Que o Second Life é o maior mundo virtual existente vocês que acompanham aqui o blog já sabem. Mas nem todos têm consciência de que ele enfrenta problemas recorrentes, talvez pertinentes de um empreendimento de tal porte, e possivelmente causados por gerências inadequadas. A seguir, apresento a entrevista dada pelo novo CEO da Linden Lab, empresa que detém a marca Second Life, Rod Humble, feita pelo jornalista Wagner James Au, editor do blog NWN (New World Notes).
Como Rod Humble conheceu e interessou-se pelo Second Life? E por que aceitou ser seu presidente (CEO)?
Eu sempre soube sobre ele. É uma daquelas coisas que entram na consciência geral das pessoas que participam de qualquer tipo de entretenimento interativo e mundos virtuais. Então no ano passado, recrutadores executivos (head hunters) da Linden Lab me contactaram e eu não tinha ideia de como o Second Life era uma poderosa ferramenta de desenvolvimento criativo. Quando percebi isso, tomei minha decisão.
Para sair da Eletronic Arts, eu precisava de um grande desafio. A Eletronic Arts é uma grande empresa, mas eu trabalhei lá por mais tempo do que nas outras empresas que passei. Quando vi esta possibilidade (de assumir a Linden) parecia o desafio certo.
O que Rod Humble pode trazer de melhor para o Second Life?
Posso agregar um maior valor, pois, trabalhei em outras empresas de tecnologia. Facilidade de uso e acessibilidade são, obviamente, muito importantes. Na EA meu chefe me perguntava sempre: "como podemos fazer a interatividade para um game agradável?" Nos esforçamos muito, apenas para que as pessoas pudessem ser atraídas pelos games.
Eu acho que o Second Life é quase o inverso, pessoas que são bem confortáveis com o uso de computadores ficam totalmente frustradas ao tentar usá-lo. Então temos que trabalhar em cima da seguinte questão: "Como podemos ter certeza que a porta está aberta? As pessoas estão entrando e se divertindo?"
Qual será a estrategia global para o crescimento do Second Life no próximo ano?
Os nossos clientes precisam ter certeza que eles terão o atendimento que merecem ter, o lag também é um grande problema. Para os novos residentes estamos estudando maneiras diferentes de fazer o SL ser mais fácil de acessar e isso será bom para todos. Nossa equipe está analisando todos os tipos de planos e soluções para alcançar essa meta, mas ainda não decidiu sobre uma estrategia em particular.
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Eu participo desse mundo virtual desde 11/11/2006 e enfrentei todos os problemas listados acima e mais alguns, igualmente incômodos. Mas penso que se esse CEO realmente colocar o foco do produto no aprimoramento da experiência do usuário e não em questões ranhetas dos escova-bits, o SL poderá ter uma nova onda de crescimento e se tornar ainda mais útil do ponto de vista criativo e interativo do que tem sido até agora.
Como Rod Humble conheceu e interessou-se pelo Second Life? E por que aceitou ser seu presidente (CEO)?
Eu sempre soube sobre ele. É uma daquelas coisas que entram na consciência geral das pessoas que participam de qualquer tipo de entretenimento interativo e mundos virtuais. Então no ano passado, recrutadores executivos (head hunters) da Linden Lab me contactaram e eu não tinha ideia de como o Second Life era uma poderosa ferramenta de desenvolvimento criativo. Quando percebi isso, tomei minha decisão.
Para sair da Eletronic Arts, eu precisava de um grande desafio. A Eletronic Arts é uma grande empresa, mas eu trabalhei lá por mais tempo do que nas outras empresas que passei. Quando vi esta possibilidade (de assumir a Linden) parecia o desafio certo.
O que Rod Humble pode trazer de melhor para o Second Life?
Posso agregar um maior valor, pois, trabalhei em outras empresas de tecnologia. Facilidade de uso e acessibilidade são, obviamente, muito importantes. Na EA meu chefe me perguntava sempre: "como podemos fazer a interatividade para um game agradável?" Nos esforçamos muito, apenas para que as pessoas pudessem ser atraídas pelos games.
Eu acho que o Second Life é quase o inverso, pessoas que são bem confortáveis com o uso de computadores ficam totalmente frustradas ao tentar usá-lo. Então temos que trabalhar em cima da seguinte questão: "Como podemos ter certeza que a porta está aberta? As pessoas estão entrando e se divertindo?"
Qual será a estrategia global para o crescimento do Second Life no próximo ano?
Os nossos clientes precisam ter certeza que eles terão o atendimento que merecem ter, o lag também é um grande problema. Para os novos residentes estamos estudando maneiras diferentes de fazer o SL ser mais fácil de acessar e isso será bom para todos. Nossa equipe está analisando todos os tipos de planos e soluções para alcançar essa meta, mas ainda não decidiu sobre uma estrategia em particular.
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Eu participo desse mundo virtual desde 11/11/2006 e enfrentei todos os problemas listados acima e mais alguns, igualmente incômodos. Mas penso que se esse CEO realmente colocar o foco do produto no aprimoramento da experiência do usuário e não em questões ranhetas dos escova-bits, o SL poderá ter uma nova onda de crescimento e se tornar ainda mais útil do ponto de vista criativo e interativo do que tem sido até agora.
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