sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Microprocessador movido a ar

Depois do novo servidor da IBM, o Sequoia, vem aí uma outra novidade. Para quem ainda não sabe, o servidor-com-nome-de-árvore vai ser capaz de processar 20 teraflops de informação e com isso, dentre outras aplicações, seria possível oferecer aos usuários uma experiência imersiva em um mundo virtual com a mesma qualidade gráfica de um filme de cinema em alta definição.

O servidor ficará pronto em 2011, mas ainda não para usos comerciais. Até lá, e no período imediatamente depois, com os testes de mercado, nós vamos ficar imaginando as possibilidades de poder viver uma realidade alternativa altamente realista.

A outra novidade, que com certeza vai impactar bastante nos próximos anos, é a proposta de uso de um microprocessador movido a ar.

Para demonstrar que essa possibilidade é real e construir um computador não-eletrônico que possa ser usado em biochips, pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, fizeram exatamente isso: eles criaram um processador que funciona usando o ar que flui por microcanais, unidos por pequenas chaves que liberam ou interrompem o fluxo de ar, exatamente como os transistores fazem em um processador eletrônico.

Enquanto no processador eletrônico a presença de eletricidade (chave ligada) é interpretado como 1 e a ausência de eletricidade (chave desligada) é interpretada como 0, os bits no processador a ar são criados pela presença ou ausência de ar nos microcanais.

Diante de tantas mudanças e inovações, fica muito difícil prever como será o mundo daqui a 10 anos. Torço que o Brasil acompanhe de perto essas transformações e consiga compensar a lerdeza do século XX.

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