
Já comecei a juntar as moedinhas de ouro para comprar um desses. Ter uma super máquina em casa significa poder rodar, por exemplo, um ambiente virtual tridimensional local com um desempenho excelente. E se tiver uma conexão de banda larga decente (a Velox promete oferecer velocidades maiores de download e upload em breve aqui no Rio), dá até para convidar outras pessoas para passear pelo metaverso particular.
A nossa notícia de hoje é sobre o SGI Octane III, da Silicon Graphics International, que na verdade se chamava Rackable Systems, até adquirir, em abril deste ano, a Silicon Graphics que estava quase quebrada. Este primeiro "supercomputador pessoal", que usa um gabinete de 31×70×66 cm, pode receber até 10 "nós" (placas), cada um com 2 processadores Intel Xeon 5500 Quad-Core e até 1 TB de memória RAM.
Cada Octane III sai de fábrica testada e pré-integrada para rodar os mais comuns aplicativos em computação de alto desempenho (HPC), como dinâmica de fluidos, mecânica quântica, dinâmica molecular, processamento sísmico, análise de dados, renderização, visualização e CAD, entre outros. Ele já está disponível no mercado norte-americano, com preços a partir de US$ 7.995,00 na configuração básica com dois processadores Intel Xeon 5500, 144 GB de RAM e uma GPU NVIDIA Quadro ou NVIDIA Tesla.
Notebook com quatro telas
Achei muito interessante esse projeto e decidi incluir no post, pois se pegar, com certeza vai criar uma nova maneira de utilização do computador. A Intel chama este conceito de "Ultimate Multi-Tasking Concept PC", ou "o melhor PC conceito multitarefa" e as quatro telas em questão não são quatro monitores independentes, mas sim uma principal e três intermediárias na carcaça do notebook. Nas telas menores, localizadas acima do teclado, são organizadas informações secundárias, como e-mail e outros aplicativos e estas podem ter suas informações arrastadas de uma área para outra e até mesmo para a tela principal, já que são sensíveis ao toque.
Universitários "inventam" futuro da mobilidade
Essa é para vocês, meus queridos alunos de Design. Nos Estados Unidos, a Intel pediu a alguns estudantes de Design que colocassem em prática suas ideias sobre computadores e mobilidade no futuro. Os resultad0s, apresentados recentemente em San Francisco, foram bastante interessantes e deram uma prévia do que vai rolar no IDF 2009, encontro anual de desenvolvedores da companhia.

Entre os projetos demonstrados estão o "KeyPing", da Universidade de Tecnologia de Delft (acima), que é um sistema personalizável que permite a integração dos idosos na casa por sistemas conectados.

O "HappyMap", criado por estudantes da Georgia Tech, é um aplicativo para rastrear e interpretar os estados de felicidade dos usuários. E o "Pendulum", feito por alunos da USC, quer representar dados do dia a dia (localização, envio de mensagens, e-mails, por exemplo) em gráficos também no celular. Já os alunos do Colégio Real de Arte inventaram o "Expressions Dispatcher", sistema que leva os emoticons para uma tela que representa as emoções humanas.
De acordo com a Intel, os projetos têm o potencial para revolucionar um amplo espectro da mobilidade desde a próxima geração de notebooks a dispositivos compactos de bolso. Ao fazer essa parceria com os estudantes de Design, a companhia está explorando novas perspectivas e percebendo a importância do Design para diferenciar produtos e encorajar novas aplicações para a tecnologia e a interação de usuários.
Um excelente exemplo para aqueles que acham que os designers são apenas estetas...
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