Aqui na redação, nos opomos veementemente ao pacote de controle social e psicológico denominado como "deus", composto por fragmentos mitológicos oriundos de diversas civilizações e culturas, além de pitadas de perversidade individual ao longo dos séculos.
No entanto, observamos a existência de uma movimentação inteligente no sentido do aprimoramento das formas de vida hoje conhecidas e por este motivo, decidi postar o texto a seguir, sobre design inteligente. Ao final, posto a entrevista do físico e gurú quântico Amit Goswami dada ao programa Roda Viva.
Design inteligente pode explicar o comportamento humano?
Embora os evolucionistas e os criacionistas discordem radicalmente sobre o papel que o design inteligente desempenha nas origens dos seres vivos e dos seus cérebros, as duas vertentes curiosamente concordam sobre o papel que o design inteligente desempenha na origem da inventividade humana.
No entanto, os dois lados desse debate infindável fariam melhor se se concentrassem menos nos objetivos do comportamento e mais nas verdadeiras origens desse comportamento. Esta é a mensagem transmitida por Edward Wasserman e Mark Blumberg, psicólogos da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, e publicada na edição de maio-junho da revista American Scientist.
Os autores observam que mesmo as grandes realizações da engenharia humana - como as pontes suspensas ou os ônibus espaciais - evoluíram por meio de um processo que se deve mais às lições aprendidas com o fracasso do que com a previsão, o planejamento e o traçar de objetivos.
Da mesma forma, defendem eles, um exame mais atento revela que os comportamentos, tais como o estilo olímpico do salto em altura ou do jeito de montar dos jóqueis, também podem ter-se originado através da aprendizagem por tentativa e erro, na qual o inventor estava largamente inconsciente da realização até o momento em que ela emerge.
Wasserman e Blumberg exortam os evolucionistas contemporâneos, incluindo os dogmáticos e fundamentalistas, sempre muito barulhentos, a avançarem além da argumentação inócua sobre onde traçar a linha entre as coisas que são "realmente projetadas de forma inteligente" e as coisas que "apenas parecem ser projetadas". Ao fazer isso, argumentam ele, poderemos estudar melhor as forças reais que unem os processos de mudança ao longo das escalas de tempo evolucionária e desenvolvimental.
A reportagem completa pode ser lida no endereço www.americanscientist.org/issues/num2/2010/3/designing-minds/1.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
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