terça-feira, 5 de dezembro de 2017

AS ESCOLAS MATAM A APRENDIZAGEM




MANDANDO A REAL
(e sem fazer palhaçada)

Quando uma figura pública repete aquilo que os "ilustres desconhecidos" comentam há décadas é sinal de que a verdade conseguiu romper o véu de ilusão que obumbrou a mente de grande parte da população ao longo de décadas de jugo ideológico deletério.

Ainda há muito para ser feito, o que deve consumir décadas, e quanto antes nós começarmos a substituir esse modelo torpe e falido por outro repleto de dignidade e adequado às necessidades do nosso povo, mais rápido a nossa sociedade conhecerá, mais uma vez, a liberdade e a prosperidade.

Um beijo do Anjo!
Archanjo 0:)




AS ESCOLAS MATAM A CRIATIVIDADE


















MALDITA MASMORRA!
(masmorra maldita, dindindônde nós passêmo dias infeliz di nossa vida)

Eu assisti esse vídeo de Ken Robinson em 2006, quando ainda lecionava na instituição onde iniciei a minha carreira docente e onde comecei a aprontar as minhas traquinagens criativas.  De lá para cá eu já perdi a conta de quantas vezes o exibi para os meus alunos e para outros colegas professores, no intuito de ampliar o universo mental deles a respeito da situação da Educação em nosso país (e no mundo também!).

E visava também obter ajuda para reverter esse cenário, substituindo-o por outro, mais adequado aos nossos anseios e necessidades.

Apreciem sem moderação.  O Mestre sabe o que fala.

Um beijo do Anjo!
Archanjo 0:)




segunda-feira, 13 de março de 2017

O PODER DA IMAGINAÇÃO






IMAGINE THERE NO DUNGEON...
(it's easy if you try)


Ser capaz de imaginar é um dos ativos mais preciosos do profissional criativo.  Apesar das Masmorras (escolas) sucatearem o intelecto e o emocional daqueles que lhes caem às garras, o estrago feito pode ser revertido.

E de uma pessoa severamente prejudicada por um sistema educacional farsante pode brotar um cidadão consciente, criativo, repleto de imaginação e equipado com valores fundamentais que são indispensáveis a uma sociedade sadia.


Os vídeos acima e abaixo abordam questões como imaginação, criatividade e repertório.  Eu recomendo fortemente que os assistam e reflitam a respeito.

Se quiserem papear sobre esses assuntos, eu estou por aqui.






Um beijo do Anjo!
Archanjo 0:)



domingo, 11 de novembro de 2012

Aniversário de Archanjo Arcadia



Queridos leitores,

Hoje, completa um ano da fundação do Instituto INOVA Design Fundamental e estou finalizando a primeira parte de uma saga de três anos e uns quebrados até a data desejada para que ele comece a funcionar efetivamente como uma escola superior de Design, dia 10 de março de 2014.  Durante esse ano de 2012 eu li muita coisa, pesquisei um tanto de informações sobre como tornar meu projeto concreto e abracei ainda mais a causa da Economia Criativa, tanto que o leque de atuação dessa academia será ampliado para atender às demais partes dessa vertente econômica.

E neste dia o meu avatar traquinas completa seis aninhos com um novo visual, mas adequado às novas linguagens visuais que vem dominando o metaverso do Second Life.  De amanhã a 30 dias, teremos mais uma novidade no pedaço, fiquem ligados.

Um beijo do Anjo e parabéns, Archanjo Arcádia!
Archanjo 0:)

sábado, 10 de novembro de 2012

Moya Minimundos



Queridos leitores,

Após quase um ano de recesso, posto aqui o ponto de partida de um novo projeto: Moya Minimundos, que será um protótipo de uma ferramenta transmídia que combine a criação de ficção oral coletiva, produção editorial de livros impressos e digitais, sua transliteração para outras plataformas e seu uso como elemento paradidático e de entretenimento.

Os dois primeiros "minimundos" já estão em desenvolvimento literário, breve os teremos completos para apresentação virtual.

Um beijo do Anjo!
Archanjo 0:)



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Instituto INOVA Design Fundamental e Aniversário de Archanjo Arcadia

Prezados leitores,

Muita gente me pergunta o motivo de eu postar as mensagens deste blog exatamente às 11:11.  Bem, primeiro porque essa numeralha exótica me acompanha deste o final do século vinte, aparecendo constantemente na minha frente em relógios de rua, computadores et cetera et al.  O outro motivo tem a ver especificamente com o dia de hoje, conforme vou explicar a seguir.  Não é exatamente um fator mágico ou esotérico, nada a ver com Hogwarts ou quetais, mas que é algo que não consigo mesmo explicar.  Apenas curto e sigo surfando nas ondas da Força.

Há exatos dez anos, eu ponderava sobre o meu desempenho como professor de Design na UniCarioca.  Vinha observando que as aulas não eram tão interessantes quanto eu gostaria que fossem e que o desempenho dos estudantes estava muito aquém de um padrão que pudesse ser considerado como satisfatório.  Entendi que o principal agente de mudança deste cenário teria de ser eu mesmo, que deveria encontrar uma ou mais maneiras de criar vínculos com os estudantes de modo que pudéssemos, todos juntos, "navegar de forma mais gratificante".

Naquele dia eu tomei uma decisão para o restante da minha vida: iria criar um curso de Design próprio, onde a grade curricular privilegiasse valores que se revelavam cada vez mais importantes no século que se iniciava, onde os designers seriam profissionais importantes da Sociedade do Conhecimento e elementos prioritários numa cultura de inovação tecnológica e social.

Nos meses que se seguiram, busquei implementar mudanças na minha forma de dar aulas, tentar torná-las mais interessantes, divertidas e não aquela chateação conteudista que tanto nos atormenta, seja como professores ou estudantes.  Obtive sucesso ao usar RPGs e outros elementos lúdicos no processo de ensino-aprendizagem, fiz disso a minha dissertação de mestrado e "plataforma" de vida acadêmica nos anos que se seguiram.

Nesta mesma data, há exatos cinco anos, eu criava meu avatar no Second Life, Archanjo Arcadia, que teve a oportunidade de simular o papel de chanceler de uma universidade virtual, a Universidade do Brasil Virtual, na verdade um ambiente de extensão das minhas aulas naquele metaverso.  Fiz experimentações didáticas, organizei um congresso físico com sua contraparte virtual, criei uma revista digital sobre mundos virtuais, um centro cultural virtual tridimensional e por fim uma linha de videocasts que começaram com entrevistas variadas e foram se transformando em itens de mídia educação para uso em sala de aula.

Hoje, passados dez anos daquele dia de reflexões, eu finalmente cheguei em um patamar há muito esperado.  Nesta data fundo o embrião de um instituto de Design que terá como meta principal criar novas metodologias educacionais não só para o ensino superior de Design, mas também para os ensinos fundamental e médio, tão carentes de soluções efetivas e duradouras.

Declaro então fundado, com muito orgulho e carinho, o Instituto INOVA Design Fundamental.  Que nos próximos anos possamos ampliar suas atividades, cumprir suas metas e contribuir positivamente para o desenvolvimento e a consolidação do cenário de inovação tecnológica e social do Brasil.

E vamos cantar parabéns para o meu querido avatar, Archanjo Arcadia, que hoje chega aos 5 aninhos de pura travessura virtual!

Muito obrigado pela presença de vocês e um beijo do Anjo!
Archanjo 0:)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (63): Dando nó na luz

A galera de antanho tinha uma expressão muito peculiar para definir alguém com grande capacidade de resolver problemas: dar nó em fumaça. Claro que era apenas um eufemismo, mas o que vou mostrar a seguir é real, por mais incrível que pareça.






Cientistas dão nó na luz
Cientistas conseguiram pela primeira vez dar um nó na luz. E não um nó em uma fibra óptica ou qualquer meio por onde a luz esteja passando, mas um nó em um feixe livre e puro de luz.  A proeza parece mais notável em razão do senso comum de que a luz sempre viaja em linha reta. De fato é isso o que acontece na maior parte das vezes. Mas frequentemente não significa sempre.

"Em um raio de luz, o fluxo de luz que viaja através do espaço é semelhante ao fluxo da água que flui em um rio. Embora ela frequentemente flua em uma linha reta - saindo de uma lanterna, de uma fonte de laser etc. - a luz também pode fluir em turbilhões e redemoinhos, formando estruturas no espaço chamadas vórtices ópticos," explica o Dr. Mark Dennis.

Dennis, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, foi um dos responsáveis pelo feito de dar nós na luz, que contou ainda com a participação de seus colegas das universidades de Glasgow e Southampton. O experimento foi publicado neste domingo na revista Nature Physics.
A compreensão precisa das propriedades da luz, permitindo seu controle a ponto de lhe dar nós, tem implicações importantes para a tecnologia dos raios laser, usados em uma ampla gama de indústrias, na medicina, nas telecomunicações e em outras pesquisas científicas.  Mas, para entender os nós na luz, é preciso retornar aos vórtices óticos. Ao longo dessas "linhas" - desses redemoinhos de luz - a intensidade da luz é zero, o que significa que não há iluminação, fica tudo escuro. Toda a luz ao nosso redor é repleta dessas linhas escuras - porém, por serem escuras, nós obviamente não podemos vê-las.

É possível criar vórtices óticos artificialmente e de forma controlada usando hologramas, que direcionam o fluxo de luz.  Os pesquisadores britânicos empregaram a Teoria dos Nós, um ramo da matemática inspirado nos nós que amarram e embaraçam cordas e cadarços de sapato, para criar hologramas especialmente projetados para dirigir os vórtices ópticos, fazendo-os criar nós não de cordões, mas de luz.
Com isto, além dos interesses na área do laser e da fotônica em geral, a nova pesquisa demonstra uma aplicação física de um ramo da matemática anteriormente considerado completamente abstrato.

"O sofisticado holograma necessário para este experimento de 'amarrar' a luz demonstra uma capacidade de controle óptico extremamente avançada, que sem dúvida poderá ser usada em dispositivos a laser no futuro," diz o Dr. Miles Padgett, que coordenou os estudos.  "O estudo dos vórtices ópticos começou com o Lord Kelvin por volta de 1867, em sua busca por uma explicação dos átomos", acrescenta Dennis. "O nosso trabalho abre um novo capítulo nessa história".

Aí você pode me perguntar qual aplicações práticas tal malabarismo pode nos trazer. E eu respondo: leia o texto a seguir e ponha a sua imaginação para funcionar...



Processador de luz fará cálculos simultâneos usando cores diferentes
Do outro lado do Atlântico norte, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram novos comportamentos da luz no interior de cristais fotônicos que poderão ser explorados para a construção de processadores ópticos que superam largamente os atuais processadores eletrônicos. E com a vantagem de não superaquecerem.

"Descobrimos que, ao esculpir um vácuo artificial específico no interior de um cristal fotônico, podemos controlar inteiramente o estado eletrônico dos átomos artificiais dentro desse vácuo", diz Xun Ma, que fez a descoberta sob a orientação do Dr. Sajeev John.  "Esta descoberta poderá viabilizar a construção dos computadores fotônicos, que são [potencialmente] mais de cem mais rápidos do que seus equivalentes eletrônicos, sem os problemas de dissipação de calor e outros gargalos atualmente enfrentados pela computação eletrônica," diz Ma.

Os pesquisadores estavam tentando entender o chaveamento óptico, uma etapa fundamental para a construção de um transístor que funcione inteiramente com luz, em contraposição aos transistores atuais, que funcionam com base na passagem de corrente elétrica.  Vários grupos de cientistas já demonstraram a viabilidade dos transistores ópticos. No início de 2009, pesquisadores suíços apresentaram um transístor totalmente óptico com excelentes perspectivas.  Mas, como a área é de fronteira, ainda não está claro qual será a solução tecnológica que sairá vencedora. Outros avanços recentes incluem a comunicação nanofotônica no interior de um chip e até um mais versátil transístor a laser, que possui uma saída elétrica e outra óptica.

Ao tentar construir sua própria versão de uma chave liga-desliga que funcione inteiramente com luz, os pesquisadores canadenses depararam-se com um novo e inesperado mecanismo de chaveamento óptico. A descoberta exigiu a correção de uma das mais fundamentais equações da óptica quântica, conhecida como Equações de Bloch.

Usando rotas com poucos nanômetros de largura, os pesquisadores fizeram com que a luz passasse por um ponto de "vácuo."  "Um vácuo para a luz não é completamente vazio e pode até mesmo ser esvaziado ainda mais. Não se trata de um vácuo no sentido tradicional," explica John.  Ao passar por esse vácuo óptico, os pesquisadores verificaram que o comportamento da luz depende do seu comprimento de onda - da sua cor - variando abruptamente de uma cor para outra.

Neste vácuo, o estado de cada átomo - ou ponto quântico - pode ser manipulado com feixes de laser, cujas funções são determinadas pela sua cor. A variação nas cores permite a mudança do átomo de um estado excitado para um estado de baixa energia em um trilionésimo de segundo.

"Estes pontos quânticos podem, por sua vez, controlar outros feixes de pulsos ópticos, permitindo o processamento óptico de informações," diz Ma - tudo o que é necessário para que os feixes ópticos cruzados funcionem como um transístor.  Esse novo mecanismo permite que transistores ópticos totalmente integrados, na escala dos micrômetros, executem operações lógicas, usando canais de múltiplas frequências, em trilionésimos de segundo, com níveis de potência na faixa dos microwatts, cerca de um milionésimo da energia necessária para alimentar uma lâmpada comum", resume John.

A operação com múltiplas frequências de luz, referidas pelo pesquisador, significa que, ao contrário dos circuitos eletrônicos atuais, que têm seu funcionamento baseado na passagem de um único "canal de energia" - o próprio fluxo da corrente elétrica - um processador fotônico baseado no fenômeno agora descoberto poderá operar simultaneamente com inúmeros canais de luz, com cores diferentes, elevando exponencialmente a capacidade de cálculo.

A demonstração é, por enquanto, apenas uma prova de conceito, realizada em condições de laboratório. Os cientistas não se arriscam a prever quanto tempo levará para que os "computadores de luz" tornem-se uma realidade. 

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Depois que, no ano retrasado, os cientistas conseguiram criar uma espécie de processador usando gotas d'água, fico na expectativa das próximas novidades, sempre imaginando como integrá-las nas linhas de pesquisa de meu interesse. E aí, designers, vamos inovar?

Crise de enxaqueca faz britânica falar com sotaque chinês

Crise de enxaqueca faz britânica falar com sotaque chinês
Uma mulher britânica está sendo tratada por fonoaudiólogos por ter passado a falar inglês com sotaque chinês depois de sofrer uma grave crise de enxaqueca.  Sarah Colwill, técnica em informática de 35 anos, foi diagnosticada com a chamada Síndrome do Sotaque Estrangeiro, um mal raríssimo que resulta de danos na parte do cérebro que controla a fala e a pronúncia.

O médico John Coleman, especialista em fonética da Universidade de Oxford, que está acompanhando Colwill, disse que, em geral, a síndrome é provocada por derrames ou lesões cerebrais.
Mas ela acredita que seu problema começou após uma fortíssima dor de cabeça, que a obrigou a chamar uma ambulância.  "A telefonista e os paramédicos que me atenderam comentaram que eu estava com um sotaque chinês, apesar de eu nunca ter ido à China e ter vivido toda a minha vida no sul da Inglaterra", contou Cowill a jornais britânicos.

Cowill, que mora em Plymouth com o marido e duas enteadas, agora está fazendo tratamento de fonoaudiologia para tentar perder o sotaque chinês e recuperar o seu timbre original.  "Estou falando em um tom muito mais agudo, desafinado. Quando ligo para meus amigos, muitos batem o telefone na minha cara pensando que estou passando trote", afirmou. "É muito frustrante." "Quero minha voz de volta, mas não sei se vou conseguir", disse.

Especialistas acreditam que existam menos de 20 pessoas em todo o mundo sofrendo do mesmo problema.  O primeiro caso registrado foi o de uma mulher atingida durante um bombardeio na Noruega, em 1941, que passou a falar com norueguês com sotaque alemão.

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Taí uma boa explicação para as crendices que afirmam que certas pessoas "falam línguas" (e o que falariam, rins?)...

domingo, 18 de setembro de 2011

It's Music (64): September

É Terra, é Vento, é Fogo!  Em mais um domingo setembrino vamos agora apresentar prá vocês Earth, Wind & Fire com September.  Manda ver no Hi-Fi!







domingo, 11 de setembro de 2011

It's Music (63): September Morn

Dando continuidade às músicas setembrinas e primaveris de todos os matizes, o Mestre Neil Diamond nos brinda hoje com o seu talento cantando September Morn.  Corações apaixonados, cheguem mais perto e compartilhem desta energia maravilhosa que é o Amor!




sábado, 10 de setembro de 2011

Novos materiais (1)

Para nós, designers (principalmente os de produto), os diferentes tipos de suporte podem proporcionar uma miríade de soluções e inovações até. Neste post, fiz um resumo de várias notícias sobre novos materiais (ou novos usos) que estão gerando inovações.







Super concha de molusco inspira novos materiais mais resistentes

Nas profundezes das fontes hidrotermais Kairei, quatro mil metros abaixo da superfície do Oceano Índico, cientistas descobriram um molusco gastrópode cuja armadura poderá ajudar a melhorar equipamentos de carga e materiais de proteção usados em quase tudo, de aviões a equipamentos esportivos.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estão estudando as propriedades físicas e mecânicas do molusco. Os primeiros resultados foram publicados esta semana na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

O chamado "gastrópode de pé escamoso" (Crysomallon squamiferum) possui uma concha única, construída em três camadas, que poderá fornecer ideias valiosas para novos princípios de desenho mecânico.
Especificamente, ele tem uma camada altamente calcificada interna e uma camada de espessura média orgânica. Mas é a extraordinária camada externa, fundida com sulfeto de ferro granular, que está entusiasmando os pesquisadores.

As fontes hidrotermais Kairei consistem em uma série de cortes profundos na superfície do planeta ao longo de uma cadeia montanhosa vulcânica abaixo do Oceano Índico. Foi lá que os pesquisadores descobriram o caracol nunca antes visto, em uma expedição realizada em 1999. "O fluxo de fluidos hidrotermais possui uma alta concentração de sulfetos e metais, mas este molusco é único na medida que incorpora esses materiais na estrutura de sua concha," afirma Christine Ortiz, o líder do projeto no MIT.

"Nós estamos interessados na estrutura e nas propriedades das camadas individuais e vendo como eles se comportam mecanicamente," disse ela, salientando que a camada orgânica interior do molusco também é interessante.  Em particular, os pesquisadores queriam descobrir quais são as vantagens que a estrutura oferece na proteção contra o ataque e a penetração de predadores.  Entendendo isto eles poderão ter novas ideias sobre materiais ultra resistentes que poderão ser usadas em carros, caminhões, aviões e em várias outras aplicações.

Uma série de potenciais predadores foram encontrados na mesma região do gastrópode de pé escamoso. Um deles, o caracol do cone, usa um dente parecido com um arpão para tentar penetrar na concha e injetar um veneno paralisante.  Além disso, caranguejos do mar costumam agarrar os gastrópodes com as garras e tentar perfurar suas conchas ou espremê-los, às vezes por dias, até que as conchas dos moluscos se quebrem.

Para testar as propriedades da concha, os pesquisadores realizaram experimentos que simularam ataques genéricos de predadores, utilizando modelos de computador e testes de perfuração.  Os testes de perfuração consistiram em atingir a superfície das conchas com a ponta afiada de uma sonda, medindo a dureza da casca e sua rigidez.  Os testes levaram à conclusão de que "cada camada do exoesqueleto do molusco é responsável por funções distintas e por papéis multifuncionais na proteção mecânica," escrevem Ortiz e seus colegas no artigo.

O teste revela que o escudo é "vantajoso para a resistência à penetração, dissipação de energia, redução de fraturas e interrupção de trincas e resistência a cargas de flexão e tração."





Vidro metálico de titânio supera ligas tradicionais do metal

Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, criaram uma nova classe de compósitos estruturais baseados no titânio.  Os novos materiais, classificados como vidros metálicos, são mais leves e mais baratos, além de manterem a tenacidade e a ductilidade - a capacidade para ser deformado sem quebrar - do caro metal original.

No início deste ano, o mesmo grupo descobriu uma nova forma para criar compósitos dos chamados metais líquidos, um novo tipo de material metálico estrutural com características similares às dos plásticos. Então, eles estavam trabalhando principalmente com o zircônio.  "São ligas com tenacidade e resistência sem comparações. Elas estão entre os materiais sintéticos mais resistentes que existem atualmente," conta Douglas Hofmann, que coordena o grupo de pesquisadores.

Mas havia algumas limitações para essas super ligas.  Como elas foram criadas para uso na indústria aeroespacial - entre outras aplicações estruturais - elas precisavam ter densidades muito baixas. Idealmente, as ligas deveriam ter densidades semelhantes à das ligas de titânio cristalino, que se situam entre 4,5 e 5 gramas por centímetro cúbico (g/cc).  As ligas originais, feitas predominantemente de zircônio, ficaram entre 5,6 e 6,4 g/cc, o que as colocava em uma espécie de "terra-de-ninguém das densidades de estruturas aeroespaciais," diz Hofmann.

Para levar as promissoras ligas para áreas mais habitáveis, Hofmann e seus colegas começaram a ajustar os componentes usados na fabricação dos compósitos.  O resultado foi um grupo de ligas metálicas com um elevado percentual de titânio, mas que mantém as propriedades das ligas de zircônio criadas anteriormente, muito mais parecidas com uma cerâmica do que com uma liga de titânio tradicional.  "Apesar de serem baseadas no titânio", observa Hofmann, "essas ligas apresentam as mesmas propriedades impressionantes das ligas de zircônio. Elas ainda são resistentes a trincas e rachaduras - e continuam sendo dúcteis. Na verdade, eles são ainda mais dúcteis do que as ligas que criamos inicialmente."

EDITAR Novos materiais (02)

Continuando com os novos materiais que estão sendo desenvolvidos, hoje temos duas notícias muito interessantes, vindas da NASA e de dentro da sua boca (!).







NASA fabrica fibras de um dos materiais mais duros do mundo


Imagine um material virtualmente tão duro quanto o diamante, só que mais resistente a altas temperaturas, e que esteja disponível na forma de fios flexíveis, que possam ser tecidos na forma de roupas para proteção, para revestir naves espaciais ou para recobrir qualquer peça, em qualquer formato.
Essa possibilidade acaba de ser demonstrada, com o desenvolvimento de uma técnica que permite fiar um dos materiais mais duros disponíveis atualmente.
Nitreto de boro
Procure por materiais duros, daqueles que se aproximam da dureza do diamante, e certamente você encontrará o boro entre eles. Mais especificamente, o nitreto de boro.
O nitreto de boro é um composto onde boro e nitrogênio se unem somente por ligações covalentes. Ele não conduz eletricidade, mas conduz calor tão bem quanto os metais. É um pouco menos duro do que o diamante, mas mais estável, mantendo a dureza até 2.000 ºC, enquanto o diamante desfaz-se em grafite a cerca de 900 ºC.
Fios ultraduros
O nitreto de boro, ao ser sintetizado, tem a forma de um pó branco, que pode ser usado para fabricar cerâmicas extremamente duras, com várias aplicações industriais.
Materiais ultraduros são importantes para fabricação e revestimento de ferramentas, como proteção em escudos e roupas à prova de balas, no revestimento de peças industriais sujeitas a forte abrasão, como protetores contra radiação e contra o choque de micrometeoritos no espaço, apenas para citar algumas aplicações.
Agora, imagine dispor desse mesmo material, com as mesmas propriedades, na forma de fios. Fios podem ser tecidos nos mais diversos formatos e com total flexibilidade. Eles podem ser incorporados em resinas para formar peças complexas. Enfim, as aplicações industriais são incontáveis.
Nanotubos de nitreto de boro
Foi justamente isso o que conseguiram cientistas de vários laboratórios, trabalhando sob a coordenação do Centro de Pesquisas Langley, da NASA.
Os cientistas desenvolveram uma técnica para sintetizar nanotubos de nitreto de boro de alta qualidade. Os nanotubos são altamente cristalinos, sem impurezas, extremamente finos e muito resistentes.


"Eles são grandes e macios, parecidos com tecido," explica Kevin Jordan, um dos responsáveis pela pesquisa. "Isto significa que você pode usar as técnicas comuns de tecelagem para uni-los em fibras e tecidos, para fabricar coisas como coletes à prova de balas e células solares."
Embora sejam nanotubos, eles são grandes o suficiente para serem tecidos em fibras macroscópicas. Neste primeiro experimento, os cientistas produziram fibras de alguns centímetros de comprimento e 1 milímetro de diâmetro.
Método vapor/condensador pressurizado
Para fabricar os nanotubos de nitreto de boro, os cientistas dispararam um feixe de laser sobre uma amostra de boro no interior de uma câmara de pressão cheia de nitrogênio. O laser vaporiza o alvo, formando uma nuvem de gás de boro.
Um condensador, um fio de metal resfriado, é inserido no meio da nuvem de boro, resfriando-o e causando a formação de gotas. Essas gotas combinam-se com o nitrogênio e formam os nanotubos de nitreto de boro espontaneamente, sem necessidade de nenhuma manipulação adicional.
A técnica de fabricação foi chamada de método vapor/condensador pressurizado (PVC - pressurized Vapor/Condenser).
Estudos práticos
Os pesquisadores afirmam que o próximo passo será testar as propriedades das fibras de nitreto de boro para determinar os melhores usos potenciais para o novo material. Eles também estão trabalhando para otimizar o processo de produção e aumentar a quantidade produzida em cada lote.
"A teoria nos garante que esses nanotubos de nitreto de boro têm aplicações no campo da energia, das aplicações biomédicas e, obviamente, aplicações aeroespaciais," disse Jordan.
Como somente agora começarão as pesquisas voltadas às aplicações práticas, é normal que algumas dessas possibilidades sejam descartadas conforme o material seja mais conhecido. Mas outras possam surgir.
"Algumas aplicações valerão a pena o esforço, outras não," afirma Mike Smith. "Mas nós não saberemos disso até que possamos colocar o material em boas quantidades nas mãos de outros pesquisadores."







Esmalte dos dentes inspira novos materiais para indústria aeroespacial
Parte mais dura do corpo humano
Você já deve ter ouvido falar que o esmalte dos dentes é a parte mais dura do corpo humano. Contudo, do ponto de vista da sua composição, o esmalte é uma espécie de cerâmica mineral que não é mais dura do que um vidro comum.
Se o segredo da sua resistência estivesse unicamente na sua composição mineral, não seria necessário morder uma castanha para que o esmalte se quebrasse inteiramente.
Mas isto não acontece e a razão pela qual o dente suporta quantidades gigantescas de pressão tem sido um mistério para os cientistas.
Estrutura dos dentes
Agora, um grupo internacional de pesquisadores utilizou ferramentas sofisticadas de imageamento e testes exaustivos com dentes extraídos de pacientes para tentar desvendar a estrutura cristalográfica do esmalte dos dentes - a forma como suas moléculas se organizam para suportar enormes pressões, em busca de uma resposta para esse mistério. E a busca parece ter sido frutífera.
A resposta está na estrutura altamente sofisticada dos dentes, que é a responsável por mantê-los íntegros. "Os dentes são feitos de um material compósito extremamente sofisticado que reage de forma extraordinária quando submetido a fortes pressões," explica o professor Herzl Chai, principal autor do estudo.
Fibras sintéticas
Uma curiosidade é que o professor Chai não é dentista - ele é engenheiro aeronáutico. E ele tampouco começou a pesquisar o esmalte dos dentes por acaso - seu interesse está no desenvolvimento de materiais que sejam mais leves e mais resistentes, superiores aos compósitos e fibras de carbono atualmente utilizados nos aviões mais modernos.
A indústria aeroespacial e automotiva usa materiais sofisticados para suportar grandes pressões e evitar que as peças se quebrem sob impacto. Por exemplo, os aviões mais modernos estão sendo fabricados com materiais compósitos formados pela justaposição de camadas de fibras de vidro e fibras de carbono, coladas por uma resina.
Apesar do apelo high-tech desses aviões e da estrutura dos carros de Fórmula 1, esses materiais de última geração não se comparam com o esmalte dos nossos dentes quando o assunto é a resistência. Mas os resultados da pesquisa do grupo do professor Chai poderão ajudar a diminuir a distância que os separa.
Tecido em forma de onda
Nos dentes, as "fibras" não são dispostas na forma de uma rede, como nos compósitos de fibra de carbono - elas são tecidas na forma de ondas. Há hierarquias de fibras e matrizes arranjadas em diversas camadas, ao contrário das camadas de espessura fixa dos compósitos usados nos carros e nos aviões.
Quando é submetida à pressão mecânica, essa arquitetura ondulada não oferece um caminho óbvio para que o estresse se espalhe, o que resultaria na sua quebra imediata naquela direção. Em vez disso, o estresse se espalha de forma mais ou menos aleatória, criando microfissuras que absorvem a pressão em conjunto, evitando rachaduras maiores e quebras.
Os pesquisadores afirmam que, ao desvendar essa estrutura, assim como entender o seu funcionamento, eles agora terão condições de projetar materiais sintéticos muito mais resistentes do que os atuais, incluindo compósitos para uso aeronáutico, que serão mais resistentes e poderão ainda mais leves do que os atuais.
Autocicatrizante
O dente tem uma vantagem adicional difícil de equiparar: ele é capaz de se recuperar das microfissuras. Mas os engenheiros estão trabalhando também nesse caminho - outras pesquisas já demonstraram que é possível incluir a autocicatrização até em metais.
Embora a criação de carros e aviões autocicatrizantes seja um objetivo distante no futuro, esta pesquisa permitirá que os engenheiros comecem já a desenvolver materiais significativamente mais resistentes do que os atuais, ainda que não tão duráveis quanto o esmalte dos nossos dentes.

domingo, 4 de setembro de 2011

It's Music (62): Sol de Primavera

E para darmos as boas vindas ao mês da Primavera, vamos fazer uma sessão dominical com canções românticas e setembrinas.  Abrindo o cardápio, o fabuloso Beto Guedes com Sol de Primavera.  Deixem o coração bater mais forte e a mente volitar nas ondas do Amor!!!






quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (69): Novidades da Internet - parte 04 - Internet das coisas

Dando continuidade ao papo da terça passada, leiam mais este artigo e ponderem.  Daí vamos dar uma considerada na possibilidade de uma imersão mais intensa em ambientes virtuais e em paralelo termos a Internet como algo além dos dispositivos que consideremos como tradicionais hoje.  O resultado?  Pois é...


Internet das Coisas ganha linguagem e site de aplicativos

Até agora, a Internet tem sido uma arena reservada para as pessoas.  Mas agora mais e mais objetos físicos estão sendo conectados à Internet: lemos e-mails em nossos celulares, nossos medidores de eletricidade podem ser lidos automaticamente, monitores de pulso e tênis de corridas publicam informações sobre nossas atividades diárias diretamente nos nossos blogs.




Os eletrodomésticos e os sistemas das nossas casas inteligentes são os próximos da fila.  Um despertador não está mais limitado a tocar uma campainha - ele pode também ligar a máquina de café, acender as lâmpadas do quarto e ser programado pela Internet.  O fato é que, cada vez mais, os objetos que as pessoas usam no seu dia a dia têm capacidade para serem conectados à Internet.  Mas o que é necessário para garantir que a Internet das Coisas opere da forma mais eficiente possível?

Há grandes desafios. Um deles é encontrar soluções efetivas para que produtos diferentes trabalhem em conjunto ou, pelo menos, em harmonia.  Atualmente não existem ferramentas padronizadas ou plataformas de distribuição nesta área.  É nisto que está trabalhando um grupo de pesquisadores noruegueses.  Em um projeto de pesquisa chamado Infraestrutura para Serviços Integrados (ISIS - Infrastructure for Integrated Services), eles criaram uma plataforma para desenvolvimento e distribuição de aplicativos pela Internet das Coisas.  A plataforma inclui uma ferramenta de programação para desenvolvedores, chamada Arctis e o site ISIS Store, para download de aplicativos, inspirada na Apple Store.

Já há vários aplicativos para download gratuito no site, mas os desenvolvedores acreditam que a plataforma inteira só irá decolar se os usuários começarem a concordar em pagar por eles - isto é essencial para que os desenvolvedores se interessem em "programar coisas".  Tudo começa com uma nova linguagem de programação, voltada para fazer programas para as coisas da Internet das Coisas. 
A linguagem Arctis foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.


"Objetos 'inteligentes' e aplicativos do dia a dia frequentemente precisam ser conectados a diferentes sensores e outros componentes e serviços de comunicação. Ao mesmo tempo, eles precisam responder rapidamente às mudanças e as ações dos usuários. Isto requer um controle muito bom da concorrência no sistema, o que pode ser difícil de conseguir com a programação normal," explica Frank Alexander Kraemer, um dos desenvolvedores da linguagem Arctics.  O Dr. Kraemer acredita que a ferramenta irá tornar mais fácil o processo de criação de novas aplicações, de sua adaptação às aplicações existentes e da atualização de software quando necessário.  "A criação de um aplicativo simples com Arctis pode ser tão fácil como encaixar dois blocos de montar, mas aplicativos mais avançados também podem ser criados, dependendo do que você está precisando," continua o pesquisador.

Para que esses aplicativos e os próprios 'objetos inteligentes' conversem entre si os pesquisadores criaram o ICE (ICE Composition Engine).  "É o sistema colaborativo ICE que irá reger a coisa toda e permitir que os objetos falem uns com os outros," explica Martin Reidar Svendsen, outro membro do grupo.  O ICE pode tanto gerenciar a comunicação entre objetos em sua casa quanto manter o controle de todas as atualizações de software e hardware.

O sistema é instalado usando um modem, um decodificador ou um adaptador, fornecendo ao usuário um gateway local que garante que a Internet das Coisas continue a funcionar mesmo quando o usuário estiver offline.  Todo o projeto tem um direcionamento eminentemente prático: o protótipo está sendo bancado pela empresa de telecomunicações norueguesa Telenor, que pretende fazer com que a ideia decole imediatamente.

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Que tal pensarmos um fórum para debater esses assuntos, hein designers?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Design está aqui (19): Vídeo sobre Cores & TCC Redes Sociais

No post de hoje, eu apresento prá vocês um vídeo sobre cores com uma proposta inspiracional.  Assistam e extraiam dele aquilo que acharem supimpa.  Na sequência um trabalho de TCC sobre Redes Sociais que pode ajudar você a usar melhor esse potencial comunicacional.


Summadayze Colourfornia


Summadayze Colourfornia from Nick Thompson on Vimeo.



Como acabar com a sua empresa com apenas 140 Caracteres

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (68): Novidades da Internet - parte 03 - Rede baseada na Natureza

Numa época de fervilhante pensamento ecológico e cuja evolução tecnológica caminha a passos exponenciais, nada como combinar ambas as vertentes para obtermos uma inovação que poderá beneficiar o mundo inteiro.

Internet precisa imitar natureza para acompanhar super crescimento

A internet precisa de uma revisão geral.  A opinião é do prof. Antonio Liotta, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda.  Liotta acredita que a solução reside nas redes inteligentes capazes de aprendizagem, inspiradas em parte pela natureza, o que inclui as formigas, as abelhas e o cérebro humano

O tráfego de dados na Internet cresceu por um fator de 15.000 nos últimos 15 anos. Mas, ao longo desse mesmo período, não houve nenhuma atualização significativa da própria internet: os pacotes de dados ainda são transportados do mesmo jeito, seguindo fórmulas que, segundo Liotta, dificilmente poderiam ser chamadas de inteligentes.  Mas isso precisa mudar rapidamente, diz ele, porque o crescimento da internet será ainda maior no futuro próximo por causa de tendências como a emergência dos vídeos em HD, da computação em nuvem e da "Internet das Coisas".

Ao longo dos quinze anos estudados por Liotta, o número de usuários da internet passou de 36 milhões para 2 bilhões.  Como a população da Terra se aproxima dos 7 bilhões de pessoas, isso significaria uma queda na taxa de crescimento futuro da internet?  Não, simplesmente porque a grande horda de futuros novos usuários da internet não consistirá de pessoas, mas de coisas.  Equipamentos e sistemas serão cada vez mais conectados. E os PCs e smartphones de hoje em breve serão seguidos pelos carros, geladeiras, termostatos, sensores médicos, sistemas de segurança e até mesmo brinquedos, para citar apenas alguns exemplos.

Isso vai transformar a internet naquilo que já está sendo chamado de a "Internet das Coisas", onde os usuários serão objetos com identificação única.  Com isto, o número de dispositivos conectados atingirá rapidamente a casa dos bilhões, levando a novos fluxos de dados de tamanho fenomenal.  Isto virá se somar a todo o tráfego extra de dados causado pelo aumento do uso de streamings de vídeo de alta qualidade - sem contar o aumento do número de usuários que passam a postar vídeos, devidamente munidos de suas câmeras HD.

Há também a tendência para a nuvem de computação: pessoas e empresas não mais comprarão hardwares e softwares caros, eles usarão sistemas de terceiros aos quais estarão conectados pela internet.   Apenas um exemplo disto são todas as ferramentas oferecidas pelo Google. Como resultado, o tráfego de dados que anteriormente esteve restrito aos muros de sua casa ou escritório será cada vez mais transportado através da internet.

Mas até agora só falamos sobre fatores de crescimento de coisas que já conhecemos, adverte Liotta.  Quem saberia falar sobre as novas aplicações que ainda estão por surgir, trazendo com elas um tráfego de dados ainda maior? - apenas como lembrete: há sete anos, o YouTube não existia.  Liotta então se expressa mais claramente: os protocolos de rede que controlam o tráfego de dados hoje, tanto em sentido literal quanto figurado, pertencem ao século passado.  Logo se alcançará um ponto quando eles já não conseguirão lidar com o crescimento do tráfego de dados.

Para o pesquisador, a internet já é atualmente muito mais complexa do que o cérebro humano. Mas o protocolo que ela usa é muito mais simplório. Por exemplo, todos os pacotes de dados na internet são tratados da mesma forma: um streaming de vídeo têm exatamente a mesma prioridade que um e-mail.  E, enquanto não importa muito se um e-mail levar um minuto para chegar ao seu destino, uma diferença de menos de um segundo em um fluxo de vídeo é suficiente para causar irritação.  Um problema adicional é que o transporte de dados está longe de ser perfeito: atualmente, 1 em cada 10 pacotes de dados nunca chega ao seu destino, e tem de ser reenviado.

Então as coisas têm que mudar. Mas como?  Liotta acredita que a solução está nas "redes cognitivas" redes inteligentes, capazes de aprendizagem.  Uma das coisas das quais ele tira sua inspiração é o conhecimento sobre as redes biológicas e neurais, que são o resultado de milhões de anos de evolução.  Por exemplo, um fator comum entre as redes evoluídas naturalmente é a utilização de percursos curtos, para que os dados não precisem passar por mais do que um punhado de nós para chegar ao seu destino.  Pode-se recorrer a diferentes domínios do conhecimento para criar melhores protocolos de rede. A auto-regulação, ou "redes autonômicas" é uma delas.  Um bom exemplo é o sistema nervoso autônomo humano, que controla as funções fisiológicas inconscientes, sem necessidade de qualquer intervenção consciente - a respiração e os batimentos cardíacos, por exemplo.

Outra fonte é a "aprendizagem de máquina", em que os sistemas são programados de tal forma que eles aprendem a desempenhar melhor as suas funções através de tentativa e erro.  Outra área na qual as soluções podem ser encontradas é nas redes biologicamente inspiradas.  Como a natureza organiza as redes? Um exemplo é a maneira pela qual as abelhas e formigas são capazes de navegar. E a maneira pela qual todos os vagalumes entram em sincronia, acendendo ao mesmo tempo. Estes também são exemplos de estruturas de rede.

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Quando me lembro de um certo episódio, ocorrido em 2000, quando disse em um restaurante da COPPE que um dia teria o meu próprio canal de vídeo pela Internet, alguns engenheiros caíram na risada - um deles, literalmente, sentou no chão para rir - e hoje o que temos aí a disposição de qualquer um?

Então considere com atenção as possibilidades que se desenham, inclusive aquelas que para uma mente menos flexível possam parecer impossíveis.  Se você tiver essa postura poderá adquirir vantagens nas mudanças que estão por vir.  Lembrem-se: quem vê o invisível pode fazer o impossível.

domingo, 14 de agosto de 2011

It's Music (59): O Oitavo Homem

No domingo passado, conversava eu com um amigo sobre um desenho animado da nossa infância, cujo herói, uma espécie de ciborgue, fumava uns cigarrinhos para aumentar suas capacidades (???).  Posto agora nessa coluna musical a sua abertura para os mais jovens e também para a velha guarda matar a saudade.



sábado, 13 de agosto de 2011

Birinight Oil (55): Telefone sem fio

E eis que as simpáticas velhinhas dão uma aula de comunicação!


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Outro Mundo (43): Master Ricky e uma nova exposição a caminho!

Em agosto de 2007, tive a honra de fazer uma vernissage da primeira exposição brasileira de artes plásticas que ocorreu simultaneamente no mundo físico (Centro Cultural dos Correios/RJ) e no virtual, no caso o Second Life, na Galeria Pérola Negra da Universidade do Brasil Virtual.

O artista em questão foi o meu Mestre e amigo Ricardo Newton, professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.  Depois desta fizemos mais duas, sendo que uma delas a primeira a ter uma vernissage física e virtual simultânea.

Agora estamos novamente preparando mais uma traquinagem, que logo, logo será contada por aqui.  Fiquem com as fotos do avatar do Ricardo, o Master Ricky Enoch, em visita ao clube AVATAR Bossa Nova & Jazz Lounge para conhecer o espaço.








quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (67): Novidades da Internet - parte 02 - Recorde de velocidade!

Enquanto que por aqui a Banda Larga ainda é uma anedota, em outros países a coisa vem sendo levada muito a sério.  Torço para que sirva de incentivo para o Governo Federal realmente investir e administrar o que lhe compete para que toda a população brasileira possa usufruir de algo que é indispensável para a consolidação do pensamento de inovação que vem sendo apresentado à sociedade.

Batido recorde mundial de velocidade na transmissão de dados

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha, conseguiram codificar dados a uma taxa de 26 terabits por segundo, em um único feixe de laser, transmiti-los a uma distância de 50 km, e então descodificá-los corretamente.  Este é o maior volume de dados já transportados por um único feixe de raio laser.  O processo desenvolvido pelo grupo permite transmitir o conteúdo de 700 DVDs em apenas um segundo, ou transmitir até 400 milhões de chamadas telefônicas ao mesmo tempo.

Com este experimento, a equipe do professor Jürg Leuthold bateu seu próprio recorde de velocidade de transmissão de dados, obtido em 2010, quando eles superaram o limite mágico de 10 terabits por segundo.  O novo sucesso do grupo foi obtido graças a um novo processo de decodificação de dados.  O método de decodificação opto-elétrico é baseado em um cálculo puramente óptico, a fim de quebrar a alta taxa de dados em taxas de bits menores, que podem ser processadas eletricamente.

A redução óptica inicial das taxas de bits é necessária, já que não existe nenhum método de processamento eletrônico disponível para uma taxa de dados de 26 terabits por segundo.  Para codificar os dados, a equipe usou a técnica chamada multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM: orthogonal frequency division multiplexing), um processo que tem sido usado com sucesso em comunicações móveis. 
"Nosso resultado demonstra que os limites físicos ainda não foram ultrapassados mesmo com taxas extremamente elevadas de dados," disse Leuthold.

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Ok, agora vamos somar essa faixa de transmissão com a capacidade exponencial de processamento e, voilá!, olha a tão sonhada capacidade de criarmos mundos virtuais com a qualidade de Matrix já batendo na nossa porta...


Sistema T.AR.D.I.S. INOVA Design Fundamental (T menos 3)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Design está aqui (18): Cadeira Caveira & Cartazes de Super Heróis

Queridos designers em formação,

Já que o semestre está começando agora, que tal buscar inspirações variadas para fazer bonito nas disciplinas de projeto?  No post de hoje temos duas traquinagens supimpas, uma cadeira caveiruda e cartazes de famosos super-heróis numa linguagem visual muy interessante.


Cadeira Caveira
Eis aqui uma solução simples que pode causar um grande impacto, principalmente se puder contar com opções de customização.





Cartazes de Super-Heróis
Observem um caso excelente de representação gráfica simplificada e com resultados supimpas.  Que tal tomarem como base para exercícios semelhantes, dentro e fora do contexto de combatente do crime?




Gostaram?  Segura a peruca que ainda vem muito mais por aí!


terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Mundo do Futuro, hoje (66): Novidades da Internet - parte 01 - ZumbiNet

Deparei-me recentemente com essa notícia e a reparto com vocês, para que tenham a possibilidade de desenhar uma imagem mental do que é - ou pode ser - o ciberespaço onde cada vez mais viveremos, trabalharemos e nos divertiremos.

Descoberta rede de computadores zumbis praticamente indestrutível

Especialistas em segurança descobriram uma rede de "computadores zumbi" - também chamada de "botnet" - que infectou mais de 4 milhões de computadores e é quase "indestrutível".  A rede "botnet" - termo que define uma série de computadores infectados e controlados remotamente por meio de um vírus - conhecida como TDL, tem como alvo as máquinas que usam o sistema operacional Windows e é muito difícil de ser detectada e fechada.

O código que sequestra os computadores para o uso nessa rede se esconde em locais em que os programas de segurança raramente fazem buscas. Além disso, a rede é controlada com um sistema de criptografia criado exclusivamente para ela. Cerca de 4,5 milhões de computadores foram infectados por esta rede "botnet" nos últimos três meses, depois do surgimento de uma quarta versão do vírus TDL.  Recentes fechamentos de outras redes semelhantes fizeram com que os controladores da rede TDL a tornassem mais difícil de investigar.

Os pesquisadores Sergey Golovanov e Igor Soumenkov fizeram uma análise detalhada do vírus e escreveram um relatório para a companhia de segurança Kasperky. Segundo eles, as mudanças do TDL-4 fizeram com que essa versão do vírus seja a "ameaça mais sofisticada da atualidade".  "Os donos do TDL estão, essencialmente, tentando criar uma botnet 'indestrutível' que é protegida contra ataques, competidores e companhias de antivírus", escreveram os especialistas.

Recentes operações recentes e bem-sucedidas de companhias de segurança online e de ciberinvestigadores alvejaram as redes "botnet". Com isso, o nível de envio de spam caiu cerca de 75%, segundo análises da Symantec.  No caso das redes "botnet", além de permitir o uso remoto dos computadores infectados, os controladores dessas redes também roubam informações dos computadores das vítimas ou usam esses computadores para enviar spam ou fazer outros ataques.

O vírus TDL, por sua vez, se espalhou por meio de sites com armadilhas e infecta um computador ao explorar seus pontos vulneráveis. O vírus foi encontrado em sites de pornografia e filmes piratas, além de sites que deixam os usuários guardar vídeos e arquivos de imagem.  A maioria das vítimas do vírus (28%) está nos Estados Unidos, mas há também usuários infectados na Índia (7%) e na Grã-Bretanha (5%). Cerca de 3% foram encontrados na França, na Alemanha e no Canadá.

"Para todos os interesses e propósitos, (a TDL-4) é muito difícil de remover", afirmou Joe Stewart, diretor de pesquisa na Dell SecureWorks. "É, definitivamente, uma das 'botnets' mais sofisticadas que existe."  No entanto, toda a sofisticação da TDL-4 pode ajudar na tentativa de derrubá-la, segundo os pesquisadores da Kaspersky, que encontraram problemas em seu código complexo.  Os problemas permitem que os pesquisadores sondem as bases de dados, para saber quantas infecções do TDL-4 ocorreram, e também ajudam os especialistas a investigar quem são os criadores da rede.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Brasil, o País do Presente (82): Embrapii vai criar rede nacional de inovação para indústria

Vejam só que notícia alvissareira!  Parece que desta vez vamos mesmo engrenar uma quinta e mandar ver na highway do mundo desenvolvido. Já estava mesmo na hora do pequeno capital, aquele que entrava tudo com pequenos caixotes de mascates biscateiros, sair de cena e deixar a "gente grande" tocar o apito.

Embrapii vai criar rede nacional de inovação para indústria

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, assinou com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) um memorando de intenções para a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial (Embrapii).  Criada nos moldes da Embrapa, a nova empresa buscará promover a inovação na indústria com base em um projeto-piloto, para o qual foram convidados a participar o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Rio de Janeiro, e o Senai da Bahia.

O projeto da Embrapii conta ainda com parceria com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha, que mantém 60 centros focados em inovação e desenvolveu metodologia específica para a avaliação dos processos de inovação.  Na Alemanha, o governo controla o Instituto Max Planck, que coordena inúmeros laboratórios científicos de ponta. A ponte com a indústria, que cuida das inovações tecnológicas, é feita pelo Instituto Fraunhofer, também com diversos centros especializados.

A iniciativa da Embrapii foi anunciada durante o 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, realizado pela CNI em São Paulo.  A ideia da Embrapii é lastreada no sucesso da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que mantém 90 centros de pesquisa e construiu com isso uma vocação para aumentar a competitividade e eficiência do Brasil na agricultura.  "Nós precisamos criar uma instituição semelhante para a indústria brasileira", afirmou Mercadante em entrevista após a assinatura do memorando.

O ministro disse que a Embrapii parte da experiência de centros de excelência que já vêm fazendo um trabalho voltado à inovação, com foco no atendimento das demandas da indústria.  "O IPT, em São Paulo, faz um trabalho importante nessa área", afirmou. "Nós já estamos trabalhando com o IPT na área de gaseificação do etanol, que é uma das vertentes para aumentar a eficiência energética desse combustível", disse Mercadante.

O projeto da Embrapii conta com orçamento de R$ 30 milhões este ano para aplicação em custeio, segundo o ministro, valor que corresponde à participação do governo federal.  Mas o modelo de financiamento dos projetos de inovação contará com aporte de recursos da iniciativa privada e dos Estados. A necessidade de coalizão de recursos entre as partes ocorre porque a missão da nova empresa será atender à demanda de inovação da indústria, diretamente interessada na atuação da nova empresa.

A Embrapii funcionará como uma rede nacional de tecnologia que criará padrões para a certificação dos institutos e centros de pesquisa. Mercadante espera envolver até 30 institutos de pesquisa do País na expansão do modelo.  "Nós vamos buscar desempenho e resultados, queremos que os institutos ajudem a captar recursos privados para a inovação", afirmou.

Mercadante também disse que os projetos serão remunerados pelos resultados efetivamente apurados. Segundo antecipou o ministro, a Embrapii provavelmente será uma empresa pública de capital aberto, com predominância do setor privado na governança.  O diretor-presidente do IPT, João Fernando Gomes de Oliveira, disse durante a assinatura do memorando que o desenvolvimento da Embrapii será iniciado por meio de processo piloto: "No momento, estamos formalizando a parte contratual".

Oliveira acredita que em poucos meses o sistema estará funcionando. "A ideia é a de uma conexão melhor entre academia e empresa", afirma. A Embrapii vai colaborar para estabelecer uma ponte sobre os hiatos entre universidades e institutos de pesquisa e as empresas "com metodologia que envolve um contrato de gestão e dá flexibilidade para operação".  Além da área de biocombustíveis, que hoje é fundamental em inovação, a Embrapii deverá atuar com bionanotecnologia, energia fotovoltaica e eólica, tecnologia da informação e química verde, entre outras.

Neste último setor, por exemplo, já há uma tendência de substituição da nafta por combustíveis limpos, processo que é fundamental para o sequestro de carbono, permitindo agregar valores de sustentabilidade à indústria.

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Tudo indica que, nos próximos anos, poderemos ter resultados tão fantásticos no setor industrial quanto temos no de agronegócio, que graças à EMBRAPA assumiu a vice-liderança mundial na produção de alimentos.

domingo, 7 de agosto de 2011

It's Music (58): Moon River

Esta música pertence ao seleto rol de pérolas que brilham lá no fundo d'alma, principalmente quando entoadas por menestréis de alto quilate como veremos a seguir.  Com vocês, abrindo a nossa coluna musical deste semestre, Moon River com Frank "The Voice" Sinatra.  Enjoy, my people!




Agora, com Louis Armstrong




Outra versão, com Andy Williams




Agora, uma mais recente, na voz de Elton John




Com Barbra Streisand, uma baita diva




Até Audrey Hepburn mandou ver nessa canção




Falando em diva, saca só essa versão com a Sarah Brightman




E Katie Melua



E para encerrar, com o maravilhoso Henry Mancini.




Para vocês, que possuem um coração romântico como eu, que a lua brilhe e acalente vossos sonhos e amores.  Um beijo do Anjo!




sábado, 6 de agosto de 2011

Birinight Oil (54): O primeiro milagre de Amy Winehouse

E não é que a doidivanas-cachaceira-cheiradora-de-pó-e-quetais já está promovendo milagres, mal chegou às plagas do além-túmulo?  O primeiro deles, dizem os fiéis, foi fazer a irmã mais velha do Mumm-Rá, a ancestral doidivanas Velha Ficha, digo, Vera Fisher, ir prá reabilitação por "vontade própria".  O que mais virá por aí?


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Outro Mundo (42): AVATAR BOSSA NOVA & JAZZ LOUNGE - Festa de Aniversário

Queridos leitores,

Esse negócio de ficar viajando entre os mundos e conhecendo pessoas de todos os lugares acaba mesmo abrindo a mente e o coração da gente.  É gratificante conviver com pessoas que trilham suas vidas em consonância com uma cultura colaborativa, unindo esforços para a criação de um futuro melhor para todos.

Na quarta feira da semana passada, em comemoração ao 3o aniversário de inauguração da primeira versão do meu clube AVATAR Bossa Nova & Jazz Lounge, eu fiz uma reunião para amigos na edição mais recente, que será oficialmente inaugurada em breve.  Foram 3 horas de festa, com muita Bossa Nova e uma boa dose de Raggae.




A abertura ficou por conta do meu avatar, Archanjo Arcadia, que tocou várias músicas no piano, dentre elas o hit Teresa da Praia, imortalizado nas vozes de Lúcio Alves e Dick Farney.



Amigos antigos, amigos novos, amigos designers, amigos publicitários, amigos estudantes de Design, amigos DJs, amigos artistas, amigos de todos os matizes e amigos dos amigos vieram para prestigiar o momento
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Sunset Quinnell, curadora da Ice Caverns Gallery, que deu a maior força prá festa e ainda trampou como DJ da fase de Bossa Nova!



Cullum Writer, fotógrafa e artista SL que desde o início deu a maior força pelo retorno do clube e mandou ver na decoração supimpa de alguns espaços.



Abel Paulino, videomaker porreta e raposa traquinas, veio usando o seu mais novo terno Armani, para mostrar o quanto é elegante e charmoso para as damas presentes ao convescote.







Tassiane Oliveira e Henrique Rossato, designers em formação do curso do UniFOA, de Volta Redonda, vieram conhecer o clube e ver como ficou o Bar Cuba Libre, sede do projeto Yellow Submarine - Conclaves Criativos no Ciberespaço e sede virtual do coletivo CMYK, de onde nossos projetos traquinas serão gerenciados.





Até a Mulher-Gato apareceu prá dar uma palhinha no piano, tocando blues e jazz e cantando o Parabéns Prá Você com aquela voz de Marilyn Monroe.



E a festa terminou com um show de sapateado de Cullum Writer e Archanjo Arcadia em cima da tampa do piano, tão bacana que deixaria Fred Astaire e Ginger Rogers de queixo caído.

A inauguração para o público será agora no mês de agosto, com exposições de trabalhos de Design, Artes Plásticas e alguns projetos do CMYK.  Preparem-se, pois uma nova aventura se inicia!  Um beijo do Anjo!



SEM LIMITES PARA ENSINAR / MOYA - ESCOLA DE AVENTURA

CRIATIVO E INQUIETO (uma combinação muito interessante...) Quando eu me mudei do Rio de Janeiro para Brasília, em 2016 , imaginava ...