tão fácil como encaixar dois blocos de montar, mas aplicativos mais avançados também podem ser criados, dependendo do que você está precisando," continua o pesquisador.

Para que esses aplicativos e os próprios 'objetos inteligentes' conversem entre si os pesquisadores criaram o ICE (ICE Composition Engine).  "É o sistema colaborativo ICE que irá reger a coisa toda e permitir que os objetos falem uns com os outros," explica Martin Reidar Svendsen, outro membro do grupo.  O ICE pode tanto gerenciar a comunicação entre objetos em sua casa quanto manter o controle de todas as atualizações de software e hardware.

O sistema é instalado usando um modem, um decodificador ou um adaptador, fornecendo ao usuário um gateway local que garante que a Internet das Coisas continue a funcionar mesmo quando o usuário estiver offline.  Todo o projeto tem um direcionamento eminentemente prático: o protótipo está sendo bancado pela empresa de telecomunicações norueguesa Telenor, que pretende fazer com que a ideia decole imediatamente.

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Que tal pensarmos um fórum para debater esses assuntos, hein designers?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Design está aqui (19): Vídeo sobre Cores & TCC Redes Sociais

No post de hoje, eu apresento prá vocês um vídeo sobre cores com uma proposta inspiracional.  Assistam e extraiam dele aquilo que acharem supimpa.  Na sequência um trabalho de TCC sobre Redes Sociais que pode ajudar você a usar melhor esse potencial comunicacional.


Summadayze Colourfornia


Summadayze Colourfornia from Nick Thompson on Vimeo.



Como acabar com a sua empresa com apenas 140 Caracteres

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (68): Novidades da Internet - parte 03 - Rede baseada na Natureza

Numa época de fervilhante pensamento ecológico e cuja evolução tecnológica caminha a passos exponenciais, nada como combinar ambas as vertentes para obtermos uma inovação que poderá beneficiar o mundo inteiro.

Internet precisa imitar natureza para acompanhar super crescimento

A internet precisa de uma revisão geral.  A opinião é do prof. Antonio Liotta, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda.  Liotta acredita que a solução reside nas redes inteligentes capazes de aprendizagem, inspiradas em parte pela natureza, o que inclui as formigas, as abelhas e o cérebro humano

O tráfego de dados na Internet cresceu por um fator de 15.000 nos últimos 15 anos. Mas, ao longo desse mesmo período, não houve nenhuma atualização significativa da própria internet: os pacotes de dados ainda são transportados do mesmo jeito, seguindo fórmulas que, segundo Liotta, dificilmente poderiam ser chamadas de inteligentes.  Mas isso precisa mudar rapidamente, diz ele, porque o crescimento da internet será ainda maior no futuro próximo por causa de tendências como a emergência dos vídeos em HD, da computação em nuvem e da "Internet das Coisas".

Ao longo dos quinze anos estudados por Liotta, o número de usuários da internet passou de 36 milhões para 2 bilhões.  Como a população da Terra se aproxima dos 7 bilhões de pessoas, isso significaria uma queda na taxa de crescimento futuro da internet?  Não, simplesmente porque a grande horda de futuros novos usuários da internet não consistirá de pessoas, mas de coisas.  Equipamentos e sistemas serão cada vez mais conectados. E os PCs e smartphones de hoje em breve serão seguidos pelos carros, geladeiras, termostatos, sensores médicos, sistemas de segurança e até mesmo brinquedos, para citar apenas alguns exemplos.

Isso vai transformar a internet naquilo que já está sendo chamado de a "Internet das Coisas", onde os usuários serão objetos com identificação única.  Com isto, o número de dispositivos conectados atingirá rapidamente a casa dos bilhões, levando a novos fluxos de dados de tamanho fenomenal.  Isto virá se somar a todo o tráfego extra de dados causado pelo aumento do uso de streamings de vídeo de alta qualidade - sem contar o aumento do número de usuários que passam a postar vídeos, devidamente munidos de suas câmeras HD.

Há também a tendência para a nuvem de computação: pessoas e empresas não mais comprarão hardwares e softwares caros, eles usarão sistemas de terceiros aos quais estarão conectados pela internet.   Apenas um exemplo disto são todas as ferramentas oferecidas pelo Google. Como resultado, o tráfego de dados que anteriormente esteve restrito aos muros de sua casa ou escritório será cada vez mais transportado através da internet.

Mas até agora só falamos sobre fatores de crescimento de coisas que já conhecemos, adverte Liotta.  Quem saberia falar sobre as novas aplicações que ainda estão por surgir, trazendo com elas um tráfego de dados ainda maior? - apenas como lembrete: há sete anos, o YouTube não existia.  Liotta então se expressa mais claramente: os protocolos de rede que controlam o tráfego de dados hoje, tanto em sentido literal quanto figurado, pertencem ao século passado.  Logo se alcançará um ponto quando eles já não conseguirão lidar com o crescimento do tráfego de dados.

Para o pesquisador, a internet já é atualmente muito mais complexa do que o cérebro humano. Mas o protocolo que ela usa é muito mais simplório. Por exemplo, todos os pacotes de dados na internet são tratados da mesma forma: um streaming de vídeo têm exatamente a mesma prioridade que um e-mail.  E, enquanto não importa muito se um e-mail levar um minuto para chegar ao seu destino, uma diferença de menos de um segundo em um fluxo de vídeo é suficiente para causar irritação.  Um problema adicional é que o transporte de dados está longe de ser perfeito: atualmente, 1 em cada 10 pacotes de dados nunca chega ao seu destino, e tem de ser reenviado.

Então as coisas têm que mudar. Mas como?  Liotta acredita que a solução está nas "redes cognitivas" redes inteligentes, capazes de aprendizagem.  Uma das coisas das quais ele tira sua inspiração é o conhecimento sobre as redes biológicas e neurais, que são o resultado de milhões de anos de evolução.  Por exemplo, um fator comum entre as redes evoluídas naturalmente é a utilização de percursos curtos, para que os dados não precisem passar por mais do que um punhado de nós para chegar ao seu destino.  Pode-se recorrer a diferentes domínios do conhecimento para criar melhores protocolos de rede. A auto-regulação, ou "redes autonômicas" é uma delas.  Um bom exemplo é o sistema nervoso autônomo humano, que controla as funções fisiológicas inconscientes, sem necessidade de qualquer intervenção consciente - a respiração e os batimentos cardíacos, por exemplo.

Outra fonte é a "aprendizagem de máquina", em que os sistemas são programados de tal forma que eles aprendem a desempenhar melhor as suas funções através de tentativa e erro.  Outra área na qual as soluções podem ser encontradas é nas redes biologicamente inspiradas.  Como a natureza organiza as redes? Um exemplo é a maneira pela qual as abelhas e formigas são capazes de navegar. E a maneira pela qual todos os vagalumes entram em sincronia, acendendo ao mesmo tempo. Estes também são exemplos de estruturas de rede.

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Quando me lembro de um certo episódio, ocorrido em 2000, quando disse em um restaurante da COPPE que um dia teria o meu próprio canal de vídeo pela Internet, alguns engenheiros caíram na risada - um deles, literalmente, sentou no chão para rir - e hoje o que temos aí a disposição de qualquer um?

Então considere com atenção as possibilidades que se desenham, inclusive aquelas que para uma mente menos flexível possam parecer impossíveis.  Se você tiver essa postura poderá adquirir vantagens nas mudanças que estão por vir.  Lembrem-se: quem vê o invisível pode fazer o impossível.

domingo, 14 de agosto de 2011

It's Music (59): O Oitavo Homem

No domingo passado, conversava eu com um amigo sobre um desenho animado da nossa infância, cujo herói, uma espécie de ciborgue, fumava uns cigarrinhos para aumentar suas capacidades (???).  Posto agora nessa coluna musical a sua abertura para os mais jovens e também para a velha guarda matar a saudade.



sábado, 13 de agosto de 2011

Birinight Oil (55): Telefone sem fio

E eis que as simpáticas velhinhas dão uma aula de comunicação!


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Outro Mundo (43): Master Ricky e uma nova exposição a caminho!

Em agosto de 2007, tive a honra de fazer uma vernissage da primeira exposição brasileira de artes plásticas que ocorreu simultaneamente no mundo físico (Centro Cultural dos Correios/RJ) e no virtual, no caso o Second Life, na Galeria Pérola Negra da Universidade do Brasil Virtual.

O artista em questão foi o meu Mestre e amigo Ricardo Newton, professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.  Depois desta fizemos mais duas, sendo que uma delas a primeira a ter uma vernissage física e virtual simultânea.

Agora estamos novamente preparando mais uma traquinagem, que logo, logo será contada por aqui.  Fiquem com as fotos do avatar do Ricardo, o Master Ricky Enoch, em visita ao clube AVATAR Bossa Nova & Jazz Lounge para conhecer o espaço.








quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (67): Novidades da Internet - parte 02 - Recorde de velocidade!

Enquanto que por aqui a Banda Larga ainda é uma anedota, em outros países a coisa vem sendo levada muito a sério.  Torço para que sirva de incentivo para o Governo Federal realmente investir e administrar o que lhe compete para que toda a população brasileira possa usufruir de algo que é indispensável para a consolidação do pensamento de inovação que vem sendo apresentado à sociedade.

Batido recorde mundial de velocidade na transmissão de dados

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha, conseguiram codificar dados a uma taxa de 26 terabits por segundo, em um único feixe de laser, transmiti-los a uma distância de 50 km, e então descodificá-los corretamente.  Este é o maior volume de dados já transportados por um único feixe de raio laser.  O processo desenvolvido pelo grupo permite transmitir o conteúdo de 700 DVDs em apenas um segundo, ou transmitir até 400 milhões de chamadas telefônicas ao mesmo tempo.

Com este experimento, a equipe do professor Jürg Leuthold bateu seu próprio recorde de velocidade de transmissão de dados, obtido em 2010, quando eles superaram o limite mágico de 10 terabits por segundo.  O novo sucesso do grupo foi obtido graças a um novo processo de decodificação de dados.  O método de decodificação opto-elétrico é baseado em um cálculo puramente óptico, a fim de quebrar a alta taxa de dados em taxas de bits menores, que podem ser processadas eletricamente.

A redução óptica inicial das taxas de bits é necessária, já que não existe nenhum método de processamento eletrônico disponível para uma taxa de dados de 26 terabits por segundo.  Para codificar os dados, a equipe usou a técnica chamada multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM: orthogonal frequency division multiplexing), um processo que tem sido usado com sucesso em comunicações móveis. 
"Nosso resultado demonstra que os limites físicos ainda não foram ultrapassados mesmo com taxas extremamente elevadas de dados," disse Leuthold.

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Ok, agora vamos somar essa faixa de transmissão com a capacidade exponencial de processamento e, voilá!, olha a tão sonhada capacidade de criarmos mundos virtuais com a qualidade de Matrix já batendo na nossa porta...


Sistema T.AR.D.I.S. INOVA Design Fundamental (T menos 3)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Design está aqui (18): Cadeira Caveira & Cartazes de Super Heróis

Queridos designers em formação,

Já que o semestre está começando agora, que tal buscar inspirações variadas para fazer bonito nas disciplinas de projeto?  No post de hoje temos duas traquinagens supimpas, uma cadeira caveiruda e cartazes de famosos super-heróis numa linguagem visual muy interessante.


Cadeira Caveira
Eis aqui uma solução simples que pode causar um grande impacto, principalmente se puder contar com opções de customização.





Cartazes de Super-Heróis
Observem um caso excelente de representação gráfica simplificada e com resultados supimpas.  Que tal tomarem como base para exercícios semelhantes, dentro e fora do contexto de combatente do crime?




Gostaram?  Segura a peruca que ainda vem muito mais por aí!


terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (66): Novidades da Internet - parte 01 - ZumbiNet

Deparei-me recentemente com essa notícia e a reparto com vocês, para que tenham a possibilidade de desenhar uma imagem mental do que é - ou pode ser - o ciberespaço onde cada vez mais viveremos, trabalharemos e nos divertiremos.

Descoberta rede de computadores zumbis praticamente indestrutível

Especialistas em segurança descobriram uma rede de "computadores zumbi" - também chamada de "botnet" - que infectou mais de 4 milhões de computadores e é quase "indestrutível".  A rede "botnet" - termo que define uma série de computadores infectados e controlados remotamente por meio de um vírus - conhecida como TDL, tem como alvo as máquinas que usam o sistema operacional Windows e é muito difícil de ser detectada e fechada.

O código que sequestra os computadores para o uso nessa rede se esconde em locais em que os programas de segurança raramente fazem buscas. Além disso, a rede é controlada com um sistema de criptografia criado exclusivamente para ela. Cerca de 4,5 milhões de computadores foram infectados por esta rede "botnet" nos últimos três meses, depois do surgimento de uma quarta versão do vírus TDL.  Recentes fechamentos de outras redes semelhantes fizeram com que os controladores da rede TDL a tornassem mais difícil de investigar.

Os pesquisadores Sergey Golovanov e Igor Soumenkov fizeram uma análise detalhada do vírus e escreveram um relatório para a companhia de segurança Kasperky. Segundo eles, as mudanças do TDL-4 fizeram com que essa versão do vírus seja a "ameaça mais sofisticada da atualidade".  "Os donos do TDL estão, essencialmente, tentando criar uma botnet 'indestrutível' que é protegida contra ataques, competidores e companhias de antivírus", escreveram os especialistas.

Recentes operações recentes e bem-sucedidas de companhias de segurança online e de ciberinvestigadores alvejaram as redes "botnet". Com isso, o nível de envio de spam caiu cerca de 75%, segundo análises da Symantec.  No caso das redes "botnet", além de permitir o uso remoto dos computadores infectados, os controladores dessas redes também roubam informações dos computadores das vítimas ou usam esses computadores para enviar spam ou fazer outros ataques.

O vírus TDL, por sua vez, se espalhou por meio de sites com armadilhas e infecta um computador ao explorar seus pontos vulneráveis. O vírus foi encontrado em sites de pornografia e filmes piratas, além de sites que deixam os usuários guardar vídeos e arquivos de imagem.  A maioria das vítimas do vírus (28%) está nos Estados Unidos, mas há também usuários infectados na Índia (7%) e na Grã-Bretanha (5%). Cerca de 3% foram encontrados na França, na Alemanha e no Canadá.

"Para todos os interesses e propósitos, (a TDL-4) é muito difícil de remover", afirmou Joe Stewart, diretor de pesquisa na Dell SecureWorks. "É, definitivamente, uma das 'botnets' mais sofisticadas que existe."  No entanto, toda a sofisticação da TDL-4 pode ajudar na tentativa de derrubá-la, segundo os pesquisadores da Kaspersky, que encontraram problemas em seu código complexo.  Os problemas permitem que os pesquisadores sondem as bases de dados, para saber quantas infecções do TDL-4 ocorreram, e também ajudam os especialistas a investigar quem são os criadores da rede.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Brasil, o País do Presente (82): Embrapii vai criar rede nacional de inovação para indústria

Vejam só que notícia alvissareira!  Parece que desta vez vamos mesmo engrenar uma quinta e mandar ver na highway do mundo desenvolvido. Já estava mesmo na hora do pequeno capital, aquele que entrava tudo com pequenos caixotes de mascates biscateiros, sair de cena e deixar a "gente grande" tocar o apito.

Embrapii vai criar rede nacional de inovação para indústria

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, assinou com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) um memorando de intenções para a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial (Embrapii).  Criada nos moldes da Embrapa, a nova empresa buscará promover a inovação na indústria com base em um projeto-piloto, para o qual foram convidados a participar o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Rio de Janeiro, e o Senai da Bahia.

O projeto da Embrapii conta ainda com parceria com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha, que mantém 60 centros focados em inovação e desenvolveu metodologia específica para a avaliação dos processos de inovação.  Na Alemanha, o governo controla o Instituto Max Planck, que coordena inúmeros laboratórios científicos de ponta. A ponte com a indústria, que cuida das inovações tecnológicas, é feita pelo Instituto Fraunhofer, também com diversos centros especializados.

A iniciativa da Embrapii foi anunciada durante o 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, realizado pela CNI em São Paulo.  A ideia da Embrapii é lastreada no sucesso da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que mantém 90 centros de pesquisa e construiu com isso uma vocação para aumentar a competitividade e eficiência do Brasil na agricultura.  "Nós precisamos criar uma instituição semelhante para a indústria brasileira", afirmou Mercadante em entrevista após a assinatura do memorando.

O ministro disse que a Embrapii parte da experiência de centros de excelência que já vêm fazendo um trabalho voltado à inovação, com foco no atendimento das demandas da indústria.  "O IPT, em São Paulo, faz um trabalho importante nessa área", afirmou. "Nós já estamos trabalhando com o IPT na área de gaseificação do etanol, que é uma das vertentes para aumentar a eficiência energética desse combustível", disse Mercadante.

O projeto da Embrapii conta com orçamento de R$ 30 milhões este ano para aplicação em custeio, segundo o ministro, valor que corresponde à participação do governo federal.  Mas o modelo de financiamento dos projetos de inovação contará com aporte de recursos da iniciativa privada e dos Estados. A necessidade de coalizão de recursos entre as partes ocorre porque a missão da nova empresa será atender à demanda de inovação da indústria, diretamente interessada na atuação da nova empresa.

A Embrapii funcionará como uma rede nacional de tecnologia que criará padrões para a certificação dos institutos e centros de pesquisa. Mercadante espera envolver até 30 institutos de pesquisa do País na expansão do modelo.  "Nós vamos buscar desempenho e resultados, queremos que os institutos ajudem a captar recursos privados para a inovação", afirmou.

Mercadante também disse que os projetos serão remunerados pelos resultados efetivamente apurados. Segundo antecipou o ministro, a Embrapii provavelmente será uma empresa pública de capital aberto, com predominância do setor privado na governança.  O diretor-presidente do IPT, João Fernando Gomes de Oliveira, disse durante a assinatura do memorando que o desenvolvimento da Embrapii será iniciado por meio de processo piloto: "No momento, estamos formalizando a parte contratual".

Oliveira acredita que em poucos meses o sistema estará funcionando. "A ideia é a de uma conexão melhor entre academia e empresa", afirma. A Embrapii vai colaborar para estabelecer uma ponte sobre os hiatos entre universidades e institutos de pesquisa e as empresas "com metodologia que envolve um contrato de gestão e dá flexibilidade para operação".  Além da área de biocombustíveis, que hoje é fundamental em inovação, a Embrapii deverá atuar com bionanotecnologia, energia fotovoltaica e eólica, tecnologia da informação e química verde, entre outras.

Neste último setor, por exemplo, já há uma tendência de substituição da nafta por combustíveis limpos, processo que é fundamental para o sequestro de carbono, permitindo agregar valores de sustentabilidade à indústria.

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Tudo indica que, nos próximos anos, poderemos ter resultados tão fantásticos no setor industrial quanto temos no de agronegócio, que graças à EMBRAPA assumiu a vice-liderança mundial na produção de alimentos.

domingo, 7 de agosto de 2011

It's Music (58): Moon River

Esta música pertence ao seleto rol de pérolas que brilham lá no fundo d'alma, principalmente quando entoadas por menestréis de alto quilate como veremos a seguir.  Com vocês, abrindo a nossa coluna musical deste semestre, Moon River com Frank "The Voice" Sinatra.  Enjoy, my people!




Agora, com Louis Armstrong




Outra versão, com Andy Williams




Agora, uma mais recente, na voz de Elton John




Com Barbra Streisand, uma baita diva




Até Audrey Hepburn mandou ver nessa canção




Falando em diva, saca só essa versão com a Sarah Brightman




E Katie Melua



E para encerrar, com o maravilhoso Henry Mancini.




Para vocês, que possuem um coração romântico como eu, que a lua brilhe e acalente vossos sonhos e amores.  Um beijo do Anjo!




sábado, 6 de agosto de 2011

Birinight Oil (54): O primeiro milagre de Amy Winehouse

E não é que a doidivanas-cachaceira-cheiradora-de-pó-e-quetais já está promovendo milagres, mal chegou às plagas do além-túmulo?  O primeiro deles, dizem os fiéis, foi fazer a irmã mais velha do Mumm-Rá, a ancestral doidivanas Velha Ficha, digo, Vera Fisher, ir prá reabilitação por "vontade própria".  O que mais virá por aí?


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Outro Mundo (42): AVATAR BOSSA NOVA & JAZZ LOUNGE - Festa de Aniversário

Queridos leitores,

Esse negócio de ficar viajando entre os mundos e conhecendo pessoas de todos os lugares acaba mesmo abrindo a mente e o coração da gente.  É gratificante conviver com pessoas que trilham suas vidas em consonância com uma cultura colaborativa, unindo esforços para a criação de um futuro melhor para todos.

Na quarta feira da semana passada, em comemoração ao 3o aniversário de inauguração da primeira versão do meu clube AVATAR Bossa Nova & Jazz Lounge, eu fiz uma reunião para amigos na edição mais recente, que será oficialmente inaugurada em breve.  Foram 3 horas de festa, com muita Bossa Nova e uma boa dose de Raggae.




A abertura ficou por conta do meu avatar, Archanjo Arcadia, que tocou várias músicas no piano, dentre elas o hit Teresa da Praia, imortalizado nas vozes de Lúcio Alves e Dick Farney.



Amigos antigos, amigos novos, amigos designers, amigos publicitários, amigos estudantes de Design, amigos DJs, amigos artistas, amigos de todos os matizes e amigos dos amigos vieram para prestigiar o momento
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Sunset Quinnell, curadora da Ice Caverns Gallery, que deu a maior força prá festa e ainda trampou como DJ da fase de Bossa Nova!



Cullum Writer, fotógrafa e artista SL que desde o início deu a maior força pelo retorno do clube e mandou ver na decoração supimpa de alguns espaços.



Abel Paulino, videomaker porreta e raposa traquinas, veio usando o seu mais novo terno Armani, para mostrar o quanto é elegante e charmoso para as damas presentes ao convescote.







Tassiane Oliveira e Henrique Rossato, designers em formação do curso do UniFOA, de Volta Redonda, vieram conhecer o clube e ver como ficou o Bar Cuba Libre, sede do projeto Yellow Submarine - Conclaves Criativos no Ciberespaço e sede virtual do coletivo CMYK, de onde nossos projetos traquinas serão gerenciados.





Até a Mulher-Gato apareceu prá dar uma palhinha no piano, tocando blues e jazz e cantando o Parabéns Prá Você com aquela voz de Marilyn Monroe.



E a festa terminou com um show de sapateado de Cullum Writer e Archanjo Arcadia em cima da tampa do piano, tão bacana que deixaria Fred Astaire e Ginger Rogers de queixo caído.

A inauguração para o público será agora no mês de agosto, com exposições de trabalhos de Design, Artes Plásticas e alguns projetos do CMYK.  Preparem-se, pois uma nova aventura se inicia!  Um beijo do Anjo!



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (65): Novidades sobre células solares

Com esse papo furado idiota de sequestro de carbono, os ambientalistas acabaram auxiliando a calhordagem petrolífera ao invés de fazerem pressão política pela adoção em regime de urgência urgentíssima de fontes alternativas de energias, dentre elas a mais abundante que é a matriz solar.

A seguir, apresento duas novidades sobre o assunto que espero possam contribuir para o desenvolvimento da mentalidade brasileira a respeito das matrizes energéticas que desejamos para o nosso País e para o mundo.




Células solares são impressas por jato de tinta
As impressoras jato de tinta, uma tecnologia de baixo custo que está presente em virtualmente todas as casas e escritórios, poderá em breve oferecer seus benefícios para o futuro da energia solar. Engenheiros descobriram uma maneira de fabricar um tipo especial de célula solar, conhecida como CIGS, usando a tecnologia da impressão por jato de tinta - bastando substituir a tinta pelas soluções semicondutoras adequadas.

A técnica reduz o desperdício de matéria-prima em 90 por cento em relação ao processo tradicional, o que poderá reduzir significativamente o custo de produção dessas células solares flexíveis.  "Isto é muito promissor e pode ser uma importante nova tecnologia no campo da energia solar", disse Chang Chih-Hung, engenheiro da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos. "Até agora, ninguém tinha sido capaz de criar células solares CIGS funcionais com tecnologia jato de tinta."

As células solares CIGS já são produzidas em larga escala, mas por outros meios.  Um "painel" de célula solar CIGS mais se parece com uma folha plástica, totalmente flexível, em comparação com os rígidos painéis solares feitos com células solares de silício.  O termo CIGS vem das iniciais dos elementos químicos que compõem o material fotossensível: cobre, índio, gálio e selênio.  O material geralmente é produzido a partir do mineral calcopirita, um sulfeto de cobre com pequenas quantidades de metais como índio e gálio, além de enxofre e selênio.

O composto CIGS tem eficiência fotoelétrica excepcional - uma camada de calcopirita com um ou dois micrômetros de espessura pode capturar a energia dos fótons de forma tão eficiente quanto uma camada de 50 micrômetros de espessura de silício.  As células solares CIGS são compostas de várias camadas, normalmente depositadas sobre vidro ou sobre um plástico flexível - daí a possibilidade de uso da impressão por jato de tinta.

Em vez de depositar compostos químicos sobre o substrato com a técnica tradicional de deposição de vapor químico, que desperdiça a maioria do material no processo, a tecnologia jato de tinta pode ser usada para criar padrões precisos, depositando apenas o material necessário.  "Alguns dos materiais com os quais queremos trabalhar para fazer células solares mais avançadas, como o índio, são relativamente caros," explica Chang. "Não podemos realmente nos dar ao luxo de desperdiçá-lo, e a abordagem jato de tinta quase elimina o desperdício."





Célula solar de amplo espectro captura luz visível e infravermelha
Pesquisadores canadenses criaram um novo tipo de célula solar que é perfeita para a fabricação de revestimentos de baixo custo que convertem os raios do sol em eletricidade.  Esses revestimentos poderiam ser aplicados a qualquer superfície, principalmente em edifícios, mas também em carros, aparelhos eletrônicos e até roupas.

A equipe do Dr. Ted Sargent criou primeira a célula solar eficiente baseada em pontos quânticos coloidais (CQD: Colloidal Quantum Dots).  "O dispositivo é uma pilha de duas camadas absorvedoras de luz - uma ajustada para captar os raios visíveis do Sol, a outra projetada para a colheita da metade da energia do Sol que se encontra no infravermelho", explica Xihua Wang, líder da pesquisa.

Cientistas de todo o mundo trabalham com afinco em busca da chamada célula solar de amplo espectro, capaz de capturar uma faixa maior da energia do Sol.  Até agora, os diversos tipos de células solares construídas são otimizadas para faixas estreitas do espectro. Unir várias delas para construir uma célula solar híbrida também não é uma ideia nova, mas não é fácil conectar dispositivos tão diferentes. O grande feito dos pesquisadores canadenses está justamente na construção de uma interface entre duas junções, uma que capta os fótons visíveis e outra que capta os fótons do infravermelho.

"A equipe projetou uma cascata - realmente uma cachoeira - de materiais com espessura na casa dos nanômetros para transportar os elétrons entre as camadas visível e infravermelha," diz Sargent.  Ao capturar uma gama tão ampla de ondas de luz, as células solares de pontos quânticos podem, em princípio, chegar a até 42 por cento de eficiência.  As melhor células solares de junção única estão hoje na casa dos 31 por cento de eficiência - em condições de laboratório. Na realidade, as células solares que estão nos telhados das casas e nos produtos de consumo têm uma eficiência entre 14 e 18%.  Os pesquisadores estimam que a nova célula solar de dupla junção consumirá ainda cerca de cinco anos de desenvolvimento para que possa chegar ao mercado.



Carregador de celular público é alimentado a energia solar




Estudantes da Sérvia criaram o primeiro carregador público de celulares alimentado por energia solar.  O aparelho estoca energia por até um mês para uso em períodos de pouca luminosidade.  Os criadores do dispositivo são todos estudantes da Universidade de Belgrado.  Com a criação, eles se tornaram também os mais jovens e únicos representantes de um país não-integrante da União Europeia a receber um prestigioso prêmio entregue aos principais inventores da Europa.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Design está aqui (17): Frigideiras de outro planeta & Street Sketch Book

Queridos leitores-designers, essa coluna é prá vocês!  Impressionante como a criatividade humana não tem limites.  As fotos a seguir, de fundos de frigideiras velhas lembram planetas com uma texturização impressionante.  Para fechar o post, um livro sobre a importância dos sketchbooks.  Papa-fina!!!


 
Frigideiras de outro planeta







A importância dos sketchbooks








E atenção galera!  Sexta feira chega às minhas mãos calejadas a nova turma do primeiro período para tomar choques de realidade e descobrir que sabem desenhar.  Preparem-se vous, pois o Archanjo Apocalipse Now is back in business!!!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (64): Pele robótica

E vamo que vamo, avançando na tecnologia ao nível da Ficção Científica!  Já pensou usar uma dessas em substituição ao Botox?  Forever young, baby!!!



Pele robótica é construída célula por célula
Um pesquisador alemão apresentou as primeiras "células" de um novo conceito de pele artificial para robôs.   O objetivo é fornecer informações táteis para um robô e, assim, completar a sua "percepção", sobretudo a sua visão artificial, suprida pelos "olhos" das câmeras.

Tal como acontece com a pele humana, quando tocada, a pele artificial poderá, por exemplo, simular um ato reflexo do robô, fazendo-o afastar-se, ou gerar um movimento espontâneo, fazendo com que a máquina use seus olhos-câmera para procurar e identificar a fonte de contato.



Esse tipo de comportamento é especialmente importante para robôs assistentes, ajudantes robóticos de pessoas idosas ou mesmo de robôs exploradores, ajudando a reconhecer novos ambientes. A peça central da nova pele robótica é uma placa hexagonal de circuito impresso de 5 centímetros quadrados, que faz as vezes de uma célula da pele artificial.  Para simular o sentido do tato, cada placa contém quatro sensores infravermelhos, que detectam qualquer coisa que se aproxime a menos do que 1 centímetro.

"Nós, portanto, simulamos o toque", explica Philip Mittendorfer, da Universidade Técnica de Munique. "Isso corresponde a um toque suave nos pêlos em nossa pele." Há também seis sensores de temperatura e um acelerômetro em cada placa hexagonal.  Isso permite que a máquina registre com precisão o movimento dos seus membros individuais, por exemplo, de seus braços e, assim, saiba quais partes do seu próprio corpo acabaram de se mover - úteis quando os membros robóticos são movidos por um impacto ou por uma ação externa.

"Nós tentamos integrar várias modalidades sensoriais diferentes no menor espaço possível," explica o engenheiro. "Além disso, é fácil expandir as placas de circuito para incluir outros sensores, por exemplo, sensores de pressão."  A ideia é miniaturizar as placas, que poderão então ser colocadas lado a lado, formando uma pele com uma estrutura em formato de favo de mel.  Os sinais de cada uma das células dessa pele robótica serão enviados para o computador central do robô, que fará as vezes do seu cérebro, por meio das células adjacentes.  Isso permitirá que os sinais viagem por rotas alternativas se alguma conexão falhar.

Por enquanto, está pronto apenas um pequeno pedaço da pele robótica. Estes 15 sensores, no entanto, pelo menos um em cada segmento de um braço robótico, já mostram que o princípio funciona.  Apenas um tapinha leve é suficiente para fazer o braço robótico reagir.  O próximo passo é cobrir inteiramente a superfície do braço robótico com as células sensoriais, formando uma pele artificial completa, dando ao robô uma sensação completa de toque, mesmo no escuro.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Brasil, o País do Presente (81): Brasileiros recebem patente por sistema de distribuição de filmes HD

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Queridos leitores,

Após um mês de recesso de férias, estamos de volta com o ciclo de postagens sobre as coisas fantásticas que vem acontecendo ao redor do mundo e que a mídia xexelenta não mostra, por estar mais afeita a desgraças, tramas novelescas e quetais.

Abrindo nosso cardápio deste semestre, mais uma notícia alvissareira sobre o que nós, brasileiros, estamos fazendo de bom em diferentes áreas do conhecimento.


Brasileiros recebem patente por sistema de distribuição de filmes HD

Assistir vídeos na tela do computador com qualidade de vídeo HD.  Este é o diferencial do GloVe (Global Vídeo Environment), um sistema inovador de distribuição de vídeo digital sob demanda, em grande escala, que já rendeu duas patentes internacionais para a Coppe, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).



Desenvolvida pelos pesquisadores do Laboratório de Computação Paralela (LCP), a tecnologia inédita de administração e compartilhamento de vídeos é capaz de atender a um número ilimitado de pessoas, simultaneamente, com exibição individualizada.  Desenvolvido sob a coordenação do professor Cláudio Amorim, o GloVe pode ser instalado tanto em redes locais como na internet.

Atualmente, a tecnologia para vídeo sob demanda em grande escala é baseada em solução de hardware.  Já o GloVe inova ao ser uma solução inteiramente criada em software, capaz de reduzir o custo de investimento por cliente, de 100 a 200 vezes, em comparação às soluções disponíveis no mercado.

"É uma excelente alternativa. Além das vantagens técnicas e econômicas, a nossa tecnologia inibe a pirataria, proporcionando maior segurança ao fornecedor de conteúdo," garante Cláudio Amorim.  Para colocar em prática a tecnologia, pesquisadores do Laboratório de Computação Paralela da Coppe, criaram a empresa BrStreams que, em 2006 ingressou na Incubadora de Empresas da instituição.

"Tornamos essa tecnologia um produto que já está disponível. As aplicações do sistema são variadas e os clientes potenciais são as distribuidoras de filmes, as redes de TV que distribuem conteúdo pela internet, ou mesmo as universidades que oferecem cursos de educação à distância", explica Lauro Whately, diretor da BrStreams.  O sistema já foi disponibilizado para o projeto Orla Digital, que oferece acesso gratuito à internet, banda larga, via wi-fi, aos frequentadores das orlas de Copacabana, Ipanema e Leblon.

Claudio explica que a proposta é disponibilizar conteúdo de qualidade para o usuário, seja de âmbito cultural, educacional e de entretenimento, com qualidade de imagem idêntica à transmitida pelas emissoras de TV.  A forma de distribuição do conteúdo é uma das inovações que traz uma série de vantagens para o usuário. No caso de redes locais, por exemplo, um vídeo fica geralmente hospedado no servidor central. Caso o vídeo seja popular e milhares de pessoas acessem tal conteúdo a todo instante, há riscos de lentidão na transmissão ou mesmo de interrupções.

Com o GloVe, esses problemas são praticamente eliminados, porque o sistema recicla o fluxo e redistribui o conteúdo para os usuários.  "Ao acessar o vídeo, ele será transmitido a partir da memória do servidor local, e não mais exclusivamente do servidor central onde se encontra armazenado. A nossa metodologia permite que inúmeros servidores tenham o mesmo conteúdo mantido em suas respectivas memórias, sem ocupar muito espaço, e que o mesmo seja distribuído, de forma orquestrada, sem saturar a capacidade de transmissão. Também se aplica a infra-estrutura de grande escala, como internet, exigindo pouco investimento", explica Lauro.

As duas patentes do GloVe foram concedidas pelo escritório de patentes dos EUA (USPTO), em 2009 e 2010.  A equipe do Laboratório de Computação Paralela da Coppe já havia conquistado uma patente internacional, em 2007, também concedida pelo USPTO, para um sistema de relógio global distribuído para clusters de computadores.  No momento, mais três sistemas desenvolvidos no laboratório da Coppe aguardam concessão no INPI e no escritório de patentes dos EUA e da Europa.

Cláudio Amorim chama atenção para o fato de que as três patentes foram concedidas na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). "Uma raridade no Brasil, que ainda está muito distante de países como Japão e EUA, que têm dominado o registro de patentes e a propriedade intelectual neste setor", ressalta o professor.

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E vamo que vamo, pq isso é só o começo.  Um beijo do Anjo e é muito bom estar de volta!




SEM LIMITES PARA ENSINAR / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA

CRIATIVO E INQUIETO (uma combinação muito interessante...) Quando eu me mudei do Rio de Janeiro para Brasília, em 2016 , imaginava ...