Nessa série de reportagens sobre Inovações Multimídia, eu apresentei basicamente novas tecnologias e dispositivos que auxiliam na revolução que estamos vivendo. Mas desta vez, eu queria chamar a atenção para uma inovação que privilegia, principalmente, o pensamento: a Insight School.
Apesar do Twitter não poder ainda entrar oficialmente nas salas de aula, as "mídias sociais" ajudam os estudantes a manterem sua vida social ativa além dos momentos compartilhados na escola. Um dos maiores mitos sobre educação online é que os estudantes se tornariam socialmente ineptos pela ausência de contato presencial uns com os outros e com o professor. No entanto, o aprendizado online permite que o aluno estude em seu próprio ritmo e tempo, reservando espaço para praticar esportes, trabalho voluntário (cada vez mais percebido como importante para o indivíduo e a sociedade), fazer atividades com os amigos etc.
Vários programas permitem também que os alunos estudem assuntos do seu interesse, o que potencializa o compromisso do mesmo em relação ao aprendizado. Aliás, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o aprendizado online não é nada fácil, ele exige uma tremenda disciplina e gerenciamento do tempo por parte do aluno, duas das qualidades que as Insight Schools usam para promover seu programa.
Estas instituições operam em uma rede de escolas públicas de ensino médio, num processo que não utilizam tutoria. Os estudantes recebem seus próprios laptops e uma educação personalizada para o seu estilo de vida, o que beneficia, num primeiro olhar, aqueles que possuem necessidades ou talentos especiais e também os que se sentem inadequados em uma classe, perturbando os demais alunos.
Para a visão dos educadores brasileiros (inclusive eu, em algum nível), isso pode soar estranho ou pelo menos incomum. Mas decidi publicar este post para ressaltar as mudanças radicais que o processo de ensino-aprendizagem vem sofrendo em outros lugares do mundo. Como sou entusiasta e praticante de aulas que vão além do "tradicional", sempre vejo com bons olhos estas experiências, principalmente pelo fato de ter identificado na minha formação acadêmica e na da maioria de meus alunos, a presença nefasta daquela masmorra apavorante e bitoladora chamada de escola.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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