sexta-feira, 30 de abril de 2010

Série Especial - O Outro Mundo (10): Notícias da Semana

O título acima é uma brincadeira referenciando os antigos cine-jornais de antanho. Nesta semana (e na passada também) tivemos diversas atividades no Second Life que decidi reunir neste post, então, vamos lá!





Design Fundamental
Na quarta feira, dia 28/04, eu dei uma palestra sobre as novas tecnologias na educação e os nativos digitais e sua forma de aprendizado. Para apresentar o assunto, tive a ajuda inestimável de meu avatar, Archanjo Arcadia, que fez um paralelo entre o modelo de educação do milênio anterior (a da tradicional masmorra) e aquele mais adequado aos alunos do novo século.

Ao invés de ficar falando, usando power point ou rabiscando com giz no quadro negro, um videocast em machinima - meu xodó - deu conta do recado e pela reação da platéia, penso que fui bem entendido e tive meu esforço aprovado. Uma baita recompensa, pois é para esse pessoal maravilhoso que eu dedico o teor das minhas aulas, que não são sempre tão divertidas quanto eu gostaria que fossem, mas sigo fazendo o melhor possível.

Este tema muito me interessa, pois tem estreitas ligações com o meu doutorado e eu tive a oportunidade de beber na fonte da excelente pesquisa, publicada em forma de livro pelo professor João Mattar, o nosso decano da EaD via SL. Recomendo essa publicação, seja você um educador, pesquisador, designer, curioso ou simplesmente uma alma iluminada que gosta de aprender.


Na mesa redonda, tivemos a participação de Paulo César Serra Filho (HellScream Grun), designer que executa e comercializa projetos de produto - no caso, motos iradas - para residentes do mundo virtual Second Life. Hell (como é carinhosamente conhecido no metaverso) contou sua experiência profissional e de como ele se sentia, quando aluno, frequentando "masmorras educacionais" ao invés de locais mais adequados à sua condição de nativo digital.


Outra participação brilhante foi a de Simone Queiroga (Sunset Quinnell), que atua como curadora de arte da galeria Ice Caverns, também no Second Life. Simone falou de diversas exposições ocorridas na galeria e de como sua atuação tem contribuído para tornar este metaverso mais conhecido do público brasileiro, além do desenvolvimento da percepção de ser mais um canal para a divulgação de diferentes tipos de manifestações artísticas e culturais.

Simone foi também a responsável pelo contato e nossa adesão ao projeto Trough de Virtual Looking Glass, uma exposição internacional de arte que usou o Second Life e universidades de vários países ao redor do mundo (o Brasil, inclusive, via UniFOA) para a divulgação do ensino e da produção artística.

Archanjo e Simone

Simone e Paulo

O auditório do Centro Histórico,
lotando de alunos do Design



O designer Danton Baêta, ostentando seu
novo penteado, que do lado esquerdo
da cabeça até se parece com o meu cabelo



O futuro do livro
Na quinta feira, 29/04, a designer Ana Cláudia Ribeiro, editora da e-Papers, deu uma excelente palestra na ilha do Portal Educação sobre as novas opções de leitura que estão surgindo e as implicações das mudanças no mercado editorial. Um tema que também muito me interessa, tanto como leitor voraz como autor de romances de ficção.

Tive a oportunidade de conviver profissionalmente com a Ana na virada do milênio e acompanhei a formação da sua editora, desde o plano de negócio até a fase de incubação na Incubadora de Novos Projetos da COPPE/UFRJ, na ilha do Fundão. Fico muito feliz com a sua trajetória de sucesso.


ENDIPE
Na quarta feira da semana passada, 21/04, participei da retransmissão para o Second Life da palestra da professora Eliane Schlemmer, da Unisinos (Violet Ladybird no SL), no Rio Grande do Sul, que estava no evento ENDIPE. Além de poder ouvi-la falar sobre suas pesquisas, conheci também alguns de seus orientandos presentes fisicamente no evento (em Belo Horizonte, na UFMG) e virtualmente no Second Life.

De quebra, ainda consegui ouvir o João Mattar, que também estava fisicamente no local. É nesses momentos que eu fico imaginando se a minha geração tivesse a oportunidade de nascer nativa digital, como não teriam sido os tresloucados anos 1960, 1970 e 1980.

É isso aí. Vamos em frente, que esse mundo não pára e muito menos "o outro"...

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