sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Postagem número 200! Telas impressas em embalagens de produtos

Esse é mais um dia de comemoração. Aqui na "redação", a cada 50 posts, abro uma garrafa de rum e um barril de pólvora, misturo ambos e crio uma bebida explosiva, engendrada pelo famoso pirata Barba-Negra e que foi trazida para o Brasil por um dos membros da comitiva do Almirante Cochrane, de quem meu saudoso amigo e pirata de coração, Márcio Costa, era nobre descendente.

Velas enfunadas, tripulação animada e nau avançando célere, rumo ao novo marco. Em alguns dias vamos encerrar o ano um e iniciar o ano dois desta publicação digital e conto com vocês na continuação da viagem!

No post de hoje, mais uma aplicação tecnológica que vai impactar a vida dos designers:

Telas impressas levam filmes para a embalagem de produtos
Brevemente, as indústrias terão um recurso a mais para tentar convencer os consumidores a comprar seus produtos. Em vez de simples rótulos que, ainda que coloridos e criativos, são sempre estáticos, as embalagens poderão conter animações e até filmes.

A possibilidade surgiu a partir dos desenvolvimentos da eletrônica orgânica, que está permitindo a fabricação de circuitos eletrônicos, principalmente telas, por processos similares ao da impressão. A primeira empresa especializada na fabricação de telas para embalagens, que permitirá a criação dos rótulos animados, acaba de ser criada na Europa.

A Lumoza é uma empresa emergente criada pela universidade holandesa de Hasselt, em colaboração com o instituto de microeletrônica IMEC e com a empresa Artist Screen.
A tecnologia empregada pela Lumoza para a impressão de telas eletrônicas combina uma tinta eletroluminescente com um circuito eletrônico que controla a sequência e a temporização das animações. O resultado é uma animação de computador que pode ser impressa em virtualmente qualquer tipo de superfície, incluindo as caixas plastificadas usadas pela maioria dos produtos. Depois de impressa, a tela pode ser dobrada, enrolada e até mesmo ser utilizada para embrulhar outro produto, sem perder a funcionalidade.

Muito punk!!!

As embalagens de produtos não representam a única possibilidade de uso das telas impressas. Como a tecnologia funciona para impressão em grandes áreas, as telas poderão ocupar tetos, cartazes, roupas, veículos e outdoors inteiros. O pesquisador Wouter Moons, um dos criadores da empresa emergente, afirma que nesta primeira fase, o foco está na indústria de propaganda e de embalagens e a indústria de capas para DVDs também já demonstrou interesse. Mas também, a longo prazo, são previstas aplicações mais duráveis, como na indústria da construção.

Como continuação do assunto, leiam a matéria abaixo e vejam só para onde estamos nos dirigindo...

Xerox desenvolve tinta de prata para imprimir chips
Engenheiros da Xerox desenvolveram uma tinta de prata de baixo custo que permite a impressão de circuitos eletrônicos em vários tipos de substrato, com um custo muito inferior ao dos aparelhos eletrônicos tradicionais.

Circuitos eletrônicos impressos já estão permitindo a criação de telas flexíveis, mas o potencial da tecnologia vai muito além, com o potencial para incluir "inteligência" em um sem-número de materiais, de estruturas de construção civil e peças de automóveis até roupas e calçados. Isso está se tornando uma corrida global para descobrir uma forma de fabricar circuitos plásticos de baixo custo e esta descoberta significa que a indústria agora terá a capacidade de imprimir circuitos eletrônicos em uma ampla gama de materiais, como plásticos e tecidos, a um custo muito baixo.

O grande avanço da tinta de prata é a possibilidade de sua aplicação sob baixas temperaturas, viabilizando a impressão dos circuitos elétricos da mesma forma que é feita a impressão jato de tinta convencional, viabilizando a impressão dos circuitos elétricos da mesma forma que é feita a impressão jato de tinta convencional, desenhando o circuito diretamente do computador sobre plásticos, tecidos ou outros materiais. A empresa afirmou já estar distribuindo amostras da tinta de prata para fabricantes, desenvolvedores e parceiros interessados na criação de produtos finais.

Well... penso que os designers precisam se capacitar para começar a pensar de forma multimidiática o mais breve possível, visto que essas inovações serão aplicadas em um sem número de produtos e em todos a comunicação visual estará presente.

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