O título acima pode parecer esquisito, mas nós, internautas brasileiros, já estamos acostumados com esses neologismos informáticos derivados da língua inglesa. Então, se você quiser saber mais a respeito, venha comigo em mais uma emocionante aventura do Túnel do Tem... êpa, seriado errado!
Web ao Quadrado: quando a Web 2.0 se encontra com a Internet das Coisas
Recentemente, Tim O'Reilly e John Battelle lançaram um artigo intitulado Web Squared: Web 2.0 Five Years On, cujo foco é a interseção das tecnologias sociais da Web com a emergente Internet das Coisas, que a grosso modo significa a interação de objetos físicos (também chamados erroneamente de "reais") com a Internet. O termo Web ao Quadrado foi cunhado para demonstrar que as oportunidades deixaram de crescer aritmeticamente para crescer exponencialmente, o que eu tenho certeza de que muita gente ainda não percebeu.
Inteligência Coletiva 2.0
O relatório começa com a afirmação dos autores de que o ponto fundamental da Web 2.0, definido em 2004, é justamente o da criação de inteligências coletivas, e que agora, em 2009, eles perceberam a inclusão de várias áreas que não haviam sido previstas anos atrás, como dispositivos móveis e outros objetos conectados à Internet.
No início, apenas os seres humanos é que agiam ativamente para a construção destas inteligências coletivas, mas agora existe também a interferência de sensores dos mais diferentes tipos de objetos, contribuindo para essa construção.
Essa realidade tornou possível o surgimento de um ciclo virtuoso de feedback baseado em aplicações que aperfeiçoam o conteúdo de acordo com o uso das pessoas. Resumindo: quanto mais for usado, melhores serão os resultados.
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Martelada do dia: Na semana passada (e nesta), informei a todas as minhas turmas de Design Gráfico da UniFOA que os grupos de trabalho deverão criar e alimentar um blog, desenvolver um podcast quinzenal (a partir das postagens do blog) e um videocast em machinima para o final do semestre (com os resultados de cada projeto).
O argumento que usei para justificar a carga adicional de trabalho foi o da grande visibilidade que estas ferramentas da Web 2.0 oferecem, proporcionando maiores possibilidades de estágios, projetos independentes e até mesmo emprego (inclusive dois alunos de uma mesma turma tornaram público que, graças aos seus blogs, receberam várias ofertas de emprego).
Falei também que essas ferramentas precisam fazer parte do cotidiano deles, designers em formação, pois serão a realidade profissional do futuro próximo, aquele que está ali, dobrando a esquina. Só não falei ainda da questão sobre a construção de uma inteligência coletiva das turmas e, consequentemente, do curso, mas isso eu penso que eles vão acabar percebendo em breve. Espero que entendam o potencial destas ações e tirem todo o proveito possível.
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