quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Novidades sobre a Internet

No nosso post de hoje, vamos apresentar algumas coisas sobre a Web que farão a gente pensar no que está vindo ao nosso encontro no famoso futuro próximo, aquele que está ali, dobrando a esquina...


World Wide Web mais realística
A Web funciona de um modo relativamente simples: o indivíduo que gera conteúdo pode publicá-lo em um site a partir de um servidor e os interessados acessam o site para obter as informações.
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Mas os computadores não funcionam dessa maneira e sim de um modo mais próximo da troca de e-mails, ou seja, mediante o escambo sincronizado de mensagens de requisição de serviço e envio de informações entre as máquinas.

O projeto TripCom está sendo desenvolvido com o objetivo é criar serviços Web que funcionem de forma mais rápida, eficiente e segura, com uma tecnologia que criará uma World Wide Web que fará para os computadores o que a Web fez pelos humanos que navegam pela Internet.

Quando as pesquisas começaram, entre 2004 e 2005, a idéia não era muito popular, mas o mundo evoluiu nessa direção à medida que mais e mais serviços de software foram disponibilizados na Internet e a computação em nuvem veio a se tornar o assunto do momento, pelo menos para as grandes empresas.

Os pesquisadores do projeto criaram uma espécie de linguagem (conjunto de regras semânticas) para descrever a informação e o "quadro de descrição de recursos" ( RDF - Resource Description Framework) criado pelo TripCom, permite a construção daquilo que foi batizado como "declarações de conhecimento". O novo padrão manipula dados que as máquinas conseguem entender e manipular mais facilmente e se assemelha ao usado no de computação em nuvem, onde os recursos computacionais são distribuídos e oferecidos como um serviço pela Internet.

Esses dados são armazenados em espaços virtuais compartilhados, onde podem ser acessados por múltiplos processos e aplicações, usando o mesmo paradigma da Web, onde a informação é publicada, armazenada e lida de forma persistente. A diferença está no fato de que em vez de ser usada por humanos, ela é usada pelas máquinas.







Informações não-verbais estão chegando à comunicação digital
Será esse o futuro dos emoticons??? Pesquisadores europeus desenvolveram um conjunto de ferramentas de software para adicionar informações não-verbais a emails, ligações telefônicas, bate-papos e outros canais de comunicação eletrônica. O projeto é fascinante e suas aplicações reais prometem ser ainda mais espetaculares.

A comunicação digital não tem a riqueza de uma conversação face-a-face porque ela não conta com as dicas não-verbais e com a informação contextual que são tão importantes na comunicação humana direta. Mas isto não será um problema por muito mais tempo...

O projeto Pasion acaba de desenvolver um conjunto de ferramentas que permite transmitir, por meios eletrônicos, essas variada gama de informações não-verbais. De imediato, podemos ver impactos nas novas formas de jogos online e nas novas tecnologias de redes sociais, mas os pesquisadores do projeto afirmam que será possível também aprimorar formas profissionais de comunicação e inaugurar outras como, por exemplo, a telepsiquiatria.

Se você gosta de redes sociais e/ou mundos virtuais, a boa notícia é que uma das aplicações que mais chamam a atenção é a chamada "rede social ampliada", que é uma referência à tecnologia de realidade ampliada, na qual os aplicativos fornecem novas ferramentas para que o usuário de uma rede social diga a seus amigos o que está fazendo e como está se sentindo, além de oferecer novas formas de se comunicar.

Muito gira!!! (como dizem meus queridos amigos gajos)

De acordo com Richard Walker, coordenador do projeto, o objetivo não se limita apenas à diversão, uma vez que foi detectado que muitos problemas no trabalho colaborativo derivam não da necessidade de comunicar e compartilhar informações de forma explícita, mas de problemas de alto nível na coordenação do processo de comunicação. As pesquisas indicaram que os mal-entendidos e a falta de entendimento das intenções de cada participante representam sérios problemas para os grupos.

Os pesquisadores desenvolveram um protótipo que roda em um telefone celular e oferece informações, como a disponibilidade do usuário e indicadores e visualizações que ilustram a posição social de um usuário no grupo, que os demais usuários podem usar para coordenar seu trabalho.

Outro dado muito relevante que também é fornecido pelo programa diz respeito sobre o humor do usuário, que atualmente informado pelo próprio, mas que a próxima versão deve ser determinado pelo software com base nas expressões e na forma de interação do usuário.

A telepsiquiatria pertence à classe das chamadas aplicações verticais, na qual através do uso de um software específico é possível analisar as expressões faciais do usuário e seu tom de voz, permitindo ao médico atender seus pacientes à distância mesmo em situações críticas, sem perder os elementos essenciais nesse tipo de consulta e de interação. Já as informações não-verbais também poderão ser de grande utilidade para moderadores de grupos online e para professores atuando em tele-educação.

Impressiona bastante o alcance e a multiplicidade de aplicações listadas pelos pesquisadores, como por exemplo o uso de sensores capazes de indicar estados fisiológicos, como o ritmo cardíaco, que permitirá aplicações em jogos online e em redes sociais. Algumas outras aplicações, como o reconhecimento facial, ainda é muito caro para o usuário final, mas factível para uma instituição lidando com atendimentos médicos ou com tele-educação.


Internet terá endereços em caracteres não-latinos
Esta é uma notícia muito importante! A Icann (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers), o órgão que administra a internet e os nomes dos sites, aprovou o uso de caracteres não-romanos nos endereços da rede. Esse fato está sendo considerado como "a maior mudança na Internet, desde que foi inventada, há 40 anos e reconhece o caráter global da rede.

A aprovação da proposta permitirá que endereços sejam escritos em árabe, chinês ou japonês, por exemplo. Vamos ver se a acentuação em Português vai ser adotada, também. A agência passará a aceitar inscrições já em 16 de novembro e a previsão é que os primeiros domínios escritos em outros alfabetos já começarão a aparecer no início de 2010.

Segundo Rod Beckstrom, porta-voz da Icann, mais da metade dos 1,6 bilhões de usuários de internet em todo o mundo usam outros alfabetos que não o latino e essa medida ajudará esses usuários a manter sua identidade cultural no futuro.

O sistema de tradução desenvolvido transforma endereços comuns em uma série de números representativos dos caracteres, que são posteriormente traduzidos para outros alfabetos.
Alguns países como China e Tailândia já introduziram sistemas que permitem que usuários escrevam endereços da rede em seus próprios idiomas, mas estas iniciativas não foram aprovadas internacionalmente e não funcionam em qualquer computador.

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