sexta-feira, 28 de maio de 2010

Série Especial - Brasil, um País de Tolos (04): Tempo perdido com trabalho para sustentar vagabundos!

Hoje, extraordináriamente, farei duas postagens e em ambas expresso minha indignação com a administração (risos) deste país. Esta, pelo menos, nos permite comemorar a partir de amanhã, data na qual o nosso dinheiro - ganho com trabalho e não em patifarias - seja integralmente nosso e não repartido com a escumalha.

Imposto consome 148 dias de trabalho
Em 2010 cada contribuinte brasileiro vai trabalhar 148 dias - ou seja até 28 de maio - apenas para pagar impostos municipais, estaduais e federais. A constatação é de estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que mostra, ainda, que a classe média é a mais atingida pelos impostos.

Dentre os contribuintes com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, a mordida equivale a 42,94% da renda mensal média, equivalente a 157 dias, enquanto para rendas até R$ 3 mil e acima de R$ 10 mil os impostos levam 38,48% (ou 142 dias) e 41,63% (ou 152 dias), respectivamente.

Segundo o estudo, os tributos que incidem sobre patrimônio, renda e consumo de pessoas físicas vão "engolir", em média, 40,54% da renda total de 2010. Trata-se do ano em que a carga tributária mais afeta o bolso do contribuinte em todos os tempos, deixando para trás o porcentual de 2008, quando os impostos equivaleram a 40,51% da renda média do trabalhador, e os mesmos 148 dias de trabalho.

Em 2009, devido às desonerações feitas como medidas de incentivo ao consumo, como a do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis e móveis, a arrecadação caiu e significou 147 dias de trabalho.

Segundo o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, o maior peso sobre a classe média é comum nos regimes tributários da maioria dos países do mundo. "No Brasil que tem renda mais baixa tem isenções de Imposto de Renda, enquanto a taxação sobre consumo é regressiva", explica Amaral. "Isso faz com que a classe média, que consome produtos com alta tributação, fique com a maior fatia", afirma ele, citando o crescente consumo, por parte da classe média, de combustíveis, eletroeletrônicos, produtos ligados às telecomunicações e importados, altamente tributados.

No cenário internacional o Brasil aparece, segundo Amaral, como o dono da maior carga tributária entre emergentes. O País está atrás, em termos absolutos, da Suécia - país com um dos melhores índices de qualidade de vida do mundo e onde o contribuinte trabalha 185 dias para pagar impostos - e com números próximos à França, onde são 149 os dias trabalhados. Os impostos brasileiros são, no entanto, 52% maiores do que os argentinos, onde o contribuinte demora 97 dias para pagar as contas. No México são 92 dias, e no Chile, 91.

A gestão dos recursos arrecadados com impostos deixa a desejar no Brasil. A qualidade dos serviços públicos aqui é bem diferente da Suécia. É preciso melhorar a gestão de setores como a educação.

Daqui a pouco, um novo post com mais treslouquices!

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