Ó nóis aqui travêiz prá falar sobre o assunto que, confesso, fascina-me a lot! Vamos apresentar hoje, sem nenhuma exclusividade (risos), o iPad e colocar mais uma cereja no bolo. Aguardem que ainda virão outras...
Prancheta digital
Após semanas de especulações, a Apple lançou o iPad, um aparelho em formato de prancheta que pode ser descrito como um híbrido de iPhone e notebook, certamente avançando ainda na seara dos netbooks. O produto foi apresentado, como sempre, por Steve Jobs, o fundador da Apple, em mais um dos seus discursos bem feitos e motivadores.
Após semanas de especulações, a Apple lançou o iPad, um aparelho em formato de prancheta que pode ser descrito como um híbrido de iPhone e notebook, certamente avançando ainda na seara dos netbooks. O produto foi apresentado, como sempre, por Steve Jobs, o fundador da Apple, em mais um dos seus discursos bem feitos e motivadores.
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O produto, que parece um iPhone grande, pode ser usado para assistir filmes, armazenar fotografias, servindo como porta-retratos digital, comunicação e para navegar na internet. O software iTunes também já vem instalado de fábrica.
Jobs só escorregou ao tentar definir o iPad como pertencente a uma "terceira categoria" entre os smartphones (telefones celulares inteligentes, como o iPhone) e os laptops. Mas ele logo se corrigiu: "O que este produto faz é extraordinário. É a melhor experiência de navegação na internet que você jamais vai ter."
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O iPad tem uma tela sensível ao toque de 10 polegadas (24,6 cm) e, de acordo com a Apple, a
bateria dura até dez horas antes de exigir uma nova recarga. O preço deverá ficar em torno dos 500 dólares nos Estados Unidos, o que o torna um concorrente de peso para o Kindle, da Amazon, com sua tela orgânica preto e branco. Sim, o iPad também permitirá a leitura de livros digitais, embora, neste quesito, a concorrência com a maior livraria do mundo seja um embate difícil. Mas o iPad tem muito mais funcionalidades.
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A Apple, famosa por manter as novidades em segredo, permaneceu silenciosa nos dias que antecederam o lançamento e se mostrou indisponível para divulgar qualquer detalhe do novo produto publicamente. Sem vazamentos, o lançamento garantiu toda a surpresa tão ao gosto dos aficionados por tecnologia, em um mercado que vinha vivendo uma era pobre de novidades desde o lançamento do iPhone.
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Embora muitos críticos apontem o fato inconteste de que o iPad não seja um dispositivo confortável para a leitura de obras longas, visto que sua tela emite luz, é inconteste que mais uma vez Mr. Jobs conseguiu dar uma sacudida no mercado. Sem dúvida que os próximos dispositivos contarão com funcionalidades e requisitos ainda melhores e é isso que nós, leitores e autores realmente queremos, mas o importante é que esse pontapé foi dado.
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Agora, quem se descabela são as editoras e as livrarias, responsáveis pelo preço elevado das obras, das quais o autor - único e verdadeiro responsável pelo que é importante no processo, o conteúdo - fica com apenas 10% do valor arrecadado, sendo o restante butinizado pelos pintadores de papel e mascates.
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Tal qual o mercado fonográfico, este segmento também vai ter que ser reinventado sob a pena de novos autores de qualidade (e alguns já consagrados) fazerem a distribuição de suas obras por conta própria e ter uma vida feliz sem aquele editor neurótico a dar pitacos... rs
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