sexta-feira, 13 de março de 2009

Mundos virtuais 3D chegam aos celulares

Em 2008, eu ministrava a disciplina de “Linguagens e Técnicas de Animação” para a turma de 3º período de Design Gráfico. Durante 2/3 da aula, eu apresentava aos alunos o conteúdo da disciplina e reservava o 1/3 final para o desenvolvimento das atividades no laboratório. Geralmente a partir daí, além de esclarecer possíveis dúvidas, eu batia um papo com o meu então aluno, Thiago Pagung, famoso no Second Life por ter criado e modelado uma ilha com temática carioca, a RJ City.

Para boa parte da turma, aquilo era papo de maluco, mas certo dia, enquanto eu explicava o desenvolvimento das model sheets, Pagung me disse que “fulano estava mandando um abraço”. Era o nick de um amigo, o nome do seu avatar no SL e eu perguntei quando tinha falado com ele. A resposta foi “agora, olha só aqui”. Thiago levantou seu telefone, na telinha do mesmo estava rodando o SL e lá estava o tal amigo mandando um abraço.

Não é preciso dizer que a aula quase acaba ali.

Isso foi no primeiro semestre de 2008, agora a proposta está começando a se tornar mais popular, pois graças a um grupo de cientistas da Universidade de Offenburg, na Alemanha, surgiu uma nova tecnologia que permite que celulares em geral e diversos tipos de aparelhos portáteis possam apresentar aplicativos 3-D, como os mundos virtuais. Com o aumento do poder de processamento dos dispositivos e expansão na largura de banda está se tornando cada vez mais fácil viver esta experiência. Se for possível o uso de telas 3D e óculos especiais (tipo aqueles que davam no cinema) a ilusão de profundidade será ainda maior e, consequentemente, a imersão do usuário.

E então, turma? Será mesmo que é papo de maluco? Já pensaram que os mundos virtuais vão precisar muito de Designers? Então é hora de abrir a cabeça, nem que seja a Machado (de Assis, prá começar – não tem a ver com RV, mas é uma ótima leitura).

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