segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Brasil, o País do Presente (64): Programa 2014-Bis vai estimular inovação tecnológica para Copa 2014

Como vimos na semana passada, durante o evento TEDxRIO, o Rio de Janeiro adentra uma década de ouro, onde a cidade será resgatada do abismo bolorento onde estagnou por mais de 30 anos.  O texto a seguir ilustra tal situação, embora em caráter nacional.  Leiam e reflitam sobre como nós, designers, podemos no inserir nesse ciclo virtuoso.

Programa 2014-Bis vai estimular inovação tecnológica para Copa 2014

O ministro da Ciência e Tecnologia  disse ser fundamental para o País realizar eventos da envergadura da Copa do Mundo e das Olimpíadas "utilizando o máximo da tecnologia e do conhecimento aqui produzidos".  Ao avaliar que metade da população brasileira de alguma forma se interessa por informações do mundo esportivo, sobretudo em períodos como esses, ele disse estar confiante que a realização dos dois eventos no Brasil vai gerar um círculo virtuoso para os empreendedores e para o mercado de consumo.

O Programa 2014-BIS objetiva desenvolver um conjunto de práticas e investimentos visando proporcionar à sociedade e aos visitantes um panorama da criatividade, inovação, cultura e sustentabilidade do Brasil.  Ao mesmo tempo, contribuir para a realização de uma Copa dotada de serviços e tecnologias de alta qualidade e alavancar empresas brasileiras no exterior.

Mais do que diversão e exibição de perícia dos atletas, um evento deste porte é uma oportunidade de divulgação e de realização de negócios.  Para aproveitar ao máximo esse potencial, o 2014-BIS reúne uma multiplicidade de atores sociais em torno da tecnologia e da inovação.  "O objetivo é criar meios de encantar, surpreender e emocionar o mundo, mostrando que o Brasil é um país criativo e inovador", explica Eduardo Costa, diretor de Inovação da Finep.

No momento em que estão previstos investimentos em infraestrutura e serviços para que o País possa receber estes dois eventos de grande porte, a Finep capitaneia o programa, que envolve atuação mobilizadora e financiamento de projetos de inovação tecnológica voltados para o esporte.

Este é, por exemplo, o caso do Laboratório Olímpico, ligado à melhoria do desempenho de nossos atletas e que já conta com investimento de R$ 11,5 milhões e será a principal referência em Ciências do Esporte da América Latina.  A partir de sua inauguração, o País passa a ter uma estrutura montada para o acompanhamento e preparação de seus principais atletas, nos moldes do que já é feito pelas potências esportivas mundiais. A intenção é produzir e transferir conhecimento aos treinadores e equipes, gerando recursos humanos qualificados para desenvolver o esporte nacional.

Os investimentos podem chegar a quase R$ 120 milhões, em um primeiro momento, somadas as primeiras propostas para as quais já foram aprovados aportes financeiros, além do programa de Subvenção Econômica - que incorporou um subtema relativo a tecnologias voltadas para a Copa e as Olimpíadas. Neste ano, segundo o presidente da Finep, Luis Fernandes Rabelo,"está previsto ainda o lançamento de um fundo de venture capital diretamente ligado à área de esporte".

A Copa do Mundo de Futebol tem números superlativos. A expectativa é que mais de três bilhões de pessoas em todo o planeta assistam a pelo menos um jogo e entre 600 mil e um milhão de turistas passem pelo País na ocasião. Além disso, calculam-se cerca de 10 milhões de agregados aos turistas, como parentes e amigos, que de certa forma também participam do evento, mesmo que indiretamente.

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