sábado, 25 de setembro de 2010

Série Especial - INOVA (16): Google



Falar das redes sociais é sempre muito importante - principalmente para os nossos interesses presentes e vindouros. Mas não podemos deixar de lado um papo sobre o gigante voraz que está metendo a borduna em todos os cantos, recantos e alcovas disponíveis.


INOVA apresenta para vocês uma matéria sobre o gorgolejar digital: Google!




Google - a empresa que mudou a Internet para sempre
Correspondentes internacionais de ao menos duas agências de notícias com sede em Pequim, na China, anunciaram na terça-feira que tiveram suas contas de email do Google invadidas. Várias mensagens foram encaminhadas a endereços misteriosos. Os ataques às contas acontecem dias depois da ameaça do Google de deixar o país por conta de invasões às contas de ativistas de direitos humanos chineses.

As dificuldades do Google na China são mais antigas que os últimos acontecimentos. Para poder se instalar no país, o gigante de internet teve que ceder às condições draconianas do governo. A principal delas é o uso de filtros que bloqueiam pesquisa de assuntos considerados subversivos pelo regime comunista.

Buscar termos como “Massacre da Paz Celestial”, por exemplo, é uma tarefa quase impossível na China – estima-se que nove em cada dez resultados sejam bloqueados. Entrar na disputa por um dos mercados mais promissores do mundo tem o seu preço.

Mesmo com esses eventuais rolos, o Google segue crescendo de forma notável. A empresa que foi criada em 1996 por dois estudantes americanos, derrubou as concorrentes. Hoje, um em cada nove habitantes do planeta – 710 milhões de pessoas – recorre a seu serviço de busca pelo menos uma vez a cada mês. O Google detém ainda 71% do mercado de buscas on-line nos Estados Unidos. No mundo, tem 60%. Do restante, 20% são divididos igualmente entre o Yahoo! e o Baidu, o site mais popular na China, em idioma mandarim. Sobram apenas 20% para todos os demais concorrentes. O gigante quer mais – e seu modelo de negócio, que combina a ambição desmedida com uma visão generosa do mundo, favorece a expansão sem maiores resistências.

Se o sucesso arrebatador do Google deve-se, em grande parte, à eficiência de seu modelo matemático, cuja capacidade de ordenar os resultados da pesquisa na página de busca se mostrou superior à da concorrência, a empresa diversificou seus produtos para manter-se a frente. Além de ser belos atlas digitais, ajudam um consumidor ou um viajante a localizar endereços em mapas e os pontos de comércio que lhes sejam mais convenientes.

Para dar início à sua “estante virtual” — ou seja, a seu banco de dados —, a empresa fechou acordo para digitalizar o conteúdo de cinco instituições: a Biblioteca Pública de Nova York e os acervos de quatro universidades — Harvard, Stanford e Michigan, nos Estados Unidos, e Oxford, na Inglaterra. Analistas estimam que o Google tenha investido 200 milhões de dólares nessa empreitada.

Dos textos para os vídeos, mais uma novidade. Em 2006, o serviço de busca desembolsou 1,65 bilhão de dólares para adquirir o YouTube, uma empresa recém-criada com 65 funcionários e que operava no vermelho, mas que produziu a explosão do vídeo na Internet. A compra, tida como uma das ações de marcado mais agressivas do Google, não agregou só tecnologia: levou também uma marca forte e uma comunidade fiel de usuários. O Google venceu concorrentes como o Yahoo! e a News Corp, do magnata Rudolph Murdoch, que também cobiçavam o YouTube.

Acostumado a ter lucro com publicidade – cerca de 97% de sua receita vem com propaganda – o Google travou recentemente uma briga com os grupos jornalísticos, restringindo em 2009 o número de notícias que cada pessoa pode acessar por meio de sua ferramenta de busca. Para os grupos jornalísticos, produzir informação qualificada tem um custo elevado. Para sites como o Google, essa mesma informação tem custo zero. Eles a difundem de graça, sem remunerar a fonte original. A longo prazo, dizem as empresas de comunicação, isso é uma receita para a sua morte.

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Se dois estudantes puderam criar esse gigante lá nos Estados Unidos, o que não poderão fazer os nossos estudantes por aqui? Claro que em um governo capitaneado por um inculto essa margem diminui consideravelmente, mas ainda assim podemos inventar muitas traquinagens. O que acham?

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