
Certa vez, um de meus Mestres apontou o fato óbvio de que a mais bela e colossal árvore foi, um dia, uma pequena semente, talvez atirada a esmo sobre um terreno. Do pequeno ser potencial surgiu, após anos e várias fases, o colosso que hoje empresta sombra e abrigo para uma miríade de criaturas.
Imagine agora se essa pequena semente pudesse se relacionar com outras, inclusive de diferentes espécies, e juntas tivessem o desejo de formar uma floresta diferenciada, na qual o potencial individual se somasse ao dos demais para atingir um resultado que nenhuma delas conseguiria sozinha.
Essa pode ser uma visão do que propicia uma rede social.
INOVA apresenta hoje um tema que já influencia a sua vida e vai influenciar ainda mais daqui prá frente. A questão é decidir se você vai ser um agente ativo da mudança ou se vai ficar ao sabor da maluquice alheia. Com vocês, a Gestão da Mudança!
Vamos mudar o mundo?
Aposto o que você quiser. Em algum tempo da sua vida você já teve o desejo de mudar o mundo, de transformar a realidade à sua volta e de deixar a sua marca por aqui. Acertei? Lá pelas tantas, alguém tentou convencê-lo de que essa é uma tarefa impossível e que você não pode mudar o mundo.
E aí você se deu conta de que a Terra gira independente da sua presença, que você é só mais um nesse balaio de gatos e que deve cuidar da sua própria vida antes de querer cuidar da dos demais. Acertei de novo?
Pois é. Dizem por aí que não podemos mudar o mundo. Em contrapartida, nunca se falou tanto em como o mundo vem mudando em um ritmo tão veloz. Gestão da Mudança virou, inclusive, uma disciplina exclusiva dentro da Administração.
O grande paradoxo dos tempos atuais é que, ao mesmo tempo em que querem convencê-lo de que você não pode mudar o mundo, exigem que você seja um profissional flexível e adaptável a – pasmem! – mudanças.
Ora, as coisas mudam porque as pessoas mudam. Alguém dá um passo à frente e os outros vêm depois. Somos todos agentes de mudança, tenhamos consciência ou não. O legal é que quando nos damos conta disso, nosso papel se torna muito mais relevante – e os impactos das nossas ações muito mais significativos.
Da próxima vez que alguém lhe disser que você não pode mudar o mundo, não dê ouvidos. O mundo está sempre mudando, e eu, você e todos nós afetamos e somos afetados por essa contínua mudança.
Querer mudar o mundo é um desejo saudável e totalmente necessário. Quer saber mais? As melhores empresas, como o Google, procuram identificar justamente essa característica em seus processos de seleção. Eles desejam atrair gente que quer fazer a diferença – e é assim que, de fato, eles fazem a diferença.
Sempre tive total consciência de que as redes sociais, os grupos de discussão e os sites especializados geram possibilidades imensas e concretas de crescimento. Cada vez que alguém se debruça sobre uma discussão e exercita sua capacidade de argumentar e expor opiniões, cresce um pouquinho.
É algo que nos aproxima do que o filósofo tunisianio Pierre Lévy cunhou de “coletivo inteligente”. Essa atividade foi – e continua sendo – fundamental na formação profissional, pessoal e intelectual de maneira geral. Participar de grupos de discussão, fóruns do Orkut e escrever artigos, por exemplo, são formas diferentes de se construir conhecimento – algo que a simples frequência às aulas tradicionais não alcança, e não chega nem perto.
Se conseguirmos estimular isso de alguma forma, estaremos contribuindo para a formação de pessoas melhores, pessoas que serão melhores em suas organizações e organizações que serão melhores em nosso mundo.
Pode até parecer um discurso idealista, utópico, uma luta contra os moinhos, mas é a forma que encontrei de atirar as estrelas de volta ao mar – e de trazer mais pessoas para essa caminhada.
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E você, designer, o que tem feito para mudar o mundo?
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